Encontro uma garota diferente

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Anna's pov

Finalmente, depois de uma longa e cansativa tarde de viagem eu conseguia ver a ponta do lago de Long Island, e caso você não esteja entendendo nada, relaxa que eu explico.

Cerca de 2 dias atrás foi o meu aniversário e meu irmão mais velho me contou que eu e ele éramos semideuses, ele era filho de Hefesto, mas não sabia quem era meu pai ou mãe divino, e depois de me perder no Labirinto de Dédalo algumas vezes , eu finalmente cheguei a Long Island, mas se você acha que foi uma caminhada fácil, você está muito enganado, antes de chegar lá, eu topei com uma árvore e sujei minha calça toda, acho que ralei meu joelho, mas eu preferi não olhar, depois quase dou de cara com um ciclope, muito grande, e como se não pudesse ficar pior quase que eu fui puxada para de baixo da água por alguma coisa que eu não ousei olhar, agora entendeu o que eu disse? Ok, então vamos prosseguir.

Depois de finalmente estar chegando eu ouço uns barulhos estranhos, pensando que era um monstro, peguei a maior pedra que eu achei, mas quando me virei, era apenas uma garota, e eu percebi que ela segurava uma pedra como a minha, quando nós dissemos:

– Você está bem?

–Sim- dissemos em uníssono

–Desculpe te assustar, ouvi um barulho e pensei que fosse um animal selvagem, mas o que você faz aqui?- ela me perguntou

Ela se abaixou para pegar um pouco de água do lago, quando eu comecei a observá-la, ela era bonita, tinha longos cabelos ondulados e ruivos, olhos verdes vibrantes, pele clara, usava uma camiseta em um azul desbotado, indo para o cinza escuro, uma calça jeans meio rasgada, tinha um colar de pena e outro de chave (o que eu particularmente achei incrível), uma escova de cabelos de plástico azul na cintura, junto a um lenço que estava amarrado ao seu lado

Eu devo ter ficado olhando por muito tempo, porque quando eu percebi, ela me encarava sorrindo e disse:

– Quer uma foto?- em claro tom de provocação.

Mas eu percebi que ela também tinha ficado me olhando, então usei a minha boa memória para dizer:

–Eu não, mas acho que se continuar do jeito que estava senhorita, eu começaria a pegar fogo

Ela ficou tão vermelha aquela hora que pensei que fosse explodir, até que ela finalmente conseguiu dizer:

– V-você não respondeu minha pergunta, o que faz aqui?

Eu sabia mais do que ninguém, que não se deve sair contando coisas assim para estranhos, mas a garota me passava uma sensação estranha, e eu senti que poderia confiar nela, tanto que quando eu percebi já estava falando:

– Estou procurando o acampamento meio-sangue

A garota olhou surpresa para mim e disse:

–Ham... Eu também, aliás, meu nome é Rachel, e o seu?

–Anna- Eu respondi simplesmente.

E foi naquele momento que uma amizade nasceu apenas com algumas provocações e olhares.

A Espada e a FoiceWhere stories live. Discover now