Capítulo 19

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Bailey May

Minha cabeça já estava girando, via tudo turvo. Savannah não parava de falar,reclamava de tudo e não parava de dizer o quanto amava o estúpido noivo. A minha ideia era só tomar alguns drinks, mas a gente tá se divertindo tanto, que eu já perdi a conta de quantos copos já virei. 

 — Pepeeee, vamos cantar, por favor. — ela fez cara de cachorrinho. 

— Eu não sou o Pepe, Savannah . Meu nome Bailey é , criatura! — revirei os olhos. Era a terceira vez que ela se confundia. 

— Que se foda! — ela se levantou e sentou no meu colo. — Por favor, eu quero muito cantar, vai ser divertido. Olha o nosso público, todos estão esperando a nossa belíssima apresentação. — ela falou tudo embolado.

Olhei em volta e o bar estava cheio, parece ser uma boa ideia. Savannah tem razão,todos estão esperando pela nossa apresentação. 

Tirei ela do meu colo, e fomos em direção ao cara alto careca, aquele que ignorou a Savannah. 

— Senhor? — Me apoiei na Savannah para não cair. — Nós queremos cantar. — sorri amarelo para Savannah, que estava com olhos inchados de tanto chorar. 

O homem olhou para nós com nojo e desprezo, e então falou com sua voz grossa e autoritária: 

— E qual música os pombinhos querem cantar? — sua voz carregava sarcasmo. 

— Eu quero cantar Macarena. — Savannah falou empolgada. O careca revirou os olhos e selecionou a música. 

Nós subimos no pequeno palco, onde tinha um telão do lado, para vermos a letra da música. O bar ficou colorido, com luzes azul e rosa. A atenção de todos veio para nós,alguns nos olhavam com curiosidade, outros com desprezo. Então a música começou a tocar e uma adrenalina começou a subir pelo meu corpo, e acho que em Savannah também. 

Mas acho que essa "adrenalina" é vergonha. Que merda eu tô fazendo aqui em cima? 

 Dale a tu cuerpo alegria Macarena
Que tu cuerpo es pa' darle alegria y cosa buena
Dale a tu cuerpo alegria, Macarena
Hey Macarena

 Dale a tu cuerpo alegria Macarena
Que tu cuerpo es pa' darle alegria y cosa buena
Dale a tu cuerpo alegria, Macarena
Hey Macarena 

Savannah cantava tudo desafinado, não sabia se ria ou cantava junto, então do nada ela começou a dançar e eu fui na vibe dela. A gente dançava e ria do nosso jeito desengonçado de dançar. 

O cara careca olhava pra gente tentando ficar sério, mas não é que o ogro sabe sorrir. E o pior que não era só ele, as pessoas que estavam no bar estavam afastando suas mesas para dançarem junto com a gente. 

— Agora é a vez de vocês. — Savannah gritou empolgada. E todos cantaram em união: 

— Dale a tu cuerpo alegria Macarena
Que tu cuerpo es pa' darle alegria y cosa buena
Dale a tu cuerpo alegria, Macarena
Hey Macarena! — A última parte eles gritaram, enquanto colocavam a mão na cintura e rebolavam 

Mas uma coisa que não era para acontecer, acabou acontecendo. Savannah veio em minha direção e me puxou pelo braço, não entendi direito o porquê dela fazer, só fui entender quando os seus lábios se uniram com os meus.

O beijo era envolvente, quente. Tinha necessidade, era um beijo de urgência. Ela me puxava para mais perto, enquanto eu tentava ir para trás. A imagem da Sabina passou pela minha cabeça. Então eu afastei ela com certa brutalidade.

Que porra eu tô fazendo? 

— Você é maluca? Eu sou louco pela Sabina. — Eu falei segurando o seu braço. Mas minha voz saiu abafada, pois o pessoal continuou cantando, não se importando com o nosso beijo. 

Noivo De Aluguel // SABILEY Where stories live. Discover now