Diffraction Patterns

Collapse (colapso)

Draco estava extremamente tentado evitar Pansy e Blaise - ele considerou ir até Hogsmeade, ou se esconder na biblioteca, ou talvez encontrar uma sala de aula vazia onde eles não o perturbassem. Mas ele já tinha aprendido que era melhor enfrentar essas coisas diretamente. Quanto mais tempo Pansy tinha para pensar, mais fantasiosas suas conjecturas se tornariam. E então ele se preparou e voltou para o castelo, onde o almoço estava sendo servido no Salão Principal. Assim como ele esperava, seus amigos estavam com as cabeças juntas no final da mesa da Sonserina, falando em voz baixa sobre suas porções de podridão. Quando Draco se sentou ao lado de Pansy, ela olhou para ele surpresa.

"Draco!" Ela estendeu a mão e agarrou seu braço. "Você está bem? O que Potter queria? "

Ele só então percebeu que não havia perguntado a Harry o quanto ele deveria, ou não, revelar sobre o Sr. Dawson e seu plano de jogar Quadribol profissionalmente. Errando por excesso de cautela, ele disse: "Nada. Ele só queria perguntar se vamos nos encontrar hoje à noite, para trabalhar na minha marca. "

"Isso não pode ter sido tudo," Pansy disse de uma vez.

Draco ergueu a mão para acalmá-la; ele esperava os olhares céticos em seus rostos. "Eu vou te dizer o que está acontecendo, mas você precisa parar depois disso. Tudo bem?"

"Não, não está bem." Pansy largou o garfo e cruzou os braços. "Você tem agido estranhamente durante todo o semestre. Você precisa nos dizer o que está acontecendo. Estamos preocupados com você, Draco. "

"Bem." Ele não suportava mais mentir. E mesmo com a persistência de Pansy o irritando, Draco também sentiu uma onda de afeto por ela, já que ela mais uma vez se recusou a ser qualquer coisa, menos constante. O problema era que ele não sabia por onde começar.

Como se sentisse sua situação, Blaise disse baixinho: "Vocês estão se encontrando desde o início do semestre. Para se livrar de sua Marca. "

"Sim." Draco olhou ao redor para ver se alguém tinha ouvido, mas ninguém parecia notar. "Foi estranho, no início. Mas então, não me lembro como, mas começamos a conversar. Sobre aulas e quadribol e tudo mais. E ele não era ... horrível. Ele é bom. " Para se dar o que fazer, Draco pegou a concha e despejou ensopado em sua tigela.

"E depois o que aconteceu?" Pansy respirou.

"E então ... eu não sei. Precisamos nos conhecer. Um tempo atrás, ele me disse que somos amigos. "

Pansy abriu a boca para falar, mas Blaise colocou a mão em seu braço. Para a surpresa de Draco, ela se recostou na cadeira, lábios franzidos.

"Não há muito mais a dizer." Draco esfaqueou uma cenoura sem muito entusiasmo. "O que quer que você pense que está acontecendo, não está. Em absoluto."

"Mas você gostaria que fosse", disse Blaise.

"Não importa."

"Por quê?" Pansy perguntou. "Por que isso não importa?"

"Porque ... pare com isso, ele é Harry Potter," Draco disse. Foi o mais próximo de uma admissão que ele conseguiu reunir, e Pansy deve ter sabido, porque de repente ela se inclinou para frente para envolver um braço em volta dele.

"Oh, Draco," ela suspirou, descansando a cabeça em seu ombro. "Eu sabia que isso poderia acontecer. Eu não te disse? "

"Ele não está morrendo , Pansy," Blaise zombou.

"Você é tão insensível!" ela retrucou. Ela se afastou de Draco e se virou para Blaise, que revirou os olhos. "Draco está chateado! Ele está ferido! "

"Apenas diga a ele, Draco", disse Blaise. "Diga a verdade a ele."

"Não." Draco empurrou sua tigela; seu estômago estava embrulhado, afastando qualquer apetite que ele pudesse ter. "Absolutamente não."