• cap. 46 •

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Depois de uns poucos minutos, estava lá os dois risquinho do inferno, afirmando a suspeita da minha mãe.

- eu disse Lara, não quis escutar.- minha mãe fala.
- eu tô perdida.- falo sentando na cama.
- eu vou ser avó de novo, meu deus.- fala.
- como eu vou falar pro Guilherme, mãe?- pergunto.
- falando, ué.- fala.
- eu não posso simplesmente chegar e falar, oi Guilherme, cê vai ser pai.- falo.
- Lara, pelo amor de Deus, não complica. Chama ele pra conversar e fala, cê não vai esconder isso dele.- fala.
- não, eu já sei, vou fazer um exame de sangue. Não confio muito nesses testes.- falo.
- muito difícil os três dá o mesmo resultado e dá errado.- fala.
- mesmo assim, eu preciso que a afirmação venha de um médico pra acreditar.- falo.
- cara, você é muito seu pai. Lerda e burra pra coisas óbvias, nunca vi ser tão Lucas assim, isso é convivência, tem que parar.- fala e sai.

Eu não entendi porra nenhuma, mas ok né. Peguei minhas coisas, ajeitei meu cabelo e desço pra sala.

- onde vai?- minha mãe pergunta.
- no posto.- falo.
- leva o Léo pra mim? ele tem uma vacina pra tomar e eu tô tão cansada.- fala.
- levo sim mãe.- falo.
- então toma, aqui tem tudo que nescessário, se ele sentir fome tem leite aí.- fala me entregando uma bolsa.
- tá bom.- falo pegando a bolsa.
- o Lucas disse que deu banho nele, só levar.- fala.

Pego o bebê conforto com o Léo dentro, vou até a garagem, abro o carro, prendo o bebê conforto no banco do carona e depois entro no carro.

[...]

- Então amanhã sai o resultado.- falo.
- resultado de quê?- meu pai pergunta.
- ela foi fazer um exame, só pra saber se tá bem mesmo.- minha mãe fala antes que eu podesse responder.
- tá, espero que você esteja bem.- meu pai fala.
- eu também.- falo.
- vem Lara, vamos terminar o almoço, se não só sai de tarde.- minha mãe fala indo pra cozinha com o Léo.
- tá bom.- falo e a sigo.

Eu não me imagino grávida, nunca nem pensei nisso, deus me livre.

Bianca narrando

- nem pensar, pode esquecer.- meu pai fala.
- pai, eu não sou mais nenhum bebê. O que tem eu ir morar sozinha?- pergunto.
- e ela não vai morar sozinha, eu vou junto.- Guilherme fala.
- deixa eles irem Marcos, uma hora ou outra eles vão ter que ir mesmo.- minha mãe fala.
- obrigada pela parte que me toca, dona Beatriz.- falo.
- eles vão ficar por aqui no morro mesmo. Não tem motivo de estresse, aliás o filho preferido vai ficar com vocês.- Henrique fala.
- só precisamos do seu sim.- falo.
- tá, vocês podem ir. Já que estão todos contra mim, vai.- meu pai fala.
- valeu pai, sabia que não ia dizer não.- falo abraçando ele.
- desgruda ingrata.- fala.
- a gente muda amanhã.- Guilherme fala e eu lanço um olhar mortal pra ele.
- eu não digo mais nada, não vão me ouvir mesmo.- meu pai fala.
- tudo bem meninos, não tem problema.- minha mãe fala.- agora vamos almoçar.- completa e vamos todos pra cozinha.

Eu já tava pensando em morar em outro lugar onde meus pais não vão me dar ordens e tals, o Guilherme só vai por ser perto da casa da Lara, se não ele nem ligava.

A casa já tava comprada há uns dois meses, e claro que o dinheiro foi dividido, cada um deu uma parte já que é os dois que vai morar.

Pensei que meu pai fosse fazer todo drama do mundo, mas nem foi tanto assim. Ele sempre foi muito "cuidadoso" quando se trata de mim, parece que sou um bebê ué acabou de nascer, da até uma certa raivinha.

Mas agora é só arrumar as coisas pra amanhã eu me mudar. Eu ouvi um amém? Amém KKK.

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Novidades pela frente 🤗🤗

Crias do Alemão Where stories live. Discover now