Capt 28

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Assim que eles entraram no restaurante, eles ouviram o inspetor dizer que faltava um monte de coisa e entre elas, corrimão, coisa que fez Marvin espumar de raiva, dizendo que ia processar ele, mas Amanda disse interrompendo:

- Aaaah me desculpem… Eu não consegui evitar de trazer ela… Afinal, eu precisava de tantas decisões e… Bom, o restaurante é dela né???

- Eu não acredito nisso!!! - Natalie disse olhando ao redor.

- Max tem trabalhado dia e noite para arrumar esse lugar para você querida!!! Precisa ver o capricho e carinho dele para poder transformar esse lugar em um lugar perfeito para você!!! - Amanda disse teatralmente e sorrindo. - Todas aquelas aulas, as horas que passou aperfeiçoando suas tortas…

- Ele deve ter me dito umas mil vezes que você deveria estar alimentando Montreal no seu próprio restaurante… - Red disse sorrindo e puxando o homem num meio abraço pelo ombro, interagindo finalmente. - Enquanto eu estava esperando a Srta. Evans, é claro. - ele completou sorrindo e olhando para Amanda, que o olhava com brilho de desejo nos olhos.

- Eu não sei o que dizer… - Natalie disse ao lado de Max.

- Nem eu… - ele disse olhando feio para Reddington e Amanda.

E então, Natalie pulou feliz no pescoço do inspetor, fazendo todos sorrirem e Amanda passou para o lado de Reddington, onde ele aproveitou uma distração de todos e disse só para a menina ouvir:

- Segundo item que você vai receber o troco quando for possível…

- Huuum… Já tenho algumas idéias na minha cabeça para isso, senhor… - ela respondeu igualmente baixo e ao mesmo tempo que sorria maliciosamente, ela o olhava de maneira igual.

E então eles voltaram suas atenções para Natalie, que começou à falar o que ia fazer e cozinhar e então ela foi andando para conhecer o lugar e assim que Max pensou em ir junto, Reddington o puxou pelo pescoço para seu lado e disse:

- Preciso de um dia de funcionamento sem interrupções. Depois disso, o lugar é seu.

- Quem é você? - Max perguntou sem entender olhando para Reddington.

- O homem que vai ajudar você a realizar os sonhos dela. - Red disse olhando para onde a menina tinha ido e olhou sorrindo para Amanda ao seu lado, segurando sua mão firme.

E então Natalie voltou ainda feliz da vida e puxou o homem para junto dela, deixando apenas Reddington, Amanda, Lizzie e Marvin no local.

- Esperto. Mas isso de nada vai adiantar, a menos que peguemos Andras Halmi. - Elizabeth disse do outro lado de Reddington.

Ele então fez um sim com a cabeça e olhou seu relógio. E logo em seguida seu celular tocou.

- Donald!? Encontrou Halmi? - ele disse assim que atendeu o telefone.

Ressler respondeu e Reddington falou ainda calmo, como sempre:

- Um avião-tanque? Ótimo, era tudo o que eu preciso. Obrigado. - e então desligou e disse entregando o celular para Dembe: - Ligue para o Edward, diga que precisamos do jato. Vamos fazer uma visita para o Senhor Crispin Crandall. - e com isso Dembe foi saindo para fazer o que o homem pediu.

- Crandall? Achei que ele estava morto… - Amanda falou enquanto via ele pegando seu chapéu e sua mala em cima de uma mesa de madeira e ela olhou para Elizabeth, que também estava surpresa.

- Não… Ele está muito vivo… E parece ser o responsável pela drenagem internacional de cérebros. - ele disse calmamente, colocando seu casaco. - Ele está com o Halmi. E também tem um grande problema que posso resolver: o FBI. - e ele finalmente colocou seus óculos escuros.

- Uau… - Amanda suspirou sorrindo sem tirar os olhos dele.

- Você deu esse caso à eles! - Elizabeth disse chocada.

- E agora vou tirar. - Red disse sorrindo olhando para Amanda, que ainda olhava para ele com os olhos brilhando e  pegando de vez a mala, ele foi saindo, com Elizabeth e Amanda em seu encalço. - Crandall está indo para uma armadilha. Ele precisa de um lugar para aterrisar seu avião. - o homem dizia ainda calmamente, pegando a mão de Amanda e saindo.

E então, meia hora depois eles estavam dentro do jatinho de Reddington novamente, voando pelos céus do Canadá e logo depois aterrisando em Pittsburg, indo para dentro de um avião tão grande, que fez Amanda ficar de queixo caído.

Enquanto eles esperavam o anfitrião, Elizabeth e Amanda ficaram olhando um aquário com algumas águas vivas dentro, e outros peixes, quando Reddington disse calmamente, quase que feliz em ver o recém chegado:

- Sir Crispin… Eu sou Raymond Reddington. 

- O que faz aqui? - o velho perguntou enquanto via Reddington se servindo de whisky e então ele notou as meninas. - Eu paguei pelo combustível… - Sir Crispin disse.

- E eu cancelei… - Red disse tranquilamente como se falasse do clima. - Na verdade eu resolvi pegar em outra moeda… Andras Halmi. - ele disse todo imponente, do jeito que só ele sabia ser.

- Eu não vou te dar o Halmi. - Crispin riu debochado.

- Você vai sim… - Red disse rindo também. - Pelo menos a parte em que estou interessado. - e então ele foi se posicionar no meio das meninas. - Mas, antes, satisfaça minha curiosidade… - ele disse visivelmente empolgado. - Um castelo de gelo no ar, os melhores e mais brilhantes congelados. Estou intrigado.

- Você sabe o que são isto? - Crispin disse se voltando para o aquário que as meninas estavam admirando. - São caranguejos-ferradura. Há décadas, foi descoberto que o plasma deles contém lisado de amebócito de Limulus, - Crispin disse admirando as pequenas criaturas que nadavam junto com as águas vivas, juntamente com Reddington. - que pode ser usado para detectar endotoxinas bacterianas. Eu consegui sintetizá-lo.

- Foi assim que fez sua fortuna. - Red disse observando e olhando logo em seguida para Crispin ao seu lado.

- Mas mais importante, eles foram a inspiração para a minha visão. - Crispin falou. - Eles sobreviveram a quatro extinções em massa, estamos agora no limiar da extinção em massa final, causada por uma espécie de primatas inteligentes mas gananciosos chamados homo sapiens. - Crispin disse olhando para as duas meninas e voltando sua atenção para Reddington.

- Todo mundo morre Dr. Crandall. - Red disse e bebeu mais um gole do seu whisky.

- A morte é um processo. - Crispin rebateu calmamente. - Ninguém está morto realmente, até que a informação do cérebro se perca. - e com isso ele fez um sinal para que Reddigton o seguisse pela sala em que eles e as meninas estavam. - A preservação criônica evita essa perda. - Crispin disse se sentando em um banco estofado embaixo das janelinhas do avião. 

- O senhor joga, Sr. Crispin? - Red disse se sentando em uma poltrona próxima onde o doutor havia se sentado.

- Oh não, eu abomino cassinos. - Crispin disse rindo.

- Eu concordo com você… - Red disse rindo junto. - Mas talvez você conheça a frase: "Não se pode ganhar da casa." - ele e Amanda disseram.

The Red Files - Season 2Where stories live. Discover now