Capítulo 1

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O ano era 1550 nas terras da europa,em uma região chamada Gregorland, Amélia dava a luz a uma menina,cuja foi difícil de sair, mas depois de muito esforço, lágrimas e sangue, foi dada a luz a criança, seu choro alto e forte ecoou por toda a casa, era uma menina linda e saudável

A mãe da pequena criatura a segurava em seu colo,olhando-a com afeição junto de seu marido, Dominick, que deixava algumas lágrimas caírem de seus olhos com tamanha emoção, estava tão feliz que não parava de sorrir e beijar a esposa

Mas uma marca havia sido notada no ombro da criança, eles sabiam que marca era aquela, uma marca que não se via a milênios, ambos ficaram preocupados, entreolhando-se e pensando no que poderia ser feito

Suas expressões que foram de alegria para preocupação rapidamente, se perguntavam como fariam para esconder aquilo, até mesmo pensaram em colocar ferro quente em cima da marca para poupar a menina de futuros sofrimentos, estavam perplexos em saberem que eram descendentes de uma raça que diziam ter sido extinta a muito tempo

Cavalos foram ouvidos do lado de fora, o casal se entreolhou mostrando preocupação e aflição, sabiam que era a santa inquisição, eles tem ficado pela região tempo demais, seus corações se aceleraram, mãos e corpo suavam frio, com medo de que viessem até os dois, uma vez que sabiam das consequências

Amélia e Dominick esperavam que fossem embora e passando direto, afinal, era tarde, quem em sã consciência visitaria a casa de alguém a essa hora da noite ? 

Mas para sua "sorte", os católicos pararam em frente a casa e bateram na porta, precisavam esconder a criança

-Amélia, pegue o cavalo e vá para o castelo, temos que proteger nossa filha - Dominick dizia, preocupado, olhando para a porta em desespero

-eu não quero te deixar aqui - a mulher disse quase em súplica, com os olhos marejados e ofegante por conta do esforço recém feito

-a prioridade não sou eu, é a nossa filha - o marido disse afoito mas de forma controlada e baixa - pegue o cavalo, eu vou distrai-los enquanto você foge, se verem que temos uma criança descendente de agalorianos, nos matam, você sabe disso meu amor - acariciando o rosto da amada, Dominick quase dizia as palavras em súplica

-eu sei... - a mulher dizia já deixando algumas lágrimas escaparem

O homem passou seus braços pelo corpo de sua esposa, com a criança entre eles, beijou a testa de ambas e olhou para Amélia

-eu te amo mais que tudo nesse mundo - ele disse tentando não deixar uma lágrima cair - sempre amarei, eu não quero que minha mulher e minha filha sejam mortas por uma coisa tão fútil

-eu também te amo meu amor - Amélia disse, com seu coração batendo forte e lágrimas escorrendo lentamente pelo seu rosto

-agora vá, antes que seja tarde - Dominick  colocou sua testa sobre a de Amélia, beijando-a mais uma vez

-certo - ela disse em um tom angustiante

Sem mais delongas, Amélia corre para a parte de trás da casa, Dominick relutou em abrir a porta mas o fez, Amélia ouviu a mesma se abrir e ficou tentando ouvir oque diriam antes de tudo

-irmão Dominick, como esta ? - o homem jovem que já era um membro importante na inquisição, disse, mostrando um sorriso supérfluo, superficial

Padre D'angelo, ou melhor, Henrique D'angelo, homem alto, branco, olhos azuis, de cabelos negros e sorriso acolhedor aos de fora, mas era o mesmo sorriso que aterrorizava quem ele estava prestes a perturbar e matar, se dedicou a inquisição depois de os pais o forçarem a tal, até se tornar um dos líderes que controlava toda a Gregorland e as demais regiões, todos sabiam seu nome, grande parte da população o amava por causa de seu discurso sobre "tirar todas as impurezas nesta terra que Deus nos deu" fazia isso em nome a um ser divino cujo prega amor e paz entre todos, oque torna tudo contraditório, matava aqueles que considerava bruxos ou bruxas, raças diferentes e etnias também, ou qualquer outra coisa ou pessoa que não estivesse de acordo com seus ideais

My QueenOnde histórias criam vida. Descubra agora