Um dia com você

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Deidara On

Era só mais um dia monótono na Akatsuki, não tinha muito o que fazer, Kakuzu e Hidan tinham saído para uma missão, provavelmente tentar assaltar algum banco, o Kakuzu está pobre depois de ter sido assaltado pela akatsuki inteira depois de um surto coletivo. Logo lembrei que minha argila estava acabando e resolvi ir comprar mais com o dinheiro roubado do Kakuzu.

Fui até o meu quarto e peguei um bolo de dinheiro, logo quando estava saindo notei que o Sasori estava logo atrás de mim dentro daquela marionete feia do Hiruko.

— A onde vai Deidara?

— uh? Comprar argila, as minhas estão acabando.

— Vou com você. — Ele disse e eu fiquei sem entender, na maioria das vezes eu que ia sozinho e ele só me pedia para trazer uma coisa ou outra para ele.— É melhor permanecemos juntos, há várias pessoas que estão atrás da gente.

– hm, está bem então. — respondi simples e sai da akatsuki com ele, fiquei feliz que o Pain não apareceu do nada e falou que era para a gente voltar antes das 22h, não beber e não trazer ninguém de fora para cá. As vezes eu penso que ele acha que todos nós somos crianças... E algumas vezes ele está certo.

Depois de um tempo chegamos lá no comércio, e fui comprar minhas argilas e fiquei trocando ideia com a vendedora, nada de mais, só perguntando a qualidade, da onde veio, o motivo do preço estar 1 real mais caro... Acabei pegando a mania do Kakuzu de ficar pechinchando e reclamando dos preços.

Logo notei que o Sasori no Danna estava impaciente, como de costume, e na primeira reclamação o mandei ir catar coquinho mas logo voltou o mar de reclamações e " vamos logo Deidara ". Comprei de uma vez a argila depois fui em uma barraca e comprei comida. Quando finalmente começamos a anda ele parou de reclamar.

As vezes eu vejo o Sasori como um menino mimado, quando eu tinha 9 anos e meus pais ficavam conversando com a vendedora no mercado eu ficava igual ele só querendo ir embora para casa para finalmente ir comer.

— Vamos parar. — O escutei falando e o olhei meio confuso. — Minha marionete está com problema na articulação, preciso arruma-la. Vamos parar naquela árvore.

Olhei para uma árvore de cerejeira e concordei. Fomos até lá e me sentei em baixo da árvore, logo o vi sair daquela marionete horrorosa, pegou algumas ferramentas e começou a arruma-la. Já havia dias que ele não saia dela, era um saco dormir e acordar vendo essa marionete maldita do meu lado, parecia que ia me assassinar.

Flashback On

Eu estava dormindo tranquilamente em minha cama confortável, quando escuto a voz de Sasori falando para acordar logo e me balançando.

Abro meus olhos lentamente, minha alma não tinha voltado totalmente para o meu corpo, mas logo foquei a visão e a única o reação que tive foi — UAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA — Dei um grito a ponto da akatsuki inteira conseguir escutar e cai da cama, tive um mini infarto no joelho ao dar de cara com o Hiruko me encarando.

Flashback off

E foi aí que eu peguei um ranço enorme por essa marionete junto de um trauma.

— Danna, precisava mesmo vir dentro da Marionete do Hiruko?  — Perguntei enquanto comia um bolinho que tinha comprado.

— Sim. Por que?

— Ela é horrorosa.

Logo ele me olha soltando as ferramentas e parando de arrumar a marionete, logo ele se aproxima mais de mim com um sorriso doce no rosto, achei estranho.

— Sua bochechas tá melada de comida... Me deixa limpar. — Quando ele falou fiquei corado na hora. Porém o que aconteceu me deixou meio perplexo.

Ele simplesmente me deu um tapa na cara. Sim, sim, isso mesmo. Ele me deu um tapa na cara. Eu repito... UM TAPA.

— Prontinho, limpinho. — Ao falar isso ele voltou com aquela de tédio normal dele, aquilo que na akatsuki chamamos de " cara de Sasori" que é quando alguém fica com uma carranca, normalmente Pain ou Kakuzu.

— Puta merda Danna! Hunf! — Sim, eu acabei pegando a mania do Hidan também de ficar falando palavrões, porém comparado a ele, eu falo muito menos, quando ele fala duas frases sem falar palavrões ou coisas sexuais, todo mundo bate palmas, isso significa que é uma evolução.

— Nunca mais fale assim de uma marionete minha. — Disse ele cruzando os braços e fazendo bico, normalmente é raro o ver assim, porém muito fofo.

Imagina ver um cara de trinta e cinco anos, tampinha, ruivinho, com aqueles olhinhos, e carinha de bebê, emburrado... O Sasori é uma gracinha. Logo o puxei para mim o abraçando. — Você fica tão fofo assim. — Ele vira sua cabeça lentamente para mim me olhando com aquele olhar mortal de boneco assassino. Mas eu já havia perdido o medo dessa cara há alguns anos. Eu já sabia que ele era incapaz de me matar. Ele me odeia mas não consegue viver sem mim, é um dos motivos para a nossa parceria funcionar tanto.

— Danna! Não me olhe assim humf.. As vezes nem parece que a gente namora. — Comentei no momento que aquela cara voltou a me dar medo, ele ficou me olhando assim por uns 10 minutos.

— Medroso... — falou baixo mas consegui escutar, ele me puxou para seu colo me abraçando por trás. Fechei meus olhos e aproveitei.

Depois de longos minutos de um silêncio agradável finalmente falei algo.

— Danna... Vamos passar a noite fora hoje?

— Por que?

As vezes eu não sei se o Sasori é muito lerdo ou muito inocente... Ou simplesmente se faz, porquê não é possível...

— Não aguento mais dormir ao gemidos do Hidan que parece uma cabra berrando. — ele riu — E também podemos aproveitar um pouco.

— Está bem então. Vamos mais tarde, temos que passar no esconderijo para pegar umas coisas e avisar o Pain se não ele vai ficar no nosso pé quando a gente chegar.

— Está bem então, vamos? — perguntei e ele fez um sim com a cabeça, pegamos nossas coisas e fomos conversando no caminho sobre o assunto principal que qualquer casal normal sempre fala... Arte.

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⏰ Last updated: Dec 07, 2020 ⏰

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