GothxmCitySquad

Amor ao barry

tklljk

@tklljk Damian, no que lhe concerne, repelia o ataque, fazendo com que a flecha se mostrasse uma bomba e explodisse. Era provável que o gás não o fizesse utilizar todo o seu conhecimento em combate, de acordo com a dose inalada.
          	  Com o caminho para um ataque direto aberto, socos, chutes, esquivas e um treinamento com o Arqueiro Verde fazia de Roy um oponente a altura. No entanto, jamais poderia vencer alguém com uma personalidade tão cruel e que fosse capaz de erguer a espada do garoto caído para atravessar a barriga do arqueiro. Após isso, era questão de segundos até que o palhaço utilizasse o corpo do ruivo como um saco para golpes. Talvez a altura estivesse alta o suficiente para ele se desequilibrar e cair na armadilha, considerada suntuosa pelo homem que gargalhava cruelmente.
          	  — Por que está tão calado agora, garoto? — Disse aquele que salivava para a pequena brincadeira. — Pensei que você tinha dito que não era entediante. — Segurou a ponta da espada e dançou com a lâmina ao som dos gritos de dor do outro. — Vamos, eu não gosto quando me deixam falando sozinho. As pessoas acabam pensando que sou esquizofrênico. — Girou a espada, rasgando tudo que havia ao redor. Zombaria com o ferimento o fazia sangrar cada vez mais, ele sabia disso. — Bem, pelo que eu me lembre você queria uma piada, não é? — Sentou-se no corpo fraco do arqueiro e cruzou suas pernas. — Pois bem, aqui vai uma: vou matar Gotham City.
          	  Pelo silêncio do cômodo, a risada perniciosa era um frio na espinha que Harper já quase não poderia suportar. Seus olhos cansados lutavam para se manterem firmes em Damian se levantando e acompanhando a cena de longe.
          	  — Os morcegos não vão mais voar. — Levantou-se, usando a espada cravada como apoio. — Assim, a piada mortal do Coringa dá o seu pontapé inicial. — Sorriu para o Robin e, com seu pé, acertou a cabeça do arqueiro marcando mais uma contribuição para se erguer do líquido ao qual fora empurrado por ninguém menos que o Cavaleiro das Trevas.
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tklljk

@tklljk — E você está certo!  Pense bem, ninguém consegue ser humano sem que a loucura faça parte de sua vida, não é? —  Ele sorriu maleficamente. —  Mas, não sou louco. —  E se tornou sério em instantes. —  Aquele não era o meu lugar porque as pessoas, totalmente loucas, que nele habitavam, não aguardariam tanto tempo para matar. —  Passeava sua língua pela lâmina sangrenta. — Eles costumam ser apressados, não gostam de jogos... São entendiantes. Você é entendiante, garoto?
          	  —  As pessoas não costumam se referir a mim como entendiante. Já você... Bem, é um palhaço e até agora não ouvi uma piada. —  O Arqueiro sorriu e afiou seus dedos para um disparo rápido.
          	  Então, a espada o fez retroceder.
          	  Damian Wayne, tinha seus olhos tomados por um tóxico gás e, fora de sua consciência, mantinha a espada na garganta do ruivo, enquanto o mesmo se arregalava para o que acontecia. Como o filho do Batman poderia se juntar a um homem tão fora de si? Apenas abaixou o seu arco e assumiu certa responsabilidade para o que viesse a seguir.
          	  —  É interessante, não é? — O palhaço penteava o cabelo com os dedos enluvados e chutava o arco para longe. Seus dedos caminhavam pelo rosto da criança, admirando o quão obediente ele estava sendo. — Julgo que o "batfilho" não deveria ficar abrindo as minhas caixas sem antes pesquisar o que há dentro delas. É uma grande falta de respeito com as pessoas mais velhas.
          	  O suor escorria em seu rosto.
          	  —  Pode rezar, se quiser. —  Enfim suas palavras foram claras; quanto a água que um dia levou o sangue de seu sorriso forçado; quanto os olhos de pureza que um dia enxergaram um homem que necessitava de ajuda sentimental, não médica; quanto a mãe que clamava pela misericórdia de seu filho; quanto o herói que não se daria por vencido:
          	  —  Nem fodendo. —  Sua perna destra escorregou, derrubando o mais jovem no chão. Em um passo ligeiro, ele lançava uma adaga e corria de volta para seu arco, logo irrompia uma flecha com ponta similar a um rojão.
          	  
          	  {+}
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tklljk

@tklljk As rodas da cadeira percorriam os corredores gélidos e monótonos da clínica psiquiátrica. O rosto costurado, era coberto por uma faixa áspera de desespero que antecipavam o verdadeiro paradeiro da cadeira. Charles Langdon, não tinha mais o que perder já que tratou de tirar tudo o que possuía ­— Ou que já almejou — de sua vida com seus atos assassinos. Eram almas inocentes que, como cinzas ao vento, tratavam de ser carregadas para esbranquiçar a pele e transformá-lo em um risonho ser abominável.
          	  — Injete 5,7 mg de Midazolam. — Disse a voz feminina, quase tão adocicada quanto o gosto do sangue em sua garganta. — Veremos como ele irá reagir ao medicamento. Qualquer coisa, fale comigo.
          	  — Sim, Dra. Quinzel. — O homem empurrou a cadeira novamente.
          	  Charles poderia facilmente agarrar sua garganta. Mas já não tinha tanto domínio sobre sua força por isso, jogos mentais poderiam ser sua maior arma.
          	  — Só um momento. — Disse ele, com uma voz rouca e frágil. — Quero falar com a moça.
          	  A Doutora paralisou. Retrocedeu e tocou o ombro de seu funcionário que, logo, se distanciou da conversa. Nesta altura, Charles Langdon era considerado um serial killer, mas ela parecia ser a mais destemida do Asilo Elizabeth Arkham para os Criminalmente Insanos.
          	  — Sabe...  —  Fingiu compaixão. —  O seu cheiro, Dra. Quinzel. Ele me lembra minha mãe. Sei bem que você gostaria de ouvir sobre ela porque este é um dos seus vários trabalhos aqui. — Era como se uma densa camada de interesse invadisse o ambiente. —  Saiba que terei o prazer de contar-lhe tudo o que queira saber. —  Divagou o seu olhar. A única parte mentirosa e asquerosa não coberta pelas faixas. —  Mesmo os detalhes mais sórdidos, em troca da minha liberdade.
          	  
          	  {+}
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rachrothx

Depois de voltarmos a nossa dimensão converso com ela por um tempo, finalmente satisfeitas por voltar, a saudade da minha familia estava me matando, tudo que queria era estar com john, adam e as "crianças". 
          
          Depois de minutos eu reparo ella ficar com a pele azulada e com dificuldades para respirar. 
          
          Me teletransporto com a mulher nos meus braços já desacordada, procuro uma maca empurro até a entrada da emergência, coloco o ouvido perto do peito da mesma e mas não escuto o coração, subo na maca ficando em cima da mais nova logo começando uma massagem cardíaca, os enfermeiros correm e empurram a maca para dentro do hospital. 
          
          —Elleanor Logan Todd, 20 anos, Parada cardiorrespiratória, carrinho de reanimação, um tubo endotraqueal, meia dose de sibutramina e uma de hipnazolam —
          
          Falo alto e logo vem enfermeiras injetar os remédios na mais nova, continuo fazendo a massagem até que vejo um médico alto vindo em minha direção com o carrinho de parada. 
          
          —Depois de reanima-la precisamos entubar e levar para o suporte ventilatório—
          
          Vejo o mesmo fazendo um rosto confuso por talvez não sabe por que eu sabia de tudo isso, mas logo em seguida a ficha dele deve ter caído, vejo seu rosto suavizar. 
          
          É estranho pensar que tudo isso se passou em segundos mas na minha percepção parcial segundo, mesmo esses segundos de desesperos pela ella, a adrenalina me fazia ver o mundo em câmera lenta o que deixava tudo mais gostoso. 
          Gostoso rachel? Sim gostoso, adrenalina deixava tudo mais palpável. 
          
          Esse era o meu vício.

zatannwz

          Já visitou quatro lugares distintos e teve a recorrente sensação de estar no mesmo local? Senti-me assim enquanto frequentava os principais pontos turísticos de Londres que a agência de viagem me recomendara, embora as arquiteturas góticas e vitorianas fossem demasiadamente belas, não me chamaram atenção. O que podia estar errado? Gosto de antiguidades em forma de museus e castelos. Gosto de Londres. Gosto dos turistas interessados na história medieval que o guia os conta.
          
          Mas, havia aquele sentimento estranho, de erro. Havia um erro em Londres. Havia um erro próximo a mim. 
          
          Senti sua presença assim que coloquei os pés na Abadia de Westminster. Não que estivesse lá naquele momento, mas o maldito demônio se fez presente juntamente ao início de meu passeio. 
          
          Também havia outro erro. Não precisava de uma agência de viagens, mas pareceu interessante jogar dinheiro fora em uma companhia que servia Crème brûlée de sobremesa durante o vôo. 
          
          Em todo caso, continuar ouvindo o britânico pomposo sobre a magnífica Torre de Londres e seus blá blá blá não me traria paz. 
          
          Sendo assim, encontro-me em um restaurante razoavelmente perto de onde estava. É um local peculiar para encontrar um demônio bebendo chá da tarde, ao menos que este seja um dos sete pecados capitais auto denominado Gula.
          
          Esses seres não costumavam agir de boa fé fora de seu mundo, muito menos dentro. Mas há alguém que foge a essas regras. Rachel Roth. 
          
          Eu deveria tê-la chamado antes de entrar naquele restaurante e fazer os presentes caírem em sono profundo, menos Gula. Fui imprudente. Na verdade, soberba.
          
          Ao menos, consegui conjurar um portal que dava acesso a Gotham, especificamente a Rachel antes do ápice da situação.
          
          @rachrothx
          
          
          
          

hicwssie

Havia momentos que Cassandra Sandsmark se questionava sobre como a veriam, provavelmente como uma jovem prestes a mostrar sinais de um regresso, voltando a demonstração que apenas o símbolo da antecessora sobre seu tórax, não bastava. Aquele sempre seria o último pensamento dominante. Contudo, não era como se poderia julgá-los e a loira sabia, no fundo de cada poro do seu corpo, que sempre olharia-se como aquela que pisoteou sobre todos os ensinamentos que a construíram como _Wonder Girl._ O sangue sobre suas mãos pálidas poderiam ser facilmente lavado sobre a água fria, mas jamais esquecidos em sua mente perturbada. 
          
          Cassie não sentia os dias passarem, não era mais a mesma desde a morte de Conner Kent. Sentia-se dilapidada tanto psicologicamente quanto fisicamente e as orbes pasmas do jovem ainda eram uma recordação viva sempre que sentia a necessidade de fechar seus olhos para contemplar um sono.
          
          Entretanto, a morte nunca foi reconfortante para a semideusa, talvez ilusória, mas incapaz de trazer paz para si mesma e, talvez porventura desses fatos, era incapaz de aceitar que Conner se fora.
          
          E agora sobre a água que Lex Luthor trabalhou tanto em proteger, Sandsmark pousou o corpo gélido e sem cor. Por uma fração de segundos, a semideusa analisou a face sem vida e serena do amigo, e logo levou para o tórax coberto pelo terno a ponta dos seus dedos macios. Aprofundou-se em seus devaneios, antes que afundasse o corpo do garoto por completo.
          
          — Lex Luthor fritou os circuitos dando vida à criatura dele. — Richard Grayson disse sobre o alto de uma entrada rachada formada por pedras. Cassandra ergueu a cabeça para encará-lo, movendo-se na água para caminhar perto dele. — A carga não dá para acordar a caixa. — finalizou e a loira entreabriu seus lábios.
          
          Sua mente trabalhou na solução mais viável e ela sabia que o outro trazia na ponta da língua uma resposta antes de captar o problema.
          
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hicwssie

Por uma fração de segundos, desejou fechá-las e permitir que sua respiração fosse cessada naquele momento, afinal, havia levado Rowena até o planeta e privado o descanso da alma do kryptoniano. Nem mesmo conseguia imaginar como o símbolo da Mulher Maravilha poderia ser usado em seu traje, tão pouco se sentia digna para pronunciar tal nome.
            
            Entretanto, os instintos ferozes de Diana Prince em treinamentos correligionários, fizeram o braço de Cassandra se dobrar, antecedendo o cotovelo sobre o rosto de Kent. O garoto a soltou pela surpresa, fazendo o laço cair sobre o piso e Sandsmark agarrou os ombros dele, pressionando seus dedos contra a pele. 
            
            — Por favor, eu não quero te machucar — murmurou. _Como se isso fosse possível, Cassandra_ assim sua mente completou, fazendo-a travar a mandíbula para si mesma. Como resposta, o punho cerrado do jovem pressionou sobre sua barriga, empurrando-a para longe com um soco perfeitamente encaixado próximo de seus órgãos internos. 
            
            Cassie grunhiu e sentiu seu sangue ferver com o tom opositor, entretanto sua mente não pensou nos movimentos seguintes do garoto. Os passos eram ágeis e ela sentiu o chocar da testa do kryptoniano contra a sua, forte o bastante para fazê-la bamber para trás.
            
            Instintivamente, sua perna deslizou para o alto, acertando o rosto do Conner. 
            
            — Eu deveria ter um plano B — disse a si mesma, dobrando os joelhos para esperar o próximo ato do garoto. — Você não quer fazer isso. Somos amigos, se lembra? — questionou.
            
            @connxrkent
            
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hicwssie

Cassandra deixou suas orbes fechadas no instante que a testa era franzida junto de um grunhido de dor que apresentava os sinais da aceleração do sentimento ruim para todos os membros do seu corpo. Se deixassem, a semideusa ficaria sobre as rachaduras do asfalto e se recusaria a levantar pelo resto do dia, possivelmente o ato poderia ser mais confortável que levantar e sentir seu corpo dolorido.
            
            A respiração parecia quase não sair de seus pulmões e ainda poderia sentir os dedos do kryptoniano esmagar suas cordas vocais como uma lata usada de refrigerante. Assim, suas mãos rasparam o quebrado, sentindo o quanto destruído parecia abaixo da palidez das suas costas. Suas orbes se abriram e Cassie deslizou as pernas para manter-se ereta. Seu corpo ainda era mortal por dentro, embora o poder de Zeus pingava sobre sua força e por isso uma tosse escapou, fazendo-a tocar o pescoço que poderia ficar roxo por um simples toque, embora não a ferrisse como um mortal.
            
            — Você não quer fazer isso, Conner! — exclamou em um murmúrio, mas as orbes do garoto pareciam confusas e furiosas. Os passos do superboy aceleraram para a loira e seus instintos a fizeram dobrar os joelhos, esperando-o ao pressionar o laço em seus dedos. — Tudo bem, vamos prender você por um tempinho. — murmurou o plano a si mesma.
            
            O objeto dourado rodeou a cintura do homem, freando-o bruscamente enquanto Kent abaixava o rosto para notar o ato hostil. Cassie tombou a cabeça para lateral, deixando os fios loiros caírem como cascata sobre seu ombro, quase como se pudesse torcer internamente para que a luta ficasse somente naquela ação.
            
            A decepção serviu como um balde de água fria sobre a jovem quando Conner apertou o laço sobre sua mão esquerda, enrolando-o ao puxar Cassandra ferozmente para sua mão disponível que parecia esperá-la como uma mãe furiosa. Os dedos pareciam seu maior adversário, rodeando o pescoço dela, enquanto as orbes da semideusa cravaram sobre o rosto de Conner.
            
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connxrkent

as orbes azuladas de conner kent agora se encontravam abertas. cassandra sandsmark, a garota de cabelos dourados era a última coisa a qual conner kent se lembrava antes de sentir as batidas lentas de seu coração parar de vez e suas pálpebras se fecharem completamente, repousou sua mão no ombro do kent, o ajudando a se levantar.
            
            antes a face que sempre se mantinha serena, agora, possuia uma expressão confusa. conner kent levantou-se com certa dificuldade e a ajuda de sandsmark. o superboy observou todo o local espaçoso e cheio de água em que estava, seus passos eram lentos e pequenos, e seus olhos demonstravam pequena admiração pelo recinto.
            
            antes que richard grayson ou cassandra sandsmark pudessem dizer algo, o kryptoniano já tinha saltado, saindo do laboratório da lex corp. o moreno aterrissou na praça a qual ficava a estatueta de superman, seu pai, conner se aproximou passando a os dedos pelo concreto gélido, ainda observava tudo com admiração e confusão. o kent não entendia o motivo de estar ali vivo.
            
            — conner! — escutou a voz da garota de cabelos dourados. conner que se mantinha de costas, virou sua cabeça lentamente, seu olhar agora transmitia raiva, e foi direcionado diretamente à cassandra – que bom que te ach... — cassandra sandsmark se aproximava lentamente do moreno, visto que desde que despertara estava confuso. 
            
            conner kent não esperou a garota terminar sua frase. o superboy não estava dimensionando a força de sua mão, a qual estava sendo depositada no pescoço da sandsmark. o moreno suspendeu cassandra no ar, ainda apertado seu pescoço, jogando-a para longe, fazendo com que o baque de seu corpo rachasse o asfalto.
            
            @hicwssie
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hicwssie

Independentemente das circunstâncias, os pesquisadores poderiam concordar em um ponto: um simples toque humano poderia ser um canal eficiente de melhorar a sua qualidade de vida.
          
          Para os orientais, a energia elétrica atravessa pelos meridianos e cada um possui um ponto de entrada de energia e outro de saída na superfície da pele, quase assemelhando-se a um mapa rodoviário. A pressão sobre o ponto certo do antebraço pode reduzir dores lombares e, trabalhando nesses pontos, há um aumento na atividade do nervo craniano que abastece o corpo de sensações, assim causando o relaxamento e a redução de estresse no paciente.
          
          Contudo, outros utilizavam esse ato natural apra contribuir para o desenvolvimento emocional adequado, além de estreitar laços afetivos, acudir o sistema imunológico e exercer um poder forte de calmante sobre o sistema nervoso.
          
          Cassandra Sandsmark jamais ousou discordar de tais pontos. A semideusa se sentia tão necessitada do toque humano quanto do ar que cercava-a para seus pulmões. Porém, o mesmo era o fardo de temor que carregava em sua mente, afinal em um ato hostil Zeus havia premiado sua mãe com a habilidade de retirar seus poderes com apenas um toque. 
          
          Ainda assim, a jovem não sabia afirmar porque sua mente cercava-se sobre aquele temor no instante que seus pés protegidos pelo equipamento tocaram o chão inconfortável do planeta desconhecido. O momento era desoportuno para sentimentos alheios e a missão havia sido entregue claramente por Richard Grayson; bastava ajudar os habitantes de Nigrum Lux e deter Savage antes que se encontrasse com a entidade destrutiva que o outro tanto ansiava.
          
          Sua respiração tornou-se calma como Diana Prince havia ensinado-a e Cassie trabalhou em esvair sua mente do nervosismo que corria em suas entranhas. Liderava a equipe e não poderia cometer erros caso desejasse tornar-se uma grande heroína e manter a honra sobre o emblema da sua antecessora.
          
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hicwssie

Dessa forma, a loira girou os calcanhares lentamente, analisando o ambiente hostil do planeta. A máscara de oxigênio era deixada sobre seu rosto, visto que o ar era desconhecido e não desejava arriscar. Havia uma neblina cercando-os, cinza como um dia tempestuoso, tão densa e incômoda que poderia facilmente perdê-los.
            
            A semideusa cravou suas orbes azuladas primeiramente em M'gann M'orzz, forçando uma seriedade em sua expressão e movendo os ombros tensionados para erguer seu queixo como se sua mente não estivesse ansiosa e desconfortável. Acenou positivamente e sentiu marciana ligá-los em um elo telepático. Observou Conner Kent e Rowena Volkov próxima de Timothy Drake, umedecendo os lábios para tentar-se manter uma exposição de dirigente da missão.
            
             — Asa noturna informou que não tem muitos habitantes, cerca de vinte. Mas neste momento, a prioridade são eles — Cassie transmitiu seus pensamentos. — Precisamos colocá-los em um local seguro antes de buscar por Savage, porém caso tenham conflitos com ele — complementou, cravando as orbes claras em Tim —, não hesitem.
            
            @timdrakew
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hicwssie

O vento tocava a pele de Cassandra Sandsmark com brandura. A calça vermelha como seu sangue lhe concedia uma liberdade sobre seus movimentos e os cabelos loiros como o raio solar de um desenho infantil, sentiam a autonomia que fluía em suas veias. Havia um mínimo sorriso sinalizado nos lábios rosados da garota, transmitidos sobre suas safiras um sentimento prazeroso de liberdade. 
          
          Até alguns instantes, a jovem estava sozinha como o toque frio de um abraço indesejado. Contudo, a presença da atlante havia carregado uma comodidade exaltante e, por conseguinte, Cassie cortou o vento uma última vez. Seus braços eram deixados na lateral de seu corpo e os pés tocaram o chão quando forçou uma aterrissagem do seu voo silencioso como um movimento de um ninja.
          
          Ajeitou o laço em sua cintura, certificando-se que não havia acontecido nada com o objeto que possuía a capacidade de canalizar raio de Zeus. Assim, a jovem atirou-se para trás do carro estacionado sobre a rua vazia, encontrando a feição delicada de Tula movendo-se sobre as sombras dos becos.
          
          A ruiva encontrou-se ao lado da semideusa quase no período que o ponteiro levava para chocar-se com outro minuto. Sandsmark tocou os braceletes, deixando que suas entranhas se tranquilizarem com o objeto tocando sua pele frígida. 
          
          Deliberadamente, a cabeça de Cassandra tombou para lateral, fazendo os cabelos compridos e loiros desmancharem sobre seu ombro ao analisar meticulosamente o homem frente a porta de vidro do ambiente. O roubo acontecia como um segredo de uma mãe, incompreendido e intocável.
          
          A garota havia escolhido participar da ansiada patrulha de Cassie Sandsmark e a semideusa não hesitou em acolhê-la em determinada noite.  
          
          ━ Pronta para se divertir? ━ questionou em um tom angelical e brincalhão, tão descontraído que quase não parecia que o traje utilizado representava a herdeira da mulher maravilha.
          
          @aquxgirlx

hicwssie

Suas mãos tocaram o laço, enrolando-o sobre seus dedos ao ceder uma diferença na altura do seu corpo para o piso. Moveu o dourado sobre o ar, antes de enrolar sobre a cintura do homem. Seu cotovelo se dobrou, puxando-o para longe do chão e em sua direção. Assim, o corpo do ladrão foi em direção ao seu punho, recebendo de bom grado o gosto do sangue que se formou quando Cassandra acertou-o de volta para o chão, cedendo um buraco no piso.
            
            Suas orbes voltaram-se para Tula, desejando saber se a companheira de luta estava bem.
            
            @aquxgirlx
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hicwssie

Cassandra parecia ansiar em esmagar a corda contra seus dedos, pressionando o objeto como se pudesse transmitir sua força. Seus joelhos dobraram-se no piso, concedendo um impulso para seus pés quando o poder que fluia em suas veias centralizou o corpo da jovem no alto.
            
            Não havia nada a impedi-la, tal como se o seu sistema cerebral estivesse substituído por instintos de treinamentos beluínos concedidos por Diana Prince. A respiração controlou-se lentamente, enquanto as orbes quase tornavam-se de uma caçadora.
            
            — O que é você? — questionou o homem em um murmúrio de ódio, como se o símbolo na blusa de Cassie não fosse o bastante para recorda-se da sua antecessora.
            
            — Em breve irá descobrir. — Sandsmark disse, cerrando o punho de forma agressiva ao direcionar para o maxilar do homem. 
            
            O corpo dele acertou o chão em uma fração de instantes, traçando linhas rachadas pela força depositada. As orbes claras de Cassandra viraram-se para a lateral em uma rápida distração quando um grunhido escapou, apenas não confirmaria partir de Tula ou do homem com quem lutava.
            
            As pernas do outro dobraram-se, deixando os pés tocarem a barriga da garota ao chutá-la para longe do seu corpo, fazendo-a acertar a parede com brutalidade, quebrando boa parte sobre a pele pálida da semideusa.
            
            Os passos se aceleraram em sua direção e Cassie arregalou os olhos com a surpresa, antes de erguer seus braços contra seu rosto, defendendo-se do ataque repentino. O soco acertou o par de braceletes, fazendo-o gritar pela dor sobre seus ossos. A marca que sinalizava perfeitamente um x frente a suas orbes causou um sorriso mínimo nos lábios ao lembrar-se da mentora.
            
            [+]
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cwnstantine

John Constantine desejava saborear um cigarro como uma criança ansiava pelo bater do relógio a meia noite no natal. O maço no sobretudo movia-se conforme os passos eram ajeitados com seu nervosismo. Havia morrido, enfrentado a encarnação viva de Satanás na bíblia e enfrentado tantos demônios que não caberia em duas folhas de papéis.
          
          Contudo, nada em sua vida havia preparado o exorcista para observar Adam perfeitamente arrumado no terno escuro. Sua mente trabalhava em como deveria ter arrumado um terno, mas o problema de falta de peças formais no seu guarda-roupa nunca teria incomodado tanto quanto naquela noite.
          
          Por esse farto, Constantine tentava conquistar o outro através de expressões. Em determinado momentos exibia um sorriso afável e, em outros, sua mão arrancava fiapos do bolso do sobretudo em um desejo de entrelaçar a mão do outro.
          
          No instante que guiou os dois ingressos para o segurança do teatro, John levou as orbes para Adam, movendo a linha reta dos seus lábios em um sorriso largo. Sua mão reverenciou o ar, inclinando o corpo centímetros para frente, antes de ceder espaço para o mais novo passar. 
          
          — Os lugares você escolhe — disse, umedecendo os lábios ao detalhar cada mínimo traço do rosto dele e esperando que ele passasse primeiro entre as portas douradas.

TheCreatiwn

Os detalhes dourados nas esculturas de mármore da entrada prenderam a atenção de Adam por segundos, voltando a realidade apenas quando sentiu o toque de John em suas mãos, convocando-o para adentrar ao teatro.
            
             O loiro analisava cuidadosamente os assentos, procurando o lugar perfeito, onde poderia obter a melhor experiência, sentando-se enfim nas cadeiras frontais. Ele sorriu timidamente ao ver John, que o observava explorando todos os cantos do teatro com o olhar.
                     
                 A abertura das cortinas deu entrada aos cantores, que vestiam roupas formais, no palco, atraindo a atenção do loiro, que reparava cada detalhe. Um som grave foi ouvido por toda a extensão do teatro sinalizando que a apresentação iria começar.
            
            @ cwnstantine  
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cwnstantine

— Senhor — a voz o despertou quando o objeto foi tocado em seus lábios carnudos. John relutou, suspirou e encaixou o isqueiro na outra mão quando a voz da enfermeira se destacou em um chamar mais alto. — Não pode fumar aqui — avisou quando as orbes claras do exorcista cravaram nela. Seus dedos foram guiados para trás de si, em uma placa tão visível que ele poderia ser preso caso tentasse fingir que não havia lido. — Tem pessoas doentes aqui — ela prosseguiu com tamanha decepção. 
          
          — Eles estão doentes — Constantine a lembrou de um fato tão notório quanto a cor dos fios do seu cabelo. — Não eu — completou, embora suas mãos guardasse o cigarro de volta com cólera. — Isso não importa — avisou, fazendo-a arquear uma sobrancelha. — Minha amiga estava internada e agora não sabem dela ou para aonde foi. — alertou, estalando a língua em reprovação. — Quero ver as câmeras de segurança… — impôs. 
          
          @gwendwlyn

cwnstantine

NOVE HORAS DEPOIS; 9:42 PM
          
          Durante sua infância, havia conhecido uma senhora de cabelos neves e, em suas mãos trêmulas e tomadas por uma doença não tão rara, sempre firmava um pequeno caderno alaranjado repleto de marcas azuladas de uma tinta de caneta gasta. Os lábios finos como uma corda se moviam apenas para explicar ao garoto, não tão atento, que todos deveriam seguir listas diversificadas para suas ações. 
          
          John Constantine poderia dizer que teria tentado durante algumas semanas seguir o conselho desengonçado da mulher. Contudo, ele odiava listas tanto quanto a capacidade de alguém reclamar da quantidade de cigarros que era apagada durante um dia por ele.
          
          A única tentativa havia sido sobre seus gostos e desgostos. No topo, centralizado de tinta preta de uma caneta de tubo transparente, John formou a banda Codplay de forma oblíqua sobre o branco do papel. E, durante sua vida, fielmente mantinha sua mente concentrada em dizer que pareciam músicas para colocar pessoas para dormir.
          
          Porém, o homem deveria ter acreditado que seu desgosto por hospitais superava. Por esse fardo, suas orbes azuladas eram mantidas sobre o ponteiro do relógio na parede da recepção. Seus braços eram apoiados sobre a bancada e o aguardo de uma resposta incomodava seu estômago vazio.
          
          Não deveriam o fazer esperar tanto. Era injusto e causava um borbulho em suas veias em uma constante agonia. O quarto de Gwen Sofer estava tão vazio quanto o corpo de um demônio sem alma e esse foi o único pensamento que cercou sua cabeça quando guiou sua mão para o bolso do sobretudo ao recolher o maço de cigarros que portava a marca silk cut como destaque.

avacwnan

Os olhos obscuros como um enevoado frio e misterioso direcionavam-se para todos os sujeitos que calcorreavam pela calçada do café, Avalon havia planejado tudo, escolhera o melhor lugar ao ar livre do estabelecimento para poder contemplar a sorveteria do outro lado da esquina, a xícara de café ainda não havia sido tocada, contudo o vapor que se esvairava da mesma era frequente, a imperatriz só se deliciaria com a bebida no momento certo, a minúscula colher de vidro por vez estava em contato com o líquido amargo conforme Conan em movimentos sutis girava o talher sobre o café. A morena contava cada milésimo desde que se aconchegara naquela mesa solitária.
          
          Avalon se permitiu lembrar dos ocorridos antecedentes aquele período, após receber a pasta repleta de informações sobre Eleanor Murphy, não desejava matar a jovem, contudo não possuía nenhum apego para tentar desistir daquele feito. Era justo, uma vida por outro, Eleanor por Nyla. Não apoiava Gladius, odiava a idéia de ser obrigada a matar alguém quando não desejava, mas o homem que a mandara para aquele planeta era tão ardiloso quanto a guerreira, um passo em falso e Nyla estaria morta, por isso Ava não se permitia sentir nada sobre a menina que mataria, realmente não se importava, e por que deveria? O povo da garota havia prendido Avalon naquela prisão dimensional a mercê da loucura e de uma criatura bestial, nenhum deles sentiu pena ou teve empatia pela imperatriz, então Ava retribuiria o favor.
          
          {+}

ellwmur

Durante o trajeto até o chão, que é calculado em questão de segundos, muitas pessoas permanecem de olhos abertos, sem a falta de uma perspectiva de sua ação, fazendo com que seu organismo haja de forma defensiva e desacelere as funções vitais, como seus batimentos cardíacos. Os relatos surgem sobre alguém desmaiar e, quando encontra o temido asfalto estava, anteriormente, inconsciente. Contudo, a sensação descrita por Eleanor parecia distinta, sentia a completa anestesia que seu corpo havia recebido pela forte liberação de hormônios que inibem a dor. A respiração acelerou e os batimentos cardíacos tornaram-se como tambores em uma passeata.
            
            O ar frígido causava um zumbido em seu ouvido e o vento batendo contra suas costas, parecia invadir a blusa de manga que carregava figuras delicadas de flamingos, apenas para tocar sua pele. Os movimentos tornaram-se instintivos, o braço erguido para tentar alcançar a mão de Clark folgou contra o desespero do acelerar das suas batidas cardíacas.
            
            Sua cabeça parecia pesar toneladas, sentia como se seu crânio estivesse sendo constantemente pressionado contra uma parede de concreto, concedendo a impressão de que seu corpo expandia-se e voltava a forma original. Elle não tinha firmeza e seus membros não obedeciam os comandos de sua mente ao tentarem se mover em busca de um abrigo, embora não houvesse nada ao redor da garota, recebendo um vazio inóspito, como se gritasse e ninguém pudesse ouvir.
            
            Eleanor observou ponta de um edifício, notavelmente grande, surgir em sua mente e suas orbes se fecharam como se pressiona-se dois limões em suas mãos pequenas, possuindo a certeza que o impacto ao chão viria em instantes e seria, consideravelmente, doloroso.
            
            @REDKRYPTONIAN   
            @connxrkent
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ellwmur

— A morte, em alguns casos é a melhor opção. — O kryptoniano desceu o olhar e a pequena Logan Todd não conseguiu achar o brilho que anteriormente clamava no homem. — Esse é o seu caso. — Seus lábios se abriram e as mãos dele folgaram. — Não é pessoal, estrelinha.
            
            A ênfase na última palavra causou um tremor sobre a garota, a imagem de Jonathan automaticamente percorreu sua cabeça e, antes que houvesse qualquer questionamento, ela sentiu a proteção que era formada por Clark desaparecer. 
            
            Eleanor Logan Todd gostava de física como um gato gosta de um brinquedo que seja possível arranhar. Quando sua mente formava pensamentos sobre a gravidade, rapidamente a lendária história de Isaac Newton observando uma maçã caindo era formada. Possuindo assim, o conhecimento que a gravidade está em tudo, agindo em todos os seus aspectos - que podem ser bem diferentes em outras partes do universo. 
            
            Dessa maneira, facilmente seria capaz de alegar que a gravidade era a força que atrai dos corpos um para o outro. Por causa dela, maçãs caem em direção ao solo, e os planetas do nosso sistema orbitam o sol, definindo que, quanto maior a massa de um objeto, mais forte sua atração gravitacional.
            
            Porém, a garota não carregava o conhecimento ao certo de qual era a massa do seu corpo frágil, apenas que o vento parecia rasgar sua calça branca em pequenos fiapos e que não conseguiria compreender os acontecimentos que antecederam tal atitude naquele instante. O corpo de Clark Kent era mantido sobre seu campo de visão e as orbes acastanhadas da garota carregavam o pesar e a dúvida, quase como se pudesse questionar ao kryptoniano o que havia feito para que ele julgasse sua vida como insignificante.
            
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ellwmur

— Será que se meu sapato caísse poderia ferir alguém? — questionou em um tom brincalhão que, vindo da jovem, carrega uma certa preocupação caso não conhecesse física tão bem. Mas a risada doce escapou, quase sendo uma morfina em dias doloridos. 
            
            Entretanto, não houve um sequer sinal de resposta. O rosto do homem permanecia rígido e os traços da sua feição eram severos como de alguém que a reprimia após um ato hostil. Por isso, Eleanor voltou as orbes para o outro, deixando que sua sobrancelha se unisse ao questionar internamente o que havia de errado. 
            
            — Você está bem? — indagou uma segunda vez naquele dia. 
            
            — Você é tão jovem. Não sabe o impacto que que uma escolha pode ter na vida de alguém. — iniciou e a mandíbula da outra não se travou. Não havia nada sequer uma longa lista de dúvidas que percorriam-a internamente. — Destino e dever, Eleanor, são coisas que estão interligadas, andam sempre juntos. Não podemos fugir deles, pois são inevitáveis, como o tempo ou, até mesmo, a morte. — Os lábios se entreabriram e ela jurou por alguns instantes sentir as mãos dele folgarem sobre a proteção. — Hoje, minha cara, eu tenho um dever a cumprir. 
            
            Eleanor engoliu a seco. De forma involuntária, seu corpo pareceu receber uma grande descarga de pânico, agarrando o braço dele quando levou suas orbes para o chão. As pessoas pareciam distantes o bastante para quase nem se formarem em seu campo de visão. Não havia nenhum prédio na altura que ambos planavam e o corpo do outro cessou o voou. 
            
            — Não se preocupe. — Clark não a encarava e o sangue da jovem quase poderia começar a circular de forma mais intensa. — Veja isso como um ato de misericórdia. Você não terá que se preocupar com o sofrimento que o mundo vai lhe causar. — Eleanor arregalou seus olhos, firmando sua mão pequena sobre o braço do outro de forma que o medo pareceu gritar. 
            
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