capítulo 2

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Enquanto dormia Stiles começou a ter um sonho muito doido com a sua mãe lhe ensinando sobre aqueles desenhos estranho que viu mais cedo.

   -" Escuro, essa seria a palavra certa pra definir o lugar em que Stiles se encontrava, havia escureza em todos os lados. Stiles começa a andar no vasto da escuridão que era aquele lugar

Uma luz, Stiles conseguiu ver, que mais a frente existia um vasto de luz branco. O adolescente correu em direção a tal luz, assim que o atravessa o castanho percebe que o lugar em que se encontrava não era desconhecido por si. Estava em sua casa.

– Está vendo Stiles? – aquela voz, Stiles com certeza iria reconhecer aquela voz doce e suave em qualquer lugar

O adolescente corre em direção a voz doce, subindo as escadas de sua casa, dentro de seu quarto, e lá estava ela, linda como Stiles sempre a via, um vestido branco bege com os cabelos soltos. Sua mãe estava ali, conversando com o seu criança.

– Isso se chama Stela, é usado para desenhar runas – sua mãe diz, para o Stiles criança do sonho, mostrando a mesma caneta que Stiles havia encontrado na caixa de sua mãe, guardada no sótão

– Que incrível! – o Stiles do sonho diz, pegando o objeto em mãos e passando a analisar – Como se usa? – pergunta a criança olhando pra mãe, com um típico brilho nos olhos

A mãe suspira em resposta à pergunta do filho

– Eu não posso mais lhe mostrar querido, não tenho mais runas, esqueceu? – pergunta Claudia afagando os cabelos de Stiles criança

– Tudo bem mamãe – a criança diz, com um sorriso meigo nos lábios – Me mostra oque são runas? – pergunta o castanho menor, segurando a Stela em mãos

– Vem aqui – sua mãe senta no chão, batendo no colo dela para o menor sentar, Stiles corre e se senta no colo da mão – Está vendo esse desenhos, querido? – Claudia mostra para o pequeno um diário que Stiles reconheceu na hora, era o diário que havia achado no sótão

A criança balança a cabeça, sinalizando um sim

– Isso são as runas, uma linguagem usada pelos caçadores da sombras, elas dão poder quando desenhadas na pele – explica Claudia mostrando os desenhos fas runas para o filho pequeno

Stiles se aproxima do dois, era tão real, sua mãe estava ali! Conversando com seu eu criança, desde quando um sonho normal aconteceria aquilo? Talvez porque não era um sonho normal

Stiles levanta a palma da mão, levando a mesma em direção ao rosto da mão, na intenção de toca-lá...

Stiles acordou subitamente com a sensação de estar caindo, estava suado e seu peito subia e descia freneticamente, e bem, não era só uma sensação, o adolescente caiu mesmo da cama, esborrachando sua cara chão

Resmungando Stiles se levanta e vai ao banheiro lavar o rosto, terminado de fazer isso ele vai em direção  a cozinha fazer a janta.

Já na cozinha e mais calmo Stiles se lembra das coisas que achou guardada da sua mãe, falando consigo mesmo Stiles diz que depois  vai ler o diário de sua mãe com mais atenção. 

Quando Stiles estava a terminar de fazer o jantar, alguém bate na porta.

– Já vai – grita Stiles indo atender a porta. Sua reação era de surpresa e curiosidade ao ao abrir a porta e encarar a figura masculina a sua frente, mas que logo é substituída por sobrancelhas juntas e um sorriso debochado que aparece em seus lábios

– Oque quer aqui Peter? Se perdeu de casa? – questiona Stiles o encarando, o castanho cruza os braços e se escora na batente da porta, seu ar era de deboche

– Nossa Stiles, é assim que trata seus convidados? – um sorriso cínico se forma na face de Peter, ele segue o ato do castanho e cruza os braços rente ao peito

– Eu não te convidei – fala o menor com uma das sobrancelhas erguidas – Oque vaio fazer aqui? – Stiles descruza os braços

– Seu pai – responde Peter como se aquilo fosse a resposta mais obvia do mundo e que explicasse sua presença ali – Vim falar com seu pai Stiles – esclarece o mais velho depois de ver a cara de confuso do menor

– Que pena, ele não está. Volte outra hora. Adeus – Stiles estava pronto para fechar a porta se não fosse pena mão de Peter impedindo de a fecha

– É uma pena mesmo, por que agora você vai ter que me aguentar até ele chegar – dizia Peter enquanto o mesmo entrava de vez na casa dos Stilinski’s, como se fosse o dono da residência. O lobisomem olhava todos os cantos da casa, como se estivesse vendo a coisa mais preciosa do universo inteiro

– Porque não espera lá fora? Seja um totó bonzinho e vá esperar seu dono do lado de fora – Stiles diz com seu típico deboche enquanto olhava direitamente para Peter, esse que estava de costas pro castanho

– Não sou um cachorro Stiles, sou muito mais perigoso que um. Muito mais – Peter olha para Stiles com um olhar mortal, mais que não abandonava seu sorriso cínico

Stiles deveria se assustar com aquilo? Pois se a resposta for sim Peter estava falhando miseravelmente no trabalho de parecer ameaçador

– Pois bem, quer ficar? Pois fique. Mais se bagunçar algo vou te prender no pé da mesa com uma coleira ao redor do seu pescoço –  exclama Stiles andando até a cozinha com Peter o seguindo

Stiles resolveu ignorar a presença de Peter, mas parecia que o mesmo não estava colaborando. O lobisomem não parava quieto, andava pra lá e pra ca, como se fosse uma criança solta em um parquinho

– Quer para por um segundo?! – Stiles grita enquanto colocava a mesa, Peter para da andar e começa a encarar Stiles. Peter anda até Stiles e se senta na mesa – Oque está fazendo? – questiona o adolescente

– To com fome – fala Peter olhando para Stiles com uma cara de inocente, oque fez a castanho levantar uma sobrancelha e cruzar os braços e olhar para o lobisomem

– Vá pra sua casa então, aposto que lá tem comida – retruca o castanho

– Seu pai ainda não chegou – fala Peter como se fosse óbvio.

Stiles suspira em derrota e toma um decisão que certamente viria a se arrepender depois. O mais novo descubra os braços e volta a repor a mesa, ignorando totalmente o lobisomem.

– Não vai me expulsar? – pergunta Peter apoiando as mãos encima da mesa, tombando a cabeça pro lado.

– Você não vai embora nem quando eu peço, parece um carrapato – Stiles coloca um prato na direção de Peter, que franze a testa – Não ta com fome? Pois bem, então come – ele se senta a mesa, de frente para Peter.

Surpreso pela fala do castanho, Peter começa a se servir com a comida. Não iria esperar pelo sheriff de barriga vazia.

Os dois começam a comer, desconfortáveis com a presença um do outro.

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O sheriff chegava em casa depois de um longo dia de trabalho na delegacia, havia relatos de

Ao pisar dentro de casa o sheriff ouve risadas vindo da cozinha, uma das vozes era de seu filho, conheceria aquela voz agitada em qualquer lugar, havia outra voz, uma mais grosa e aveludada

– Não acredito que fez isso Peter – dizia Stiles rindo.

Peter? Oque diabos Peter Hale estaria fazendo ali? Se perguntava o sheriff

O sheriff arregalou os olhos ao ver Peter e Stiles rindo enquanto comiam o jantar.

- O que vocês estão fazendo? - O sheriff pergunta surpreso. 

- Estamos conversando - Stiles fala . 

- Isso eu notei, eu quero saber sobre oque vocês estão conversando - falou o sheriff.

- Nada, só estava querendo conhecer meu futuro padrasto - Fala Stiles se levando da mesa e indo pro quarto.

Deixando o Sheriff e o Peter surpreso com a fala do castanho.

Secrets of a lifetime - StalecWhere stories live. Discover now