Se Hana falasse que não sabia o que era amor estaria mentindo, mas se falasse que sabia o que era amar também estaria mentindo. Amor e amar são coisas diferente, que passam desapercebidamente por nossa vida conturbada, e não foi diferente com Hana e...
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Sabe quando seu coração bate tão forte que é possível ouvir ele no ouvido ? Eu estava assim, meu lábio inferior ficou sendo esmagado pelos dentes, minha respiração estava mais rápida que o normal, e a única coisa que ouvi foi um "uhum".
— Achei que sua reação seria pior — Murmurei baixo.
— Por que ?— Sentia seu olhar sobre mim, mesmo que eu esteja de olhos fechados — Você é minha amiga... não tenho o direito de me intrometer na sua vida amorosa...
— Melhor amiga...sempre contamos tudo um para o outro.. e dessa vez eu demorei... achei que ficaria chateado.. ou..
— Você acha muito — Riu — Por isso perde grandes oportunidades fácil.
— Gosto de ter um olhar amplo sobre tudo — Joguei o cabelo para trás.
Meu coração se acalmou, tinha que falar com Jimin, mas não agora, agora eu nem sabia com olhar na cara dele.
∘Pov's Lisa∘
— O que foi que você fez? — Empurrei Kang.
Ele tropeçou mas não caiu, eu estava com raiva, e por isso havia perdido noção do perigo. Ela se ergueu, e se virou, tudo passava devagar. Ela me olhou nos olhos. Foi como se ela estivesse lançando raios com o olhar.
— Eu fiz, o que disse que faria — Sorriu sínica — Estraguei sua amizade.
— Você gravou tudo..
— Sim criança, enquanto você está indo para o primário, eu já me formei — Balançou a cabeça — Você tem que acordar para vida, Lalisa, eu não sou trouxa, e sei bem como fazer vocês chorarem que nem bebê.
A cada uma palavra, um passo era dado. Seus olhos fixos nos meus, sua mandíbula trincada.
— A verdade doí não é ? Aceite que dentro dessa escola, você só é a patricinha mimada, eu sou a garota durona que é desejada como namorada por metade dessa escola — riu — Você não merece o título de representante interescolar.
Um tapa, foi o que eu dei, um tapa. Minha mão ardeu, o estalo ecoou no corredor, e o rosto de Seul-gi virou para o lado. Ele mexeu a mandíbula fazendo com que ela estalasse, ela me olhou neutra.
— Corajosa você — Ele ajeitou a postura, deixando claro a diferença de tamanho entre nós duas.
Ela deu um passo para o lado como se fosse sair, mas em um movimento rápido pegou no meu pescoço, me prensou na parede e me olhou no fundo dos olhos deixando claro sua raiva.
— Eu cansei disso, você se acha algo que não é, Manoban —Meu nome soava um palavrão em sua fala, sua mão me apertou mais — Eu não tenho pena de ninguém que não merece...
— M-me solta..
— Por que ? Para você ir correndo na diretoria me denunciar ? — Ergueu a sobrancelha — Não idiota Lalisa, entenda isso.
— E-exato, você não é idiota — Pausei tentando respirar — é burra...
Não deu tempo de segurá-la, ela me tirou da parede e bateu minha cabeça na parede.
∘Pov's Hana∘
Muitas vezes sentimos um friozinho na barriga, e uma ansiedade enorme antes de uma apresentação. Minha voz ecoava por debaixo da de Jungkook, estava treinando a música de formatura.
— Hana, você errou de novo — Yoongi parou de tocar, me olhando — Você está igualando sua voz com a de Jungkook, tem que manter a nota.
— Desculpe-me, senhor Min —Olho para o chão — é que essa letra me lembra meu pai — Sorri fraco.
—Ah — Crispou os lábios, ele se levantou e veio em minha direção — Eu havia esquecido... se não se sentir confortável de ensaiar hoje..
— Está tudo bem professor — Sorri mais largo — eu só estou meio avoada também, vamos continuar.
Jungkook olhou para mim e sorriu
— Professor, deixa a Hana cantar a parte melódica, e eu faço segunda voz e o rap — Sorriu — Ela já está mais acostumada com isso.
Olhei de canto para o garoto, e deixei um sorriso brotar em meu rosto. O professor balançou a cabeça e voltou a tocar a introdução da música.
Era como se tudo entrasse nos eixos novamente, Ra-ra com o novo e maravilhoso trabalho dela, eu me dando bem com o Jungkook.. sentia que tudo melhoraria dali em diante.
∘∘
— Rosa ou vermelho ? — cocei a nuca.
— Posso saber onde a princesa vai ?— Jungkook entrou no quarto, se tirar os olhos do celular.
Por que eu me arrepiei com aquele apelido. Balancei a cabeça e o olhei.
— Vou procurar um emprego —Sorri.
— Emprego ? Mas você não disse que tinha ficado com metade de toda a riqueza de seu pai — Franziu o cenho, começando a me encarar.
— Posso até ter, mas dinheiro não é infinito, por mais que o valor seja enorme, um dia ele vai se esgotar —Suspiro — Vou trabalhar em algo simples só para suprir o que preciso, o dinheiro do meu pai fica para pagar contas, a escola.. e entre outras coisa mais importante.
Ele ficou quieto e sorriu.
— Minha pequena é tão responsável — me abraçou por trás. — E eu gostei do que aconteceu... a seis anos atrás — riu baixo — rosa.
Eu tinha congelado, e um sorriso tímido nasceu em meu rosto, eu estava queimando. Senti ele se afastar rindo, eu balancei a cabeça e peguei o vestido rosa indo para o banheiro.