Sumire abaixou a cabeça, os olhos fixos no chão, enquanto Kawaki a observava com compaixão. _Eu só queria ter olhos iguais aos de uma Hyuga para que meu pai pudesse me amar_ ela confessou com sua voz carregada de tristeza e anseio. Kawaki se aproximou suavemente e ergueu o queixo de dela obrigando-a a encontrar seu olhar. _Eu amo seus olhos_ murmurou, com sinceridade. _Eles são o reflexo do que está por fora e o espelho do que está por dentro. Consigo ver cada sentimento seu através deles. Suas íris são como a noite no deserto, me tranquilizam. Sumire sentiu um calor reconfortante preencher seu peito, as palavras dele tocando profundamente sua alma. As lágrimas que ameaçavam cair foram contidas pelo amor e compreensão expressos por Kawaki.