Capítulo 47: Sofá.

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Aaaa voltei :) espero que goste,
Boa leitura, xoxo

A R I A

  A cada passo que dávamos, eu guiando Zayn pela multidão, meu sangue, já quente, fervia nas minhas veias. A antecipação queimando todo o seu caminho para pontos bem específicos do meu corpo. 

 Fazia tempo que eu não vinha na casa de Keira, mas não foi difícil achar o corredor principal que ligava ao resto da casa e no momento que entramos num lugar menos lotado, as mãos de Zayn deixam de ficarem apenas nas minhas mãos e sobem. Era como se não conseguíssemos ficar longe um do outro e meu deus, como eu queria isso. O contato. Qualquer que fosse. 

 - O quão longe estamos? - A próxima porta, se eu não me engano, era um espaço de jogos, que deveria estar vazio. 

 - Não muito. - Indico, mas antes que eu possa abrir a porta, seu corpo cobre o meu e a sua boca vem de encontro para minha. Eu tentei, mas não sei se consegui segurar o gemido que a sensação me fez emitir. 

  Coloco uma das mãos no seu pescoço, tentando de alguma forma desesperada o trazer para mais perto e com a outra livre, abro a porta atrás de nós. Felizmente ele estava segurando a minha cintura ou iríamos os dois pro chão. Entramos de forma afobada e assim que a porta se fecha, o escuro é tudo o que nos circula. A festa ficou do lado de fora, não conseguia ouvir música, risadas ou conversas, apenas meu sangue pulsando nos meus ouvidos. 

 Fico feliz de estar tudo escuro, porque enquanto nos separamos brevemente para respirar, eu sabia que o pânico estaria estaria estampado na minha cara. O que diabos eu estava fazendo? Aquilo era uma ideia tão burra mas tão, tão, irresistível. 

 Não tenho tempo para surtar, no entanto, já que Zayn não pensa duas vezes antes de nos deixar ocupados de novo. 

 - Tem como acender a luz? - Ele pergunta com os lábios contra os meus, descendo os beijos em seguida e me deixando sem neurônios o suficiente funcionando para poder responder. 

 - Ali... - Ar também era algo que estava em falta, mas eu ainda tento me soltar dele para achar o interruptor, mas realmente não estava nos planos de Zayn nos deixar separados. Quem precisava de luz, de qualquer forma? - Espera... - Eu rio, nos afastando e indo em direção a que tínhamos vindo, achando a luz do lado da porta. 

 As luzes se ligam de forma gradativa, iluminando os fliperamas, mesa de sinuca, sofás e até mesmo uma mini pista de boliche. 

 - Jesus. - Zayn assobia olhando em volta, mas eu estava falando "Jesus" para ele e não para a sala. O cabelo, mesmo bagunçado, parecia perfeitamente alinhado. Por ter tirado o paletó e gravata mais cedo, ele estava vestindo apenas a blusa branca e a parte debaixo do terno e, Deus, os dois botões abertos, relevando um pedaço do peito tatuado estava quase me fazendo babar ali mesmo.  

 Ele ri, quando eu fico nas pontas dos pés e o puxo um pouquinho para baixo mas, assim que os olhos encontram os meus, toda a diversão se perde dali, ficando acesos. Não precisamos de palavras para mais nada e sem que eu perceba como, fazemos o nosso caminho até o sofá. 

 Sabia que era questão de tempo até alguém nos encontrar, porque Keira estava falando do karaoke desde da hora que chegamos, mas, de qualquer modo, não iria deixar uma oportunidade dessas passar, principalmente porque eu não sei depois de hoje me permitiria fazer isso novamente ou até mesmo se Zayn iria querer. As chances dele também se arrepender são altíssimas. 

 Mas não era como se o meu cérebro tivesse muito tempo ou espaço para pensar quando Zayn volta com a sua boca para a minha. Em cima dele, quem estava mais no "comando" do beijo era eu e eu não me incomodo nem um pouco em perder tempo explorando a sua boca devagar. Ele parecia ter outros planos, já que seus lábios estavam exigentes. Nos separo, mas não dura muito, já que ele levanta a cabeça na mesma hora, encaixando sua boca com a minha novamente. 

 Sentia como se fomos imãs, nunca perto o suficiente. Nunca junto o suficiente. 

 Ambos soltamos uma respiração e um gemido de apreciação quando eu me arrumo no seu colo, encaixando o meio das minhas pernas, coberto pelo tecido do vestido, no volume da sua calça, causando um atrito e pressão maravilhosos. Mais. Era a palavra que queimava o meu cérebro a ferro. Mais. 

 Eu não pararia qualquer coisa que ele quisesse fazer nesse momento. As consequências e arrependimentos - se tivesse algum - poderiam ser lidados depois. Agora, a única coisa que importava era o meu corpo pedindo por alívio e eu sabendo exatamente o que daria isso a ele. 

 Espalmo as minhas mãos em seu peito, inclinando o seu corpo ainda mais no sofá e seguindo ele logo em seguida. Nessa posição, nosso peitos se tocavam e eu sentia os meus mamilos formigando embaixo do tecido, implorando por alguma atenção. Zayn atende eles de forma feliz, levando as duas mãos para o pano fino encaixando meus dois seios em suas mãos. Quando ele os aperta, de forma leve, nada brusca, sinto que poderia ver estrelas. Sua presença já fazia isso comigo, o toque então me intoxicava. 

  Pela segunda vez, somos interrompidos do mesmo jeito que da primeira  que estávamos numa situação parecida. O bendito do telefone. E mesmo que estivesse tocando do bolso da calça de Zayn, eu sabia que era meu porque "better than words" soava o mais alto que podia do aparelho. Com riso baixo e cortando nosso beijo, os olhos com as pálpebras um pouco caídas me encaram divertido. 

 - Presumo que isso é seu? - Eu concordo mortificada, tentando me mover de alguma forma que saísse do seu colo, mas ele apenas coloca uma das mãos na minha cintura, me segurando no lugar, enquanto pegava o celular do bolso e colocava na minha não. - Fique a vontade. - O sorriso malicioso no seu rosto me fez pensar um pouco se deveria atender ou não, mas ao ver o nome de Keira na tela, sabia que não tinha outra opção. 

 - Cadê você, sua doida?! - O barulho da festa se faz presente do outro lado e pelo seu tom, ela estava preocupada. 

 - Eu estou... hum... - Interrompo a minha fala, quando os dedos de Zayn apertam a minha coxa de forma delicada, começando logo em seguida a procurar a barra da vestido, entrando em contato com a minha pele. Eu estava queimando. - Viemos tomar um ar. - Controlar a minha voz e tom para parecerem instáveis enquanto eu sentia o meu coração galopando no meu peito não estava sendo fácil. 

 - Foram o cacete, tão se pegando que eu sei. - Acho que Zayn escuta, já que ri baixo no mesmo instante em que aproxima o rosto da minha clavícula, inclinando a cabeça para o lado para ter mais acesso. A sua mão continuava fazendo uma trilha de exploração, muitas vezes apertando a parte interna das minhas coxas, mas ainda não ultrapassando esse limite. - Em nenhum outro momento eu atrapalharia... 

 - Você não está atrapalhando nada. - Eu falo de forma súbita no mesmo momento que Zayn acha o meu mamilo por cima do tecido fino do vestido. Eu não estava usando sutiã, então ele não teve problema nenhum em encontrar e mordiscar a protuberância no pano. 

 - Ótimo, então venha inaugurar o karaoke. - Lembrar que era a festa de noivado de Keira e que ela era a minha melhor amiga foram as únicas coisas que realmente me fizeram considerar levantar dali para ir cantar karaoke para ela. - Pooor favor. Eu sempre amei ouvir você cantar. - Meu coração fica um pouquinho mais derretido, porque isso era verdade. Depois dos meus pais, Keira foi a minha primeira fã.

 - Dez minutos. - Peço e Zayn percebo que ela já tinha ganhado, então com um último raspar de dentes que enviou um choque direito para o meio das minhas pernas, ele me "deixar ir", recolhendo as mãos também. 

 - Te amo. Juro que nunca mais interrompo nada. - Nem me dou o trabalho de tentar continuar a mentira que ela não estava interrompendo nada e desligamos. 

 - Parece que a vida nos odeia. - Eu reclamo, me inclinando para deitar no seu peito.

 - Vamos ter outras oportunidades. - Ele me promete, mas eu não confiava muito nisso. - Você disse cinco minutos, certo? - Aceno com a cabeça, o álcool no meu sangue me fazendo ficar bem mais triste do que deveria por ter que sair do colo dele. 

 - Sim. Você nem precisa cantar, se não quiser. - Ele rola os olhos, como se isso não importasse no momento e então sussurra no meu ouvido. 

 - Ainda temos nove minutos. - Bastou isso para todo o meu corpo acender novamente. Não era muito, mas era alguma coisa. .

*
Se eu for bem sincera, estava com preguiça de revisar, então desculpem qualquer erro :c, nos vemos depois de amanhã amores, xoxo

  

Famous - Zayn Malik.Where stories live. Discover now