Juliana Lorenttini achava cômico como uma adolescente em seus dezesseis (e meio) anos poderia ter recebido há quase uma década o apelido de Julieta, quando sua vida amorosa sempre foi mais morta do que as plantas que tentava cuidar e nunca se compararia a qualquer grande romance de Shakespeare, fazendo parte dela grata, e a metade canceriana terrivelmente incomformada. Mas quando Julieta encontra Raquel Tavares, com seu gosto musical indie, adoração por cervejas artesanais que mais tinham gosto de pasta de dente líquida e o sorriso de canto mais encantador que havia visto, pela primeira vez as coisas prometem mudar. Ilustração da Capa: Sarah Vieira