Anna cresceu nos terrenos de sua família. A sua infância foi tranquila, para uma família de lobisomens, onde o seu pai era o alfa. Até que, numa noite de primavera, enquanto a garota voltava de um encontro, captou uma conversa entre seus pais. Algo sobre perseguição, algo sobre fugir. Num acesso de raiva, depois de confrontar os pais, a jovem descontrolou-se. E o pior aconteceu quando uma mesa bateu no interropetor de luz, ligando-o. Não houve tempo para nada, porque em segundos a casa explodiu. Essa é a sua última memória, a última antes de acordar na floresta, com as roupas destruídas e o corpo repleto de ferimentos. O cheiro de carne queimada e gás infestando o ar. A mente confusa demorou a juntar as peças, mas então tudo fez sentido. A sua família estava toda ali, os seus corpos, pelo menos, afinal, todos estavam mortos. Mortos pela própria Anna.