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Era Aula de Poções.
E claro que algo teria que acontecer na Aula de Poções, tudo de desastroso sempre acontecia em Poções (ou Defesa Contra as Artes das Trevas).
Slughorn realmente acreditava que colocar Potter e Malfoy como parceiros seria uma coisa boa. Obviamente não era desde que o caldeirão da dupla EXPLODIU E AGORA DRACO TINHA ORELHAS E RABO DE COELHO- e sim, era culpa de Potter.
— Oh meu Deus. — Slughorn riu divertido, o som vibrou por toda a classe junto com as risadas dos colegas de Draco. As orelhas longas e felpudas do Malfoy se mexiam indignadamente. — Você deveria ir até a Madame Pomfrey imediatamente, Sr. Malfoy. Harry, por favor, acompanhe-o até lá. — Ele acrescentou. Draco apressadamente juntou suas coisas e fugiu da sala, pelo som dos passos apressados atrás dele, Potter o estava seguindo para a Ala Hospitalar. Suas bochechas queimavam de vergonha enquanto alguns alunos que estavam vagando pelos corredores gelados o viram, rindo e sussurrando.
O loiro agarrou as alças da bolsa e manteve a cabeça baixa, Potter o segurou e puxou as mangas de sua capa para pará-lo.
— Ei. — Potter mordeu os lábios hesitantemente, olhando de um lado para o outro sem encontrar os olhos cinzentos.
— O quê, Potter? Se você não tem nada a dizer, então pode apenas me deixar em paz e me permitir ir até a Madame Pomfrey sozinho. — Ele retrucou.
— Você está bem? Além das orelhas de coelho, quero dizer. — O outro perguntou timidamente, ignorando o faro de que Draco tinha acabado de negá-lo. — Me desculpe, eu comecei uma briga boba e fiz com que nossa poção explodisse, eu não queria. — As grandes orelhas de coelho do loiro balançaram em irritação.
— Estou bem, Potter. Não estou ferido, acho que você não conseguiria se controlar um dia sem ouvir minha voz e começar uma briga. — Draco se virou e continuou sua caminhada em direção à Ala Hospitalar.
— Dói? — Potter perguntou. Revirando os olhos, o sonserino negou a pergunta e o grifinório assentiu antes de puxá-lo para parar novamente.
— Pelo amor de Merlin, Potter! O que f- — Draco engasgou quando o moreno estendeu a mão e agarrou suas orelhas sensíveis. Ele choramingou baixinho, encostando-se na parede quando Potter as esfregou maravilhado.
— É tão macio. — Ele murmurou suavemente.
— P-Potter. — Draco respirou fundo, sentindo a carícia terna fazendo-o perder sua postura rígida de costume. — P-pare. — Ele choramingou. Os olhos verdes de Potter se arregalaram por trás dos óculos.
— Oh! Você gosta disso, não é? — Ele perguntou com um sorriso de lado e Draco não pôde evitar de derreter internamente e talvez, externamente também. — Eu não posso acreditar no quão fofo você é. — O grifinório disse, rindo quando sentiu as orelhas se mexendo sob suas mãos.
