Um Amor Sem Fim

7CAP

MARIANA

Depois de vários dias em casa, eu e Alejandro decidimos ir para a empresa com Papai e tio Frederico.

Francisco não pode ir porque era o último dia de aulas e ele não podia faltar. Levantei com disposição para o dia de hoje, fui para o WC tomei meu banho e decidi lavar os cabelos , à dias que que não lavava, fiz minha higiene, sequei os cabelos e fui para o closet escolher a minha roupa, tenho impressão que hoje será um dia bom.

Alejandro

Hoje não consegui dormir direito , não sei o porque. São 7:38h, acordei um pouco tarde, combinei de ir com Mariana para a empresa, ela não conhecia e eu quiz mostrar tudo a ela, depois da empresa iríamos a almoçar e ir para a praia passar o dia, e vir para casa.

Depois de me preparar, desci para o pequeno almoço, já eram 8:25h, papai e tio Rogério já saíram para a empresa.

Encontrei Mariana na cozinha já tomando o pequeno almoço.

- Bom dia - falei mais alegre depositando um beijo em sua cabeça, ela me encarou e sorriu, ela alegrava meu dia só com um sorriso.

- Bom dia - sorri em resposta.

-Preparada para o nosso programa de hoje?

- Muito - respondeu e vi sua alegria e o sorriso que eu amo.

Depois do pequeno almoço saímos para a empresa.

(...)

Mostrei toda a empresa para a Mariana, conversamos, trabalhei um pouco com Mariana e resolvi alguns trabalhos. Eu era estagiário nas horas livres do meu dia, especialmente quando queria. Deixei Mariana em meu escritório e fui até ao meu pai. Tinha que entregar uns documentos que precisavam de sua assinatura.

Estava perto da porta quando ouvi ele conversando com alguém. Decidi escutar. Sei que não é muito educado, mas parecia importante e interessante.

- Não, não é  o momento certo - ouvi meu pai falar com alguém ao telefone - Sei que queres isso, mas tens que esperar mais. Ele ainda não superou. - ficou um silêncio até que ele voltou a falar- Eu preciso falar primeiro com os rapazes. Francisco já está mais tranquilo, mas Alejandro ainda não superou, ele precisa de mais tempo - houve mais uma pausa - Sei que são teus filhos mas preciso preparar eles para o teu retorno. - Filhos? Retorno? Não pode ser, não!! Ela não.

Entrei no escritório  de meu pai segundos depois e ele encerrou a ligação.

- Quem era? - Perguntei já com um tom de irritação.

- Quem era o quem filho? - Perguntou surpreso.

- Não se faça de desentendido,  quem era ao telefone? - Falei em um tom pausado.

- Não sei do que estás a falar. - Já estou perdendo a paciência senhor Frederico.

- Eu ouvi tudo, ela não vai voltar para as nossas vidas. Ela nos deixou faz anos e não quero nem vê-la nunca mais.

- Filho ela é sua mãe, você precisa perdoar. - Falou quase implorando.

- Nunca, e eu não tenho uma mãe, ela não tem direito nenhum sobre mim, e nunca terá. Desde o momento que no abandonou deixou de o ser. - Falei já irritado, e uma lágrima escorreu de meu rosto. - Não quero vê-la, e não verei, nunca mais.

Sai batendo a porta de seu escritório. Fui em direcção ao meu entrei batendo a porta atrás de mim irritado. Assustando Mariana.

- O que foi? - ela estava preocupada.

- Nada, nunca é nada.- Falei, mas me arrependi. Ela não era culpada de nada e não merecia que eu descontasse nela. - Desculpa, só não quero falar sobre isso, não agora.

- Ok. - Foi curta, mas pude ver em seu rosto uma leve tristeza. Me aproximei de Mariana.

- Me abraça, eu preciso de você... - Antes que eu terminasse de falar, ela me abraçou, e desabei em seus ombros, chorei até não conseguir mais.

- Podemos sair daqui. - ela me conhecia muito bem nestes poucos dias. Concordei com a cabeça e saímos do enorme edifico.

Fomos em direcção ao meu carro. Não sabia para onde iria, não queria voltar para casa, lembrei-me da casa de campo. Há anos que não íamos lá, e era um lugar tranquilo, uma parte feliz de minha infância entramos no carro e fomos para lá.

Estávamos na casa de campo. Decidimos que ficaríamos aqui até amanhã.