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sabina hidalgo

uma semana.
uma semana longe da pessoa que eu mais amo no mundo.

durante esses dias, eu não fiz outra coisa a não ser ficar em casa e chorar. chorei muito, desabei. as meninas estão começando a ficar preocupadas comigo.

eu não saio, não consigo comer, não falo com ninguém. estou isolada, acabada.

de vez em quando o pessoal vêm me visitar, mas a pessoa que eu mais quero ver, não vem.

não sei mais o que fazer. já liguei, mandei inúmeras mensagens, tentei falar com ela pelo celular do krystian, mas ela nem se quer atende ou responde as mensagens.

minha vida não é a mesma sem ela.

e só de pensar que tudo isso é culpa daquele filho da puta do pepe. eu não sei como pude namorar com ele. esse cara é um monstro.

[...]

mais um dia finalizado, sem um “oi” se quer dela.

coloco minha cabeça no travesseiro e as lágrimas, automaticamente, começam a cair.

durmo mais uma noite, pensando nela.

3 semanas depois

eu não sei como consegui ficar tanto tempo longe dela. sinto que a qualquer momento eu vou explodir de saudade.

de uns dias pra cá eu não estou muito bem. estou me sentindo enjoada várias vezes e vomitei umas 2 vezes só hoje.

as meninas falaram na possibilidade de eu estar grávida, eu pensei sobre isso, mas logo descartei essa possibilidade.

deve ser só um mal-estar, preciso ir ao médico.

tomo um banho rápido, visto uma roupa básica e confortável, pego as chaves do carro e saio.

passo na casa de any e diarra, combinamos de irmos juntas.

diarra: eu não descartei a possibilidade de você estar grávida

- credo diarra, eu não tô grávida - digo - assim espero - falo baixinho

any: tem grandes chances amiga, você tá enjoada, sentindo tontura e vomitando, só pode ser isso - fala enquanto eu presto atenção no trânsito

- é... - digo - mas eu não posso engravidar agora, só tenho 18 anos - falo preocupada - e como eu vou criar essa criança?

pergunto e o elas ficam em silêncio.

entramos na clínica e ficamos esperando a moça chamar meu nome.

xxxx: sabina hidalgo! - chama e meu corpo todo estremece.

entro no consultório junto com diarra, só podem entrar 1 acompanhante.

respondo algumas perguntas do médico tranquilamente, quando ele chega na parte que me deixa nervosa.

médico: há quanto tempo você teve relação sexual? - pergunta olhando para uma ficha

- acho que há 1 mês atrás - falo segurando a mão de diarra

o médico anota algumas coisas e me chama para fazer um exame.

[...]

depois de um tempo fora, o homem alto de cabelos loiros volta a sala com um envelope nas mãos.

médico: você quer ver o resultado dos exames ou eu posso falar? - pergunta

- eu quero ver, muito obrigada doutor - o cumprimento com um aperto de mão e me retiro da sala, juntamente com diarra.

any: como foi?

- ele me fez várias perguntas, fizemos alguns exames e aqui está o resultado de todos eles - falo mostrando o envelope

diarra: vamos pro carro, você abre lá - diz e nós vamos para o carro

- tô nervosa - falo

any: olha, qualquer que seja o resultado desse exame, você pode contar comigo pra tudo, tá? - fala segurando minha mão

diarra: tirou as palavras da minha boca, conta comigo também, sabi - fala e eu sorrio para as duas

- muito obrigada meninas, eu amo vocês - digo sorrindo.

seguro o envelope, abro e pego o papel que estava dentro.


_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _

oi

Love Me | JoalinaWhere stories live. Discover now