LucyWitoria
Karma. O vento soprava frio Com gotas finas de chuva As luzes do fumódromo balançavam-se E minha pele de ficava fria entre os tecidos finos da camisola. Talvez eu tenha medo de ser vulnerável Afiei as garras hoje para fincar nos olhos e pele de quem me tocasse E por mais que eu adore os trajes de prostituta Do mesmo jeito carrego entre as línguas uma navalha. Onde está o que considero humano? Onde existe a empatia sem egoísmo? Se até a compaixão é feita para agradar ao ego. Minhas unhas brilham como minhas jóias Prata. Metal dos traidores. Mas seremos sinceros aqui Prefiro matar do que trair alguém, Não na maneira convencional Mas da minha maneira Pisando até no último resquício de alma E fazendo o psicológico de pulga entre minhas unhas. Assim como as sombras se escondem da luz Os malfeitores se escondem do karma E eu apareço como A Fortuna. […] L. W. S. C.