Frederick

191 11 5
                                    

#Ouça e divirta-se lendo.

Faith

- Com o que você precisa de ajuda? - Perguntou Julio pela manhã. Ele estava logo atrás de mim segurando a borda da pia não me deixando sair, ele beijou meu pescoço me fazendo ficar arrepiada ele sempre ria de fazer isso comigo. Esse seria meu primeiro almoço oficial na minha própria casa. - Sra. Moore você não me respondeu.

- Eu conheço sua ajuda, Sr. Moore. E nesse momento estou interessada no nosso almoço, você aquele almoço que vem meu pai e minha mãe, eu gostaria que eles não nos pegassem em uma situação, digamos, constrangedora. Não como o da ultima vez.

- Certo, tenho um disco especial para você querida. - Quando a música começou a tocar eu comecei a rir. Tive algumas experiencias de Julio dançando mas eram meio constrangedores. - Vem amor, dança comigo. - Ele me puxou para perto.

- E o almoço? - Ele riu para mim.

- Eu faço tudo o que você quiser, vou te ajudar a fazer o almoço. - Então ele começou a cantar junto me apertando todas as vezes que eles diziam My Girl.

Então eu me pergunto como um dos dias bons podem piorar. O frango finalmente estava assando no forno e fomos tomar banho.

- Amor? - Ele disse entrando no banheiro do quarto. - Você ficaria muito brava se eu entrasse ai com você? - Ele pergunta mas eu já sei que ele estava tirando o pijama e entrando comigo.

- Ficaria. Meus pais não vão demorar para chegar. - Ele me abraçou e me beijou.

- Eu sei, mas sabe como é eu preciso estar com você agora. - Ele parou como se tivesse pensando. - Sabe eu estava me lembrando, de uma vez.

- Uma vez nossa? Ou uma vez com suas ex namoradas? - Eu pergunto levando minhas mãos para sua nuca.

- Só me lembro de vezes com você. - Ele agarrou meu traseiro me puxando mais para perto dele, me fazendo sentir mais de sua animação. - Lembra do Grand Cânion?

- Eu só tenho ótimas lembranças do Grand Cânion. - Senti meu rosto quente com a lembrança. - É uma pena que nós não estejamos lá. - Fiz uma pausa. - Eu quero muito, mas não queremos morrer queimados não é?

- Eu já estou queimando amor. - Sai do banho e fui me trocar. Meia hora mais tarde bateram na porta e foi ai que meu dia começou a desmoronar. Mamãe estava parada na minha com papai ao lado.

- Que bom que vieram. - Dei um abraço neles e eles entraram. Tem uma moça parada na frente da porta com um olhar meio perdido, ela tem a altura de mamãe e os cabelos são loiros. - Como posso ajudá-la?

- Acho que estou na casa errada. O Sr. Moore está? - Ela pergunta com incerteza. Tem uma criança olhando para mim com olhos tão esperançosos que sinto vontade de abraçar ela.

- Está sim. Só um momento vou chamá-lo. - Eu vou para o fim do pequeno corredor onde parece que papai e mamãe ficaram presos sem conseguir sair. - Amor! - Eu chamo e Julio aparece logo em seguida. - Tem uma moça querendo falar com você lá fora. - Ela da um beijo em minha testa e comprimento meus pais na passagem só que eles parecem tão estáticos que não se dão conta disso. Mamãe está tão pálida que tenho medo de estar doente.

- Sabrina? - Ele diz. - O que você está fazendo aqui?

- Você é meu papai?- Pergunta o menino de olhos grandes, sinto todo o sangue do meu rosto sumir.

Perdidos no Tempo - EM REVISÃO Where stories live. Discover now