Reamar

Notas da Autora: 

YO! Oi, oi gente. 

Sim, a cara de pau não posta capitulo da própria longfic, mas vem postar fanfic em outro fandom! Me julguem, eu tô me coçando pelo fandom de Owari no Seraph desde 2016! (Se você não tá aqui por quem me conhece de outros carnavais, seja bem vindo!!!)

E estou aqui para deixar um presente para o meu nenê, minha batatinha e meu xuxu!

Para a @Anime__Soul meus mais sinceros carinhos, amor, afeto e beijo de língua! - urgh! Somos, bros!

Anjo, nem vou me alongar no blablabla. Você já ganhou um textão, e aqui vai ganhar outro! HIHIHI A fic é divida em duas partes, uma hoje pois é aniversário do meu nenê! A outra será postada no dia primeiro (vai fazer sentido, leiam aí!) Obrigada de antemão por ler, espero que gostem e encontro você, você mesmo que está lendo, lá embaixo! _(._.)_

 (. . .)

Guren não esperava encontrá-lo naquela noite.

Quando o viu passar pela porta do apartamento de Goshi, concluiu que não havia sido uma boa ideia ir para a casa do amigo na noite de ano novo, e xingou o mesmo um milhão de vezes por não tê-lo alertado com antecedência de que Shinya também estaria ali.

Sua primeira atitude – após praticamente sentir o coração atravessar a garganta tamanho o impacto, coisa que ele impediu ao tomar de uma única vez a mistura de vodka e energético – foi virar o rosto quando os olhos azuis do Hiragi viraram-se para si, parecendo tão surpresos quanto os seus.

Shinya também não esperava encontrá-lo.

Pelo jeito aquela festa de fim de ano estava sendo somente mais uma das muitas tentativas de Goshi e Mito para tentar unir ele e Shinya em um só ambiente para que assim pudessem "conversar" e "se entenderem".

Estava cansado.

Seu relacionamento com o Hiragi havia acabado há muito tempo, e para ambas as partes não haveria retorno, nenhum deles desejava aquilo, ou pelo menos jamais admitiriam o contrário (não em voz alta).

O que tiveram não foi um caso de uma noite, aquela relação se alongou por longos dois anos e meio, chegando até mesmo à burrice de morar juntos – o maior erro talvez tenha sido esse. O espaço pequeno de um apartamento para duas pessoas com personalidades tão opostas foi o suficiente para fazê-los perceber que aquela relação não iria adiante, não do jeito que as coisas estavam caminhando pelo menos.

Shinya era desorganizado, Guren tinha mania de limpeza.

Guren trabalhava como chefe de cozinha, Shinya conseguia queimar um ovo.

Guren detestava animais, Shinya era amante de gatos.

Shinya gostava de assistir séries antes de dormir, Guren necessitava de silêncio para estudar...

O choque de personalidades foi gigantesco e embora a sintonia de ambos fosse tão boa em outros aspectos, romance algum iria pra frente quando a relação precisava mais do que somente sexo para se manter sólida. Especialmente quando a presença do outro o incomodava e ele não fazia questão alguma de provar o contrário.

Guren não soube se ficou aliviado quando Shinya chamou-o para conversar numa manhã de domingo. De relance ele já havia visto duas mochilas ao lado do sofá. A conversa não havia sido longa, não houve discussões ou argumentos contrários. O de olhos azuis alegou que a paixão que antes os consumia com tanta força havia sido consumida pela rotina e convivência, foi franco quando disse que ainda o amava, mas que não queria perdurar aquilo até que tudo se tornasse insustentável e acabasse com o mínimo resquício de amizade e carinho que ainda nutriam um pelo outro.