𝒞𝒶𝓅𝒾𝓉𝓊𝓁𝑜 14 🥀

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--Capítulo Quatorze--
--Dores...--

Narradora:

Tendo passado algumas semanas no dia 22 de Setembro,finalmente havia chegado o dia da viagem!Ellena estava aflita,porém tinha convicção do que estava prestes a fazer,para dar um basta em seu sofrimento!Elle ainda estava no quarto terminando de pegar as malas para partir,quando Morgarette entra em seu quarto!

-Já está pronta?!Donovã espera no carro!

-Está bem!...A Gina também irá,certo?

-Sim Ellena,ela irá,você quase ameaçou Donovã,caso Virgínia não fosse!ele não lhe negaria esse pedido-brinca com Elle.

-Ele não vê a hora de se livrar de mim,para ter seu caminho vago para a senhora!-retruca levantando a sobrancelha.

-Não começe Ellena!ele está tão diferente,dócil E pacífico,tem se mostrado um grande homem!-endaga com uma certa paixão.

A garota apenas reprime os lábios e balança a cabeça em forma de negação respirando fundo! Elas,juntamente com Gina que esperava na sala,vão em direção ao portão com alguns empregados levando as malas para o carro.Donovã,estava um pouco ansioso para a viagem,E logo se vira para Ellena,tentando Mantê-la alegre,dizendo:

-Pensei que tivesse fugido para não ir a viagem querida Ellena!-sorri,irônico.

-Não seria uma má ideia Donovã,já que estou sendo condenada a casar,com quem nem conheço direito!-responde friamente franzino o cenho. Morgarette entra no meio e logo fala,quebrando o gelo.

-Terá bastante tempo para se conhecerem melhor minha filha!-esboça um sorriso sem graça.

-Se quer me convencer,agradeço a tentativa,porém dispenso!-Sorriu sinica.

Virgínia :

Aquilo que Morgarette disse me matou por dentro de ódio,ellena não estava nada bem,e eu percebi seu semblante sem reação,Eu não pude me conter então falei sendo pacata porém direta,e logo lembrando também do que passei quando criança

-Pelo menos ela não é obrigada a ter relações íntimas com aquele rapaz,pois aí sim seria um belo pecado diante de Deus,e certamente um crime cujo dependendo do país a sentença é a morte! não é mesmo senhor Riley?!-disse eu olhando nos olhos de Donovã com um certo desapreço. Donovã estremeceu,engolindo seco,as palavras o qual saiam de minha boca, fazendo-o lembrar o que fez comigo,e também ressaltando a questão de Ellena.

-Gina!isso são modos de falar com o senhor Riley?!-Exclamou Morgarette me olhando enfurecida.

-Desculpe Morgarette só foi um simples comentário...-fixo meu olhar nela incrédula.

-Um comentário muito desagradável de sua parte minha cara!

Eu amava Morgarette mais que tudo,era uma mãe para mim,mas que a verdade seja dita,minha única vontade nesses últimos meses era de lhe dar soníferos ou óculos,para perceber a pessoa totalmente desagradável em que estava se tornando.

Narradora:

Logo Ellena entra no meio defendendo Gina,confrontando sua mãe e Donovã!

-Infelizmente tenho que discordar minha querida mãe!...Ela só fez um simples comentário sobre um assunto,E realmente não vejo nada de errado nisso...Afinal,quem não deve,não teme,não é mesmo Donovã?!-Endaga Ellena confrontando Morgarette e Donovã Sarcasticamente; Donovã,percebendo que Elle sabia do que se tratava,estremece,apenas acentindo com a cabeça.Ao chegarem no porto,eles caminham em direção do navio cruzeiro,Calister0627 um enorme navio de alta classe social,somente com pessoas de maior hierarquia,e importantes para o meio lucrativo,o qual também Cédric pegaria para rever sua mãe e viajar a trabalho.Eles embarcam para dentro do navio,caminhando,cada um para seus quartos devidos.Ellena estava angustiada,e não queria de maneira nenhuma se casar com Jason,então,após algumas horas a jovem,resolveu fazer algo inesperado....enquantos todos estavam no salão de jantar,elle saiu sorrateiramente da parte interna do navio,indo em direção á área externa,querendo respirar ar puro,e pedir a Deus para que a livraste daquele sofrimento.

Ellena :

Eu estava hesitando ao máximo,para não fazer o que estava em minha mente,mas realmente não via solução para minha situação se não fosse a morte naquele momento,a paz que eu teria se morresse seria bem melhor do que estar neste mundo onde nada para mim da certo,mas meu coração sangrava e ardia por dentro,implorando para que eu pedisse ajuda para sair daquele caos,a única coisa que fiz foi me debruçar na grade de segurança do navio,olhar para aquela imensidão e falar algo com alguém,mesmo que ninguém ouvisse,talvez só minhas lágrimas bastavam.Eu vivia me levantando e caindo. E de novo me levantando...mas nunca sei se quero descansar porque estou cansada, ou se quero descansar para desistir! A cada passo que eu dava para ir até a ponta do navio,era uma memória que vinha em minha mente,de cada toque,da perda de meu pai,dos castigos cruéis,do desprezo que minha mãe tinha por mim a maior parte de tempo,as palavras...a as benditas palavras que dilaceram o coração até do mais perverso homem. Foram tantas palavras lançadas sobre mim desde a minha infância que...Não tenho nem palavras para descrever o que cada uma delas representou e afetou na minha vida. Em prantos,e completamente desesperada ao imaginar ser desposada por tal monstro,e por todas as desgraças que ocorreram em minha vida, ultrapassei a barra de segurança do navio e observava aquele mar imenso,de um lado,um belo por do sol,e no outro,uma tempestade que ali estava se aproximando. Sem pensar duas vezes, fechei meus olhos e me lancei instantaneamente,para morrer afogada no oceano.

***

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O Preço De Amar - Livro 1  Onde histórias criam vida. Descubra agora