Azenath

Quando não estou deitada em berço esplêndido feito uma musa de John William Godward, faço-me colorista do verbo: gosto de compartilhar dos sentimentos de Clarice Lispector, visitar Shakespeare, me aventurar em contos-de-fadas. Quando ser eu mesma torna-se entediante, sou lírica dentro da poesia. Quando me canso do que vejo, busco a face do invisível entre as palavras. Acredito na beleza e, como Marc Chaggal, "em Deus, no povo judeu, na sua continuidade, na pintura e na música de Mozart. A única coisa que desejo é fazer livremente o que eu quiser. Meu trabalho é minha satisfação. Quanto ao resto, tudo continuará. Haverá outros. Sempre os há, sempre haverá cores, música, poesia. Sempre haverá artistas atraídos pela luz". Gosto de música brasileira, animações russas e arte japonesa na mesma medida que desgosto de boybands, macarrão com queijo e filosofia alemã.