O garoto de cabelos azuis

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✒ Notas do Autor: Olá, leitores! Estou trazendo uma oneshot (agora não é mais, é uma shortfic) bem fluffly <3 Escrevi como sendo especial de aniversário (para mim, mas foi dia 5 de nov, atrasou tudo kkkk) Enfim, como ela era para o meu niver, quis colocar bastante referência a coisas que gosto e me representam, desde jogos, animes, arte e música. Nada melhor do que a coisa que mais amo conseguir retratar tudo isso, e estou falando de Taekook! Eu citei duas músicas no cap, vou deixar o nome delas para vocês escutarem no momento em que elas são reproduzidas na história:

Dig up her bones, da banda Misfits - https://www.youtube.com/watch?v=lgSLz5FeXUg

Infected, da banda Bad Religion - https://www.youtube.com/watch?v=ZM7MuMEXBgs

Para quem não sabe, sou bem eclética e antes de me tornar Army, eu era Punk LOL. Quem quiser, até posto uma foto lá no meu TT de como eu me vestia essa época kkkkkk

Referencia de jogos como "Life is Strange" e "The last of us" estarão também presente nessa fic.

E, por favor, não esqueçam de ativar as notificações, votar e comentar, quero muito saber o que acharam. A TAG para o twitter será "#oi5xtkk" e meu twitter para quem quiser seguir é "arroba" TaetaEvil.

É isso! Boa leitura <3

All my love;

— Pandora Hevilmore

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As 5 vezes que ele me deu "oi"

— E aí, esquisitão? Posso sentar com você? — Uma voz feminina consegue a proeza de fazer com que eu retire receosamente os olhos das páginas que esboço.

Num primeiro momento, penso que não seja comigo. Por que uma australiana iria querer sentar com um estrangeiro? Mas aí reparo em um detalhe; ela disse "esquisitão", então só pode estar se referindo a mim.

Nunca fui do tipo que se importa em passar a hora do intervalo sozinho em qualquer canto da escola, mesmo quando morava na Coreia. Ao longo de todos esses anos letivos, posso dizer que minha melhor companhia tem sido meus cadernos de rabiscos. Honestamente, não os trocaria por nada. Gosto de ficar desenhando enquanto observo aos outros alunos que se distraem por qualquer trivialidade do momento. Vejo as pessoas felizes e fico tentando imaginar o que aconteceu de bom no dia delas para estarem estampando um sorriso no rosto, porém, nunca chego nem perto da possibilidade de descobrir o real motivo.

Alguns diriam que não passo de um espectador; desperdiçando minutos ou horas do meu dia apenas observando enquanto os outros vivem, mas isso está longe de ser postulado. Sou um roteirista; que imagina uma história diferente e única para cada um. Sendo um aspirante a desenvolvedor de games, creio que minha habilidade criativa seja o que tenho de mais invejável. Através dos meus desenhos, pessoas comuns ganham a oportunidade de viver em situações ou épocas das quais jamais teriam a chance, se não fosse graças a um grafite 0,5mm, as folhas amareladas do meu sketchbook e um pouco de imaginação que tenho de sobra.

Devo confessar que pericia em interações sociais nunca esteve no meu currículo acadêmico. Era assim no meu país de origem e não está sendo diferente aqui na Austrália. Mas, apesar disso, estar cursando o primeiro ano do ensino médio em uma escola nova, não me assusta em nada, pelo contrário, tenho achado a experiência fascinante.

Este é o primeiro dia de aula desde que fui transferido. Enquanto estou aqui, sentado, sozinho à mesa do refeitório nessa manhã nublada, sou capaz de captar dezenas de rostos com potencial em se tornarem um novo personagem, dignos de ilustrarem meus cadernos. Mas há alguém do qual observo, não tão distante de mim; não me restam dúvidas de que encontrei enfim um rosto perfeito.

As 5 vezes que ele me deu &quot;oi&quot;Onde histórias criam vida. Descubra agora