espero que gostem! boa leitura! comentários sempre bem vindos! ♡
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— Prometo que vai ser de levinho!
Adrien murmurou, aproximando-se da noiva de vinte e sete anos, que esparramava a colher recheada de doce nos lábios rosinhas.
— Não! — Ela manteve o bico. — Você é mau!
Adrien riu, e colocou a mão sobre a barriga redondinha de Marinette. Os cinco meses de gravidez caiam como uma luva a mulher tão bela e que ele tanto amava! Dedilhou a pele esticada para servir com casulo para seu filho e sorriu.
— Viu, filho... — Olhou-a. — Mamãe acha que sou mau! Que calunia! Só por que não comprei mais uma Nutella!
Marinette revirou os olhos, voltando a recostar-se no sofá fofinho. O beicinho continuava nos lábios rosados, os braços cruzados elevando os seios. Adrien sentou-se no chão, jogando a cabeça para trás e observando-a com os olhinhos pidões que sempre a ganhavam
— Para com isso! — A azulada lutou contra o instinto de jogar a bendita almofada largada no canto e esfrega-la no rosto do maior, que ainda continuava com aqueles olhos de bebê. Desviou o olhar, de um modo petulante e ranzinza.
— Amor! — Adrien disse manhoso, arrastando o apelido com a voz mansa. — Para com isso!
— Não me imita, filho da mãe! — Ela virou o corpo, olhando-o com um daqueles olhares que amedrontavam os vilões em suas épocas de heróis. — Estou um pouco enferrujada, mas ainda tenho minhas habilidades de Ladybug!
— Sei muito bem disso... — Ele girou o corpo, deixando-o frontalmente ao da amada. Aproximou o rosto do dela. — E usa muito bem essas habilidades na cama...
— Adrien! — As bochechas ficaram rosadas. — Não diga isso perto do bebê!
— Ah, amor! Ele nem deve ouvir ainda. — Deu-a uma de suas piscadelas. — E... bem... estou sendo verdadeiro...
— Está sendo até demais. — O beicinho voltou aos lábios da garota.
Adrien não se conteve. Aproximou o rosto ainda mais e... nhac!
Mordiscou os beiços unidos que davam origem aquele biquinho com uma delicadeza gostosa, esfregando a língua molhadinha sobre eles em seguida. Marinette empurrou-o ao perceber a jogada do maior, fazendo com que o loiro caísse sentado no chão, gargalhando.
— Adrien Agreste! — Ralhou. — I-Isso... foi desonesto!
— Desculpe, princesa, é que você fica tão fofa com esse beicinho! Dá vontade de desmancha-lo para que você faça outro e ficamos a noite nesse vai e vem.
— Ai, Agreste! — Soltou um suspirinho resignado, desfazendo a careta. — Eu até tento ficar com raiva de você, mas é impossível!
— Eu sei que sou um doce, meu amor... — Voltou a encostar-se perto do sofá. — E que você também não sabe lidar comigo. Sou um gatinho deveras fofo e manhoso que você ama e protege com todas as forças, não é?
Ela revirou os olhos com tamanha lentidão.
— Se você acha... — Puxou o rosto dele, distribuindo selinhos delicados pela cútis fofa do aloirado. — Mesmo assim, vai dormir no sofá hoje.
— Por que? — Dessa vez, fora a vez do loiro assumir um beicinho. Marinette riu, mordiscando os lábios do mesmo, como ele fizera com ela.
— Porque gatinhos que mordem as donas merecem uma punição. — Piscou para ele, com um sorrisinho de canto enquanto se levantava. — Boa noite, gatinho.
[...]
— Adrien?
O loiro abriu os olhos ao ouvir a voz suave da mestiça. Sorriu ao ve-la no canto do arco que levava ao corredor.
— Hmmm, princesa?
— Vem... só consigo dormir com meu gatinho preferido do meu lado.
O maior soltou um sorriso enorme, antes de se levantar e ir até ela.
— Fico feliz em ser o seu gatinho preferido... — Deu-a um beijo estalado na bochecha. — E vou ficar ainda mais feliz com você dormindo pendurada em mim.
— Chato...
— Seu chato, princesa... — Roçou a ponta do nariz ao dela. — E se fizer outro beicinho, juro que vou te morder...
