Alana está longe de ser uma garota normal. Nos últimos tempos, tem sido uma pessoa que ninguém reconhece: não fala muita coisa, fica calada na sua, em silêncio, observando e sendo uma ótima ouvinte. Após a morte de sua mãe, ela nunca mais foi a mesma, pois sentia que o mundo para ela havia desmoronado. Costumava perder-se a si mesma em silêncio, às vezes desenhava ou costurava, mas nunca compartilhava o que ela sentia. Certo dia, ia andando pela praça, quando recebeu uma flor de um garoto. Pode ser doideira, mas Felype era o garoto orgulho da família. As pessoas o olhavam e o admiravam em silêncio, porque, mesmo que o mundo desmoronasse aos seus pés, ele encontraria um motivo para sorrir e ver algo de bom ali. Ele era assim e ninguém sabia o porquê. Talvez ele tenha dado um girassol á Alana, porque ela parecia triste e desmotivada. Talvez porque ele achou algo de interessante nela. Não saberia dizer, mas depois disso, as coisas nunca mais foram as mesmas, porque Felype estava disposto á trazer o brilho no olhar daquela garota. Custe o que custar.
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