Amor além do tempo [Spin-off - CONCLUÍDO]

24.

Algum tempo depois
Seis meses de namoro
Luna PoV

- Vai, Dante, são seis meses, nós precisamos fazer alguma coisa pra comemorar

Eu digo, virada pra ele, no banco do carona do carro que ele ganhou depois que tirou a habilitação, eu ainda sou doida por dirigir, mas deixo o Dante me levar por ai, de vez em quando, estamos parados na frente da minha casa, depois que viemos do cinema

- Você mesmo que disse que não queria ficar sempre comemorando pra não perder a magia das datas especiais

O Dante diz com um sorriso

- Eu seeeeeei, mas seis meses é especial, metade de um ano

- Tá bom, o que você quer fazer?

- Sei lá, uma coisa que vire tradição e a gente faça pra sempre

- Sem pressão, né?

Ele diz rindo

- Ah, eu só quero que seja legal e que tenhamos uma história boa no futuro pra contar

- Eu acho que ninguém vive alguma coisa pensando que vai se tornar uma história boa, só vive

- Aí, Dante, para de analisar as coisas, só vamos fazer alguma coisa amanhã

- Tá, vamos pensar em alguma coisa e amanhã a gente resolve

Eu suspiro e encosto no banco

- Parece até que você não se importa

O Dante solta o cinto, se inclina pra mim e segura meu rosto entre as mãos

- Não diga isso, minha linda, você sabe que eu me importo

Eu sorrio e nos beijamos, nos últimos tempos, esse beijos tem ficado cada vez mais intensos, mais próximos, mais palpáveis e eu sempre termino querendo mais, no final do beijo, nós nos olhamos profundamente e eu digo de uma vez o que estou pensando

- Vamos sentar no banco de trás?

O Dante ergue a sobrancelha

- Aqui? Na frente da sua casa?

Eu sorrio

- Meu pai tá no restaurante

O Dante sorri e abre a porta pra sair do carro, eu corto o caminho e passo por entre os bancos, ele entra pela porta de trás e voltamos a nos beijar, as mãos do Dante passeiam pelas minhas costas, minhas pernas e mesmo que por cima da roupa, eu sinto como se cada parte de mim que ele toca, esquentasse de um jeito delicioso, nós temos ido cada vez mais longe, por assim dizer, nessa pegada mais intensa e eu sempre fico pensando quando vamos de uma vez até o fim, eu afasto o cabelo e o Dante beija meu pescoço, eu me arrepio inteira com a sensação da língua dele na minha pele, seguro o cabelo dele e inclino ainda mais a cabeça, meu coração bate rápido, eu vou deitando no banco e o Dante por cima de mim, voltamos a nos beijar e eu sinto algo úmido entre as minhas pernas, o Dante se mexe devagar e eu posso sentir o quanto ele está excitado, eu só queria estar em outro lugar agora, então ouvimos o celular dele tocar, paramos o beijo devagar e levantamos, o Dante alcança o celular, volta a sentar do meu lado e eu respiro devagar, tentando recuperar o fôlego, ele também respira fundo antes de atender

- Oi, mãe

É a tia Jo, enquanto o Dante fala com ela, eu viro pra ele e dou pequenos beijinhos no pescoço dele, ouço ele concordando com o que ela tá dizendo, paro, olho pra ele que está de olhos fechados, tentando se concentrar, eu sorrio e volto a beija-lo