Naquele mesmo momento, várias memórias encheram a cabeça de Malfoy, ele não perdeu tempo e foi atrás de Harry, seja lá onde eles estivesse. Ele não obteve sucesso na sua busca por Harry e resolveu ir procurar ele amanhã de manhã. Steph: Que merda foi essa?! Draco: Steph, eu tô preciso encontrar o Potter amanhã. Steph: Vai agora porra! Draco: Ele já deve estar na sala comunal dele. Steph: Mas como você é frouxo! Draco: Oque você tá fazendo? Steph: Escrevendo um carta pro Harry. Draco: Se você citar o meu nome nessa merda, ele vai te dar um não. Steph: Você é realmente um gênio, é claro que eu não vou enfiar o teu nome, eu não sou burra. Draco: Oque você pretende fazer? Steph: Eu vou marcar um encontro com o Harry, ele vai ver que realmente fui eu que escrevi e vai pra torre de Astronomia, só que quem vai estar é você, depois disso é com você. Draco: Tem certeza que ele não vai desconfiar? Steph: Ele é meu amigo, eu sempre chamo ele pra conversar. Draco: Vou confiar em você dessa vez maninha! Steph: Finalmente! Draco: Cala boca caralho! Steph: Boa noite Draco fuinhaaaaa! Draco resolveu dormir, mas a sua cabeça tinha entrado em um conflito enorme, ele voltou a sentir coisas por Potter, não eram os mesmo sentimentos de antes, mas já era alguma coisa, só que por efeito daquela maldita poção, todo o amor que ele sentia por Potter, foi para o lufano que o beijou. Quando Draco conseguiu dormir, teve vários flashbacks, em todos ele beijava Harry ou pelo menos tinha o moreno em seus braços. Por alguma razão aquilo o confortava, parecia que ele realmente tinha vivido muito coisa com Potter. Logo um outro dia surge em Hogwarts, para Draco, seria um dia de revelações e também de certas decepções. Ele no café não parava de olhar pra Potter, o mesmo percebeu que o loiro estava focado nele e resolveu continuar com aquilo por algum motivo, Harry piscou para Draco, o loiro sentiu que deveria fazer o mesmo, e ele fez, o grifinorio já estava vermelho de novo, mas por algum motivo ele fechou a cara para Malfoy, foi quando ele sentiu que alguém estava atrás dele, se você pensou em Coulin, acertou em cheio. Coulin: Bom dia Draco! Draco: Bom dia Coulin! Coulin: Sobre ontem eu... Draco: Coulin, será que eu posso ter uma conversa com você? Coulin: Sim! Draco sai do grande salão junto com Coulin, mas um par de olhos verdes reprova a ação do loiro. Draco: Olha Coulin...eu...eu... Coulin: Eu tenho que te falar uma coisa. Draco: Deixa eu falar primeiro, por favor! Coulin: Vai lá! Draco: Eu acho que eu não sinto, sabe? Atração por você, na verdade, eu sinto isso por outra pessoa. Coulin: Eu ia falar a mesma coisa. Draco: Jura? Coulin: Tipo, eu fiquei meio confuso sobre oq eu sentia a seu respeito, mas depois que você me beijou eu senti que a gente não sentia o mesmo. Draco: É meio estranho... Coulin: Mas nós podemos continuar sendo amigos. Draco: Claro! Você é foda demais! Coulin: Você também é! E eu tô aqui pronto pra te ajudar a conquistar essa pessoa que roubou o teu coração. Draco: Valeu mesmo cara! Se quiser, eu também te ajudo. Coulin: Se tu precisar é só chamar Draco. Draco: Digo o mesmo meu caro Coulin. Coulin: Vamos entrar lá pra terminar o café? Draco: Posso ser sincero? Coulin: Pode! Draco: Faz 15 dias que eu tô sem querer comer direito e às vezes eu sinto enjoo e eu ainda tive aquelas dores de cabeça do caralho. Coulin: Depois cê tem falar com Pomfrey. Draco: Eu acho não é nada demais. Coulin: Só toma cuidado. Draco: Eu sou duro na queda. Coulin: Então, com quem tu vai ter aula? Draco: Grifinória. Coulin: Imaginei, eu vou ter aula com o Corvinal. Draco: Eu vou ter poções. Coulin: Estudo dos trouxas. Draco: A minha irmã é fascinada nos trouxas. Coulin: Ela bem que podia me ajudar. Draco: Pode ser. Coulin: Agora, eu vou pra minha aula, tchau Draco. Draco: Eu também tô indo, tchau. Draco chega na sala de Snape, mas a sala estava vazia, a não ser por um grifinorio que já estava sentado em seu lugar, logo o loiro não perde tempo e vai em direção ao grifinorio. Draco: Tudo bem Harry? Harry: Eu devo responder? Draco: Deixa de ser cu doce porra! Harry: Além de babaca tu consegue ser bipolar. Draco: Você pode deixar de ser assim? Harry: Cara, eu até poderia, mas eu não sei se eu quero. Draco: Porque tu tá agindo assim? Harry: Não se faça de sonso, eu sei que você pediu pra tua irmã me escrever aquela carta, eu não vou mentir que eu senti uma faísca, uma leve esperança de você voltar a ser aquele Draco que ficava comigo, eu me iludi, por que eu logo vi você saindo com aquele lufano que só atazana os meus pensamentos. Draco: Harry, deixa eu me explicar, pelo amor de Deus. Harry: Eu não tenho coisa melhor pra fazer. Draco: O Coulin é só meu amigo, eu tinha as minha dúvidas sobre oque eu sentia sobre ele, aquele beijo foi a prova que nós não podemos ser mais que amigos. Eu nem lembrava que um dia eu já tinha te beijado Potter, juro, foi por isso que a Steph te mandou a carta, mas você precisa acreditar em mim.
Os olhos acinzentados de Draco estavam cobertos lágrimas, parecia um tempestade e sua manta era o chão encharcado pela chuva.
Harry: Oque fez você lembrar? Draco: Isso!
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Draco: A Steph me mostrou isso, foi quando eu senti outra dor de cabeça, mas dessa vez eu me lembrei Harry, eu lembrei do expresso, da Steph dizendo pra gente beijar até do Weasley separando a gente. Foi quando eu senti que precisava falar com você, precisava abraçar você e até...beijar você Potter. Harry: Eu...eu..eu... Draco: Você? Harry: Eu te amo seu putinho! Harry puxa Draco e o beija, mas pouco depois o loiro se separou por causa de uma dor de cabeça ainda mais forte que o comum, oque fez ele desmaiar de novo. Horas depois, Draco acorda lentamente vendo Harry o olhar com lágrimas nos olhos. Draco: Harry? Harry: Eu tô aqui Dray. Draco: Oque eu tô fazendo aqui? Harry: Você me beijou e desmaiou e eu nem sei que porra aconteceu. Draco: Eu lembrei... Harry: do que? Draco: Eu e você, mas eu também lembrei de outra coisa. Harry: Fala! Draco: Eu vi a Gina, eu tava preso e ela falava sobre esquecer e tinha um líquido na mão dela e ela me forçou a beber aquela porra. Harry: Só pode ser alguma poção. Draco: Eu lembro dessa poção em algum lugar. Harry: Ela deve estar em algum dos livros do Snape. Draco: Sim, ele me mostrou a poção. Harry: Você tem certeza que não lembra? Draco: É claro que eu lembro. Harry: Fala logo! Draco: FALSUM DILEXIT! Harry: Que porra é essa? Draco: Poção do falso amado, ele é usada pra esquecer o amor verdadeiro e trocar por qualquer um que ousar fala com essa pessoa. Harry: Por isso que você e o Coulin... Draco: Acho que sim. Harry: Você tá bem? Draco: Era oque eu tinha falado com o Coulin mais cedo, do nada eu comecei a não ter vontade de comer e do nada sinto uma fome danada e sem falar no vômito. Harry: Eu percebi que você tava comendo menos, mas a quanto tempo você tá sentindo isso? Draco: Uns 15 dias. Harry: Caralho! Draco: Sem querer te atrapalhar honey, mas cadê a Pomfrey? Harry: Primeiro, honey? Segundo, ela teve que sair pra preparar uma poção pra tu melhorar, foi oque ela disse, mas ela me disse que teria que fazer um exame de sangue também, tu não viu que o teu braço tá com esse curativo? Draco: Furam o meu braço e eu não senti?! Harry: Agora eu tenho certeza que você voltou. Draco: Mas, oque ela vai fazer? Harry: Examinar o teu sangue. Draco: Puta gênio você. Harry: Rapaz, talvez você consiga até sapatear, já tá melhor. Draco: Acho que você esqueceu que eu tava desmaiado agora a pouco. Harry: E eu tava chorando. Pomfrey: Com licença... Harry: Oi senhora Pomfrey. Pomfrey: Oi querido, vejo que a princesa acordou. Draco: Que sorriso gigante é essa Pomfrey? Pomfrey: Eu tenho uma novidade...
