Você tem todas minhas versões

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Ohana:

Larissa como sempre era terrível pra acordar e odiava que fizessem isso. Ela estava tão bem na cama, envolvida a mim como se tivesse medo de que eu simplesmente desaparecesse do nada.

Deslizei os dedos por seu cabelo, os afastando lentamente. Analisei cada detalhe seu e percebi o quanto era feliz ao seu lado. Eu me sentia única, amada e completamente sua, assim como a tinha inteiramente minha por mais que ainda não tivéssemos um título para o relacionamento. Ela desafiava todos os meus limites e se tornava o ponto essencial para me fazer ultrapassa-los.

Deixei beijos em seu rosto de forma leve para não acorda-la. Mas foi em vão... ela acordou e ainda bem que não foi de mal humor. A convenci levantar, tomamos banhos separadamente porque ela insistiu em fazer um jantar pra nós em plena 23:00 da noite. Depois de comermos entre carinhos, voltamos pro quarto. E sim... o nosso fuso horário estava terrivelmente mal organizado.

Voltei a tocar seu rosto e fazer cafuné entre seus cabelos... beijei seu rosto ao mesmo tempo em que segurei em sua nuca com firmeza. A morena ficou em silêncio enquanto recebia minhas carícias. Me puxou pra cima de forma lenta e enquanto eu beijava seu rosto ela se mantinha de olhos fechados e um sorriso idiota nos lábios.

Larissa:

Ohana se perdeu beijando meu pescoço ao mesmo tempo em que suas mãos desceram tentando abrir minhas pernas para encaixar-se entre elas. Envolvi sua cintura com as pernas ao mesmo tempo em que segurava seu pescoço a guiando por meu corpo.

Inverti as posições e Ohana me olhou com devoção. Beijei seus lábios pela primeira vez desde que a encontrei e foi como sair do inferno e tocar os céus. Não era agressivo, era lento como da última vez em que nos vimos... era proveitoso, demorado e rendível.

-Ohana: Os vizinhos vão nos odiar... - Ohana disse um pouco ofegante depois do beijo.

-Larissa: Por que? - eu sorri boba da sua expressão facial e a questionei.

-Ohana: Porque são quase três da madrugada e eu te quero agora.

Ohana:

-Larissa: Não cala o que você sente e grita. - ela disse enquanto tirava minha calcinha lentamente e beijava meu pescoço ao mesmo tempo. - Deixe os vizinhos escutarem, e se eles acordarem que danem-se. Deixe que saibam quem é sua mulher, deixe que os vizinhos aprendam meu nome...

Aquilo soando em sua voz rouca, embargada de desejo foi extremamente sedutor.

Suas mãos habilidosas foram rápidas em me tirar as roupas e um sorriso vitorioso surgiu em seus lábios assim que seu olhar selvagem observou meu corpo despido completamente a seu mercê.

Ergui a mão até seu maxilar, a trazendo pra mim, tomando seus lábios.

-Larissa: Behave badly and punish you... (Se comporte mal e te castigo.)

Narrador:

-Ohana: yes, mommy! - soou delicado e rendido.

As unhas de Larissa cravaram-se na pele da loira a arranhando lentamente até que a morena chegasse entre suas pernas.

A respiração descompassada da loira era um dos sons favoritos de Larissa. Seu corpo arqueado a disposição era uma das artes e obras primas mais avaliadas e bem vista pela empresária. Os gemidos submissos da menor eram o delito preferido da mafiosa. Controlá-la na cama era a armação preferida da manipuladora. Ouvir seus sussurros abafados eram os sons preferidos da psicótica. E castiga-la era o desejo obscuro e sedento da assassina.

 𝕃𝕒 𝕄𝕒𝕣𝕗𝕚𝕒 - Ohanitta Onde histórias criam vida. Descubra agora