JS_Malagutti

No capítulo 19...
          	
          	(...) Enfim, os meninos me trocaram por mulheres. O único que estava solteiro era o valentão que estuprou a minha garganta. Mas, aquele eu não queria e, na realidade, eu fazia a chupeta coletiva para ele ficar sabendo. Foi uma forma de me vingar fazendo ele se sentir um merda. 
          	
          	Fiquei esperando ele me procurar para continuar o lance. Mas, ele nunca vinha. Ele sempre olhava para mim e o inspetor. Como se isso fosse um problema! De tudo, o que mais desejei naquele período da minha vida foi o dia em que eu poderia encontra-lo para dar um fora bem dado. Eu esperava até apanhar por isso, mas minha razão pedia o sofrimento dele. 
          	
          	Um sujeito como ele não viveria bem com um não. Assim como eu. Tenho sofrido com os “não” específicos que a vida me deu.
          	
          	O primeiro deles foi esse. Eu até me simpatizava com o Valentão. Na realidade não era isso, o que eu sentia por ele era uma fantasia. Ele tinha uma mão grande e um pênis descomunal. 
          	Quantas vezes na minha mente em que eu ficava contraindo o ânus na ponta de meus dedos eu imaginei ser os dedos grossos dele? Eu tinha tanto fogo e desejo por aquele menino!
          	
          	Na minha fantasia mais íntima e louca, eu estava de calcinha e salto alto rebolando sobre ele. E, numa daquelas abaixadas gostosas eu sentia a chapeleta emulsificar a minha bunda. Só de lembrar eu sinto contrações anais. 
          	
          	(...)
          	
          	https://www.wattpad.com/story/179305143

Ashlynn_writer

Yurex_Zagylmizd

Se você acordasse em um lugar desconhecido em pleno apocalipse zumbi sem lembrar de seu passado e quem você era, o que faria? The Dead's Generation é uma história que aborda essa questão, além de explorar outros fatores que podem (ou não) serem explicados como o governo perante o surto, a origem do vírus, surgimento de várias comunidades, conspiração, além da possibilidade de ameaças maiores. Será que o protagonista conseguirá suas memórias de volta? Será que a humanidade será eliminada da existência? Venha conferir tudo isso aqui: https://my.w.tt/sSwNCgPLTX
          

LauraFreignham

Oi! 
          
          Vim convidar você para ler o meu romance Meus Múltiplos, o primeiro romance que escrevo aqui no Wattpad. :)
          
          Ele conta a história de Sarah que tem seu amor por Carl colocado à prova quando ele começa a manifestar o transtorno de múltiplas personalidades. Será que as outras "pessoas" irão aceitar Sarah, ou será que ela terá que conquistar todas elas se quiser ficar com Carl?
          
          Uma história de amor pra lá de inusitada. 
          
          Será muito bom ter você participando e deixando seus comentários. :) Nunca te pedi nada. Rsrs
          
          Segue o link ==》 https://my.w.tt/5ieatvfzdV
          
          Beijos
          Laura Freignham

JS_Malagutti

No capítulo 19...
          
          (...) Enfim, os meninos me trocaram por mulheres. O único que estava solteiro era o valentão que estuprou a minha garganta. Mas, aquele eu não queria e, na realidade, eu fazia a chupeta coletiva para ele ficar sabendo. Foi uma forma de me vingar fazendo ele se sentir um merda. 
          
          Fiquei esperando ele me procurar para continuar o lance. Mas, ele nunca vinha. Ele sempre olhava para mim e o inspetor. Como se isso fosse um problema! De tudo, o que mais desejei naquele período da minha vida foi o dia em que eu poderia encontra-lo para dar um fora bem dado. Eu esperava até apanhar por isso, mas minha razão pedia o sofrimento dele. 
          
          Um sujeito como ele não viveria bem com um não. Assim como eu. Tenho sofrido com os “não” específicos que a vida me deu.
          
          O primeiro deles foi esse. Eu até me simpatizava com o Valentão. Na realidade não era isso, o que eu sentia por ele era uma fantasia. Ele tinha uma mão grande e um pênis descomunal. 
          Quantas vezes na minha mente em que eu ficava contraindo o ânus na ponta de meus dedos eu imaginei ser os dedos grossos dele? Eu tinha tanto fogo e desejo por aquele menino!
          
          Na minha fantasia mais íntima e louca, eu estava de calcinha e salto alto rebolando sobre ele. E, numa daquelas abaixadas gostosas eu sentia a chapeleta emulsificar a minha bunda. Só de lembrar eu sinto contrações anais. 
          
          (...)
          
          https://www.wattpad.com/story/179305143

JS_Malagutti

No capítulo 18...
          
          (...) O que me impede de ser mais sensual é isso. Virei de frente e lá estava meu pênis. Ele morto ocupa quase toda a extensão da minha mão. Para quê esse absurdo universo? Tudo em mim é tão delicado! O bico do peito, que agora estão durinhos, a cintura de boneca, as pernas torneadas e bumbum redondinho. Se eu não tivesse barba e esses pelos gigantes no púbis, poderia parecer uma mulher.
          
          Ajeitei meu pau para trás das bolas e empurrei tudo para trás e fechei a perna. Divina! Uma mulher aprisionada num corpo masculino. Agora compreendo o que Rubi disse na primeira sessão sobre o seu sentimento e sua identidade. 
          
          Se tirar a barba e esse pelo, posso ficar mais feminino. Um teste poderia revelar se os homens iam continuar me querendo se eu não tivesse esse monstro no meio de minhas pernas. Posso resolver isso agora! Não posso protelar. Mudanças precisam ser conquistadas, mesmo que me doa cada cicatriz. 
          
          Liguei o rádio e Milton Nascimento invadiu o meu quarto. “Longe se vai sonhando demais, mas onde se chega assim, vou descobrir o que me faz sentir eu, caçador de mim”. É isso! 
          
          Fui ao banheiro. Peguei a gilete e voltei ao meu quarto de frente com espelho em pé. Estiquei o meu membro. Confesso que me deu medo a ideia. Olhei para a minha imagem e me senti desfigurado. Preciso me livrar dessa tormenta que faz as pessoas me perseguirem. Engoli seco. 
          
          Confesso que engoli um nó que estava na garganta. Ergui o braço e desci rápido e quase incisivamente. Não fosse a campainha, eu poderia ter deixado aquilo no chão. Eu olhava para ele no espelho ainda com asco. A campainha tocou mais uma vez. Peguei o roupão e fui atender. 
          
          (...)
          
          https://www.wattpad.com/story/179305143

JS_Malagutti

No capítulo 17... 
          
          (...) — Eu sempre soube. Sempre esteve aqui dentro de mim. Esse não é um tipo de coisa que se descobre. Está alocado lá dentro de você, em algum lugar; só isso! Num dado momento vai se manifestar e virar o mundo das pessoas de cabeça para baixo. Na minha época não se podia apresentar sinais femininos, falar mole ou brincar com certos tipos de brincadeiras que eram tabus familiares que motivavam internação, educação religiosa e até mesmo casamentos forçados. Declarar-se homossexual era sinais de loucura. Doença. Tenho vários amigos que sofreram com isso e outros que foram mortos -, ele me encarou — De todas os sofrimentos, escolhi casar. Namorei uma mulher e amei um homem. Tive uma vida dupla. Minha esposa sempre desconfiou. Ela não era burra! Ao contrário, era uma mulher inteligentíssima e que mereceu todo o meu respeito. Tivemos cinco filhos. Ela foi uma esposa abnegada e mãe exemplar. Foi a base da minha vida. Graças a ela eu consegui manter as aparências e destacar no meu ofício. As pessoas sempre desconfiaram que eu gostava de homens. Houve insultos e piadas veladas sobre isso, mas, a presença dela deixava uma interrogação no ar. Até que ela morreu e eu assumi de vez aos meus filhos, já depois de certa idade o que eu era. Os filhos respeitaram e me compreenderam. Não aceitaram, mesmo assim cuidam de mim e trazem os netos para que eu os veja. Acho que a mágoa maior que ficou da parte deles foi o velório do meu amante dentro de casa e na frente de minha esposa. Foi uma noite difícil! Eu não consegui controlar e chorei muito na frente deles. Quando dei por mim estava abraçado ao caixão o chamando de meu “amor”. Meus filhos sempre souberam, mas como em tudo que cerca os homossexuais, ficou velado. Intocado. Até terem que ouvir de minha própria boca e se calarem até eu entrar em defesa da causa no meio jurídico.
          
          (...) https://www.wattpad.com/702838220-translucidamente-17-alma-nua-carne-crua

JS_Malagutti

No capítulo 16...
          
          (...) De dia tudo parece mais equilibrado. À noite não. O desequilíbrio é constante. Eu gosto do caos. Eu sou o caos. Me identifico no meio dessa bagunça toda. Daqui de cima, é lindo ver a diversidade e possibilidades. Mulheres que podem ser homens, homens que podem ser mulheres, beijo e sexo com o mesmo gênero sem culpa e com muito sabor, transgêneros em busca de ser feliz dentro de sua coragem! É a noite que me traz o cheiro da possibilidade de amor.
          
          Ela torna-se mais linda quando está nublada!
          
          As gotas de chuva que caem na minha janela formam desenhos como uma lágrima a escorrer. Lágrima essa que é o que me resta nesse momento em que sou prisioneiro de mim mesmo. Uma mente aprisionada num corpo engessado aos conceitos sociais. Porque não consigo ser como aquelas pessoas lá fora? Livre!
          
          Já teve fases da minha vida que fui mais corajoso. Na adolescência, mesmo sem ter a noção do que queria, eu avançava sinais. Como aquela noite em que Rafael me beijou. Foi tão mágico sentir a língua dele massagear o céu da minha boca. Pena que foi esse beijo que o machucou gravemente e quase o levou de mim para sempre. Escolher não o amar e não o beijar novamente foi a melhor opção de minha vida. Isso garantiu que sobrevivesse.
          
          (...)
          
          https://www.wattpad.com/story/179305143

JS_Malagutti

No capítulo 15...
          
          (...) Sentia vontade de vomitar. O cheiro me remetia a uma espécie de queijo com desodorante. As lágrimas escorriam pelas minhas bochechas. Estava ardendo muito porque ele começou a friccionar. Achei que aquilo não teria mais fim. Por Deus, eu escutei uma porta bater e ele saiu se vestindo correndo.
          
          Cai sentado sobre as minhas pernas tremiam muito. Lembro-me bem disso. Assim que cai, apoiei o sovaco na privada e tentei forçar o vômito entre um soluço e outro de choro. Eu provocava o vômito para sentir que minha garganta ainda estava ali, apesar da violência que ela sofrera.
          
          Eu escutei os passos de alguém. Lembrei que minha cueca estava arriada. Não deu tempo de subi-la. Quando notei, o inspetor Cleber já estava abaixado do meu lado. Ele tocou minha perna de leve e me olhou nos olhos.
          
          (...)
          
          https://www.wattpad.com/story/179305143

JS_Malagutti

No capítulo 14...
          
          (...) — Eu estava morrendo de medo, mas ao mesmo tempo estava gostoso. Aí ele abaixou a calça e deitou no sofá de frango assado. Ele falou: “Vem, deixa que eu ajeito e você empurra”. Ele cuspiu na mão várias vezes. Passou cuspe no ânus dele e no meu pênis e, quando estava bem melado ele falou: “encosta”. Ele ajeitou e disse: “empurra”. Eu obedeci. Ele, com as mãos na minha bunda foi me puxando até sumir tudo dentro dele. Ele começou a mexer e rebolar. Pediu para eu fazer movimentos de ida e volta igual ao filme. Sei que num momento eu parei de sentir vergonha e medo. Só sentia tesão. Foi a primeira e única vez que eu gozei em alguém. Justo nele! O homem que eu nem deveria chegar perto nessa vida!
          
          — Depois disso, tentaram de novo?
          
          — Ele quis. Eu não deixei.
          
          — Ele disse que se alguém souber ele pode ser preso e eu não quero isso porque apesar da situação eu gosto dele de uma forma carinhosa. Eu sei que o que fizemos não foi certo, mas não quero que ninguém saiba para não ficar julgando. Mas, tem dias que eu quero gritar para o mundo que eu não escolhi isso. Eu fui levado a isso! Estava muito assustado e com medo e agora me culpo por ter gostado. Tem hora que acho que me cortando eu consigo me punir pelo erro que eu tive.
          
          (...)
          
          https://www.wattpad.com/story/179305143