Capítulo 18

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Thomas on:

Quando a gente chegou na cozinha, vimos que a janela tava aberta, e lá fora estava ventando muito forte.

Provavelmente vai vir uma tempestade.

Ainda com a Amarah agarrada no meu braço, fomos ver o que tinha quebrado.

– Minha mãe vai chorar quando ver isso daqui – Eu disse olhando o enfeite que era de vidro, mas que agora era só caco.

– Por que?

– Era um enfeite que ela tinha ganhado da minha falecida vó.

– Entendi, então eu quase morri do coração por causa de um enfeite? – Ela falava indignada e eu ri.

– É melhor eu procurar umas lanternas pra mim conseguir limpar tudo isso.

– Beleza, quer ajuda – Ela nem terminou a frase direito, quando deu um trovão muito forte.

Ela deu um grito e literalmente pulou no meu colo, por reflexo segurei as pernas dela pra bonita não cair.

– Não era você que gostava de filme de terror? – Perguntei ainda segurando ela.

– Eu gosto, mas tenho medo – Ela disse olhando pra mim, e depois olhou pra onde ela estava – Desculpa – Falou meio constrangida.

– Relaxa, mas já que a senhorita tá descalço, não desce daí – Disse colocando ela sentada em cima da bancada – Senão você vai cortar seu pé.

– Ok

– Vou ali pegar uma vassoura, já volto. – Disse indo em direção a lavanderia, onde ficava vassoura e esses negócios de limpeza.

Peguei tudo o que eu tinha que pegar e voltei pra cozinha.

Quando eu cheguei lá, ela ainda estava sentada na bancada, balançando os pés, já que nem encostavam no chão e brincando com os dedos da mão.

Tava fofinha, parecia uma criança

Peguei duas lanternas no armário e pedi pra ela iluminar o chão, para que eu pudesse varrer.

Enquanto eu termina de limpar, começou a chover muito.

Meus pais tinham saído pra jantar na casa dos meus tios, já que era um pouco longe, eles dormiriam lá.

– Pronto – Eu disse quando terminei de limpar todo o vidro.

– Será que meus pais já chegaram? – Ela perguntou descendo da bancada e indo em direção a janela, pra olhar pra sua casa.

– Eu não sei, liga pra eles – Ela pegou uma lanterna e foi lá em cima pegar o celular dela – Pega o meu também – Gritei pra ela ouvir.

Depois de uns minutos ela voltou mexendo no celular.

Me entregou o meu, fomos pra sala e sentamos no sofá.

– Meus pais falaram que por conta da chuva, eles vão passar a noite em um hotel, já que é perigoso dirigir com a tempestade.

Meu celular tocou, era a minha mãe.

Oi mãe

Oi filho, tá tudo bem aí?

Sim, só tá chovendo muito e acabou a luz, mas e aí?

Aqui tá tudo certo – Deu uma pausa – A Mãe da Amarah me ligou e perguntou se ela pode dormir aí, porque tá chovendo e ela sozinha em casa é perigoso. O que você acha?

Pode ser, estava preocupado com isso também.

Então tá, eu tenho que ir.

Tá mãe, tchau amo vocês, cuidado ok?

Ok, também te amamos, e juízo vocês dois.

Ela encerra a chamada, A Amarah olha pra mim com curiosidade.

– Seus pais falaram com a minha mãe, pra você dormir aqui, porque tá chovendo e é perigoso você ficar lá na sua casa sozinha.

– Ok, eu só preciso pegar uma roupa mais confortável

– Quando a chuva parar um pouco , a gente vai lá.

Ela concordou e a gente ficou conversando, depois de algumas horas a chuva passou e fomos lá na casa dela pra pegar uma roupa confortável.

A energia já tinha voltado, então subimos, ela foi tomar banho.

Depois que ela saiu eu entrei e tomei um banho também, vesti uma calça de moletom e uma camiseta.

Quando bateu a fome, a nós descemos e fizemos uma lasanha, comemos e depois fomos escovar os dentes.

Já era umas três da manhã, então eu coloquei um filme qualquer e deitamos pra assistir.

Em poucos minutos ela já tinha dormido, fiquei olhando ela dormir e depois apaguei também.




- E


Apaixonada pelo meu inimigo?Onde histórias criam vida. Descubra agora