VI

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Boa leitura!!

Xx

...

Harry acordou meio zonzo no dia seguinte. Ele lembrava muito pouco do dia anterior, apenas do calor de Louis recebendo-o, seu membro afundando na bunda grande do menor, o menino gemendo manhoso contra sua pele, seus corpos movimentando-se devagar contra o outro, as respirações entrecortadas, Louis gozando contra seu abdome e ele vindo em seguida, ainda estocando forte dentro do garoto em cima de si.

O pequeno corpo que agora o abraçava, ainda era o mesmo Louis da noite passada. Ele ficou aliviado, como se aqueles braços ao redor de si, as pernas enroladas nas suas, fossem o suficiente para protege-lo de todo o resto. O livro de poemas estava na mesa ao lado, encarando-o como se ansioso por ser lido. O rosto de Tomlinson estava entre os cachos longos por seu pescoço, o nariz encostado no início de sua espinha, a respiração aquecendo e arrepiando a pele de Harry ao mesmo tempo.

Ele mexeu seus pés contra os do cacheado, levantando suavemente a coberta, um sopro de ar frio alcançando seus corpos.

- Você pode ler pra gente, se quiser, mas está proibido de se mover tão cedo em um sábado. - A voz suave de Louis vibrou em sua pele.

Harry olhou o relógio na parede marcando algo depois das oito. Ele mergulhou no abraço e voltou a dormir.

Acordou novamente mais tarde, ainda na mesma posição que passaram a noite, a ressaca fazendo sua cabeça doer, a boca seca. Ele virou de frente para Louis, passou os braços por seus ombros e puxou a coberta fina para cima novamente. Ele sentiu Tomlinson se mexer em seus braços e o apertou forte.

- Indo embora? - Perguntou sem abrir os olhos.

- Hum... não?

- 'Kay.

Ele virou o corpo por cima do menor, prendendo-o embaixo de si.

- 'Arry, você está me sufocando.

- Shh. - E ele deu o assunto por encerrado.

Mas sua cabeça ainda doía e sua bexiga choraria se pudesse. Ele passou longos minutos em cima de Louis, até desistir de lutar contra seu organismo. Levantou e caminhou até o andar de baixo, apenas de boxer, para tomar algum remédio. Harry sentou no balcão e esfregou os olhos, ressacado. Ele lembrou de Louis em seu quarto e lembrou que, para o menino, sua mãe poderia estar em casa.

Styles encheu um copo com água e bebeu, tomando alguns comprimidos que funcionavam para ele. Em seguida, ligou a cafeteira e colocou torradas para tostar. Só o cheiro do pão aquecendo aumentava sua náusea. Arrumou um prato com uma xícara de café e o copo de água. Tudo equilibrado, ele subiu novamente. Louis estava sentado na cama, uma carteira de cigarros e um isqueiro na mesa, os quais ele olhava fixamente.

- Anne não está em casa, para o caso de querer descer - Louis o olhou, parecendo meio perdido. Harry percebeu que ele talvez entendesse sua fala como um convite para se retirar, por isso, colocou o prato em sua frente e se remendou - Sabe, para o caso de querer fumar. Fiz café. Você sempre gostou bem doce, espero que ainda seja assim.

Eles se encararam um pouco, seus silêncios conversando, tantas palavras pairando sem realmente serem ditas.

...

Agora que ele estava sóbrio, Louis ficava revivendo seus momentos com Harry como um loop em sua mente. Eles passaram um longo sábado juntos. Ele desceu para fumar e terminar seu café e depois voltou. Harry lia, seu corpo seminu enrolado na coberta fina em cima da cama. O menor pensou que poderia ficar ali para sempre.

CRY ALL OVER YOUR BODY | l.s. ficOnde as histórias ganham vida. Descobre agora