XXIV

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Duas semanas se passaram após o sequestro de Rebeka. Ela, Léo e Oliver foram encontrados horas depois pelos policiais junto com Paulo.

Os três foram levados ao hospital e entre eles Léo estava gravemente ferido. - A luta com Casemiro foi demais para ele. – Pensou Rebeka.

Desde o momento em que recebeu alta Rebeka, todos os dias visitava Léo na esperança dele acordar. Sua família, as amigas, Oliver e seus colegas de trabalho principalmente Gabriela e da faculdade sempre a visitam e torciam para que o jovem Léo acordasse o mais breve possível.

Paulo e os demais lobos da cidade também vistam Léo e sempre se lembravam do quanto ele foi corajoso ao salvar Rebeka.

Eram 20:00 horas todos se foram, mas Rebeka recebeu permissão de ficar por mais meia hora a sós com Léo. Ela ficou ao seu lado na cama, segurando em sua mão e o olhava ansiosa. - A qualquer momento ele irá acordar. Léo é forte é um lobo muito forte para idade que tem. – Pensava Rebeka e no fundo mal via a hora de Léo abrir os olhos.

A porta do quarto se abriu, Rebeka continuava segurando a mão de Léo e o olhava com atenção, deitado sobre a cama do hospital com aparelhos ligados ao seu corpo.

Alguém se aproximava, mas Rebeka, não se importava com quem fosse, tudo que importava naquele momento era ficar ao lado e Léo. Um choro a trouxe de volta a realidade. Começou com um e logo e outro choro podia ser ouvido. Rebeka virou olhando na direção do choro e então começou a sorrir.

- O que os bebes da titia têm? – Disse ela com a voz um pouco rouca. – Mamãe não está alimentando vocês direito não é mesmo? Essa mamãe darei uns tapas no bumbum dela.

Mirela sorrio com o comentário de Rebeka. Ela estava usando um vestido amarelo com sapatos pretos e segurava um dos bebes no colo.

- Eles estavam preocupados com a titia principalmente com a carinha que ela estava fazendo agora pouco. – Disse Mirela com a voz de bebe.

- Isso mesmo estávamos preocupados com a titia. – A senhora Matilde estava ao lado de Mirela e carregava um dos gêmeos. Ela também usava um vestido, mas preto com sapatos da mesma cor. Quem olhasse para aquelas duas poderia pensar que elas eram mãe e filha pela maneira como estavam vestidas.

- Obrigada por vieram e por se preocuparem vocês quatro.

- Que horas são? – Disse uma voz que fez o coração de Rebeka parar por um segundo e depois voltar a bater. Não apenas o dela, mas o mesmo aconteceu com Mirela e a senhora Matilde.

Rebeka virou devagar e olhou na direção da voz surpresa.

- Que foi Re? E que cara é essa?

Sem pensar duas vezes Rebeka, se aproximou e abraçou Léo que com dificuldades retribuiu o abraço e ela começou a chorar.

- Ah... Léo...

- Ei Re... calma eu estou bem não precisa chorar.

- Vejo que o meu paciente favorito acordou! – Disse uma voz grave e autoritária na entrada do quarto.

Todos olharam para ela e observaram um médico parado. Léo o olhou atentamente e o doutor o olhava altura. Ele tinha a pele negra, era careca, com olhos castanhos escuros. Usava cavanhaque, estava usando roupas brancas, calça, sapatos, camisa e jaleco. Aparentava ter em trono de 30 a 40 anos, 1,80 ou 90 de altura. Corpo era musculoso suas roupas, pareciam que iram rasgar graças a sua grande massa corporal.

- Léo esse é doutor Xavier. Ele cuidou de você nas duas semanas que ficou inconsciente.

- Prazer em conhece-lo douto.... Espera ai! Como? É o que? Duas semanas inconsciente? – Disse Léo chocado com a revelação e todos assentiram.

Lobo UrbanoWhere stories live. Discover now