Depois de conversar com meus pais, deixei os bebês com eles, até porque a Christie e a Lív não são minhas babás e tinham que ir pra suas casas.
Fui até o quarto onde a Lara estava, entrei e vi ela dormindo ainda.
Ela estava pálida, não que ela fosse muito bronzeada, porque ela já é branca mais que eu.
Me aproximo dela e seguro sua mão que estava um pouco fria.
- oi meu amor. Eu tô aqui Larinha. Sempre do seu lado, lembra?- pergunto.- enquanto eu existir...- falo mas sou interrompida.
- você nunca estará só.- Lara fala e eu abraço ela.
- eu te amo, sua chata.- falo ainda abraçando ela.
- Sara, volta pro morro, por favor.- fala.
- Lara, eu...não posso voltar.- falo me separando do abraço.
- eu tô grávida, Sara. Eu tô com muito medo do que o nosso pai pode fazer. E se ele fazer o mesmo que fez quando soube que você estava grávida? Eu não tenho a força que você tem.- fala.
- ele não faria isso, e se fizesse, você ficaria comigo na nossa casa.- falo.
- Sara, faz isso por mim. Só um mês, é tudo que peço.- fala e eu respiro fundo.
- o que você teve pra está aqui?- pergunto mudando de assunto.
- crise emocional, só que um pouco mais forte.- fala.
- você já falou com o Gui?- pergunto.
- ainda não. Você também não contou ao Gus.- fala.
- é diferente. Vocês namoram e eu e o Gustavo, não temos nada.- falo.
- eu vou...- fala mas é interrompida pelo Guilherme entrando.
- Lara, você tá bem? O que houve?- Gui pergunta.
- eu tô bem, Gui. Relaxa.- Lara fala.
- oi pra você também, Guilherme.- falo.
- Sara, oi. Você não tava grávida?- pergunta.
- tava. Você não viu os meus pais?- pergunto estranhando a pergunta dele.
- não.- fala.
- eles estão com os gêmeos.- falo.- que aliás, se chamam Samilly Yale e Gael Enrico.- completo.
- bonito os nomes.- ele fala.
- Yale é o nome da mãe biológica da nossa mãe. Eu gostei.- Lara fala.
- bom, vou deixar vocês sozinhos e vou procurar meus bebês pra alimentar eles.- falo e dou um beijo na testa da Lara.- fica bem, flor.- completo e ela assente.
Saio do quarto dela e vou até a recepção, não vejo meus pais, então decidi ir na casa deles.
- SARAAA!- ouço o grito estrondoso da Bianca.
- coitado dos meus ouvidos.- falo e ela me abraça.
- cadê meus sobrinhos? Porque na barriga não tá.- fala se afastando.
- com meus pais.- falo.
- vi o carro da tia lá na frente da casa dela.- fala.
- então vamo pra lá, tenho que alimentar meus filhos.- falo.
- quero nomes.- fala.
- Samilly Yale e Gael Enrico. Mas não precisa chamar pelo nome completo.- falo.
- Samy e Gah. Já foi.- fala e eu dou um riso.
Fomos andando até a casa de meus pais, e entramos na mesma. Vejo apenas meu pai na sala.
- cadê a mãe e as crianças?- pergunto.
- lá em cima. Ela tá pondo os bebês pra dormir.- meu pai fala.
- tá bom.- falo.
- ah, tio. Minha mãe quer ver você, acho que é pra resolver alguma coisa sobre um tal de Avelar.- Bianca fala e ele assente.
Subimos pro andar de cima, vou até o quarto do Léo, onde o mesmo estava dormindo com a Samilly do lado dele.
- o Gael não tá querendo dormir.- minha mãe fala assim que me vê.
- me dá ele aqui.- falo e ela me entrega.
Pego o Gael no colo e sento na cama que tem no quarto, e amamento o Gael.
[...]
Flávia narrando
Puta que pariu.
- o que foi Flá?- meu pai pergunta entrando no meu quarto.
- cadê a mãe?- pergunto.
- a bonita foi comprar alguma coisa. Porque?- pergunta sentando do meu lado, na cama.
- promete não contar pra ninguém?- pergunto.
- prometo.- fala levantando as mãos.
- pai, sem palhaçada. É sério.- falo e ele fica sem entender.- eu tô grávida.- completo um pouco rápido demais.
- brincou?- pergunta e eu nego.- maluco, eu vou ser avô. Puta merda. Eu sou um bebê, e vou ser avô.- completa e depois me abraça.
- pai...- falo mas ele me interrompe.
- não se preocupe, não contarei a ninguém. Mas porra, eu vou ser avô, Flávia.- fala.
- não vai gritar, brigar, nem ao menos me dá um esporro?- pergunto.
- claro que não. Isso não adiantaria de nada, e não tiraria o bebê daí de dentro. Você ainda é nova pra ter um bebê, mas acontece, não tem o que fazer.- fala.
- obrigada por isso.- falo.
- o Hugo já sabe?- pergunta.
- ainda não, vou contar amanhã.- falo e ele assente.
- tudo bem. Agora descansa.- fala é sai.
[...]
Acordo, faço minhas higienes, tomo banho, visto uma roupa qualquer, ajeito meu cabelo e desço.
- oi Téozinho.- falo dando um beijo em sua bochecha.
- Flávia e bom humor junto? Quem morreu?- minha mãe pergunta.
- ninguém.- falo e meu pai sorrir.
- e qual foi o milagre?- Téo pergunta.
- eu tô grávida.- falo direta.
Téo começa a tossir e minha mãe paraliza total.
- pai, não vai falar nada?- Téo pergunta.
- o que eu tinha pra dizer, ela já sabe.- meu pai fala.
- eu vou ser avó. Eu não posso acreditar.- minha mãe fala.
Passamos uns longos minutos conversando sobre minha gravidez, mas todos estão super felizes e é o que importa. Agora só falta o Hugo saber.
______________________
Parece que a cegonha passou com vontade nesse morro, já temos duas que tiveram bebês e agora mais duas esperando bebês.
YOU ARE READING
Crias do Alemão
Teen Fiction[Livro 2] história dos filhos dos personagens de "A DONA DA PORRA TODA". ~•~ o bonde dos crias tá formado, e com isso, a confusão também.