De cara com o inimigo

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NOTAS INICIAIS

Hei pessoas, feliz ano novo. Espero que vocês e suas famílias estejam bem.

Desculpem a demora, mas o final de ano foi um pouco turbulento.

Mas agora estou aqui com mais um capítulo, bem grande por sinal. 

Espero que não esteja maçante e que não tenha muitos erros.

Mas antes de iniciarem a leitura, gostaria de lembrar uma coisinha: Lá no começo dessa história eu deixei muito claro que não sabia escrever as cenas de sexo muito bem, que ainda estava pegando o jeito. Por isso eu avisei que pegaria cenas de livros (50 tons, Cross Fire, etc) e iria alterar os nomes e colocar + - de acordo com a história. Nesse capítulo temos cenas hot em que eu usei cenas de livros. Algumas partes eu mesma escrevi, mas outras não. Então só pra avisar mesmo e  não pensarem que estou fingindo que fui eu.  

Vejo vocês nas notas finais. 

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POV Jemma

Eu estava me divertindo. Me divertindo com um inimigo. Será que era assim que os agentes de campo faziam? Será que era assim fácil? Encostada na bancada, com uma taça de vinho pela metade na mão, eu observava Bakshi rindo enquanto contava uma história boba de quando ainda era um fuzileiro na marinha. Para minha surpresa ele também trabalhava no laboratório, daí a suposta conexão que ele dizia ter comigo. Nós havíamos jantado um maravilhoso prato indiano feito pelo próprio Bakshi e agora estávamos de pé bebendo e conversando. Enquanto eu estava encostada na bancada, ele estava na minha frente perto da pia gesticulando sem parar. Ele ria, lembrando de uma brincadeira feita no laboratório e eu me peguei sorrindo com ele. Quando ele finalmente parou de falar, eu estava ofegante de tanto rir. Só quando o silêncio tomou conta do ambiente, eu me lembrei de onde e com quem estava. Ele me encarou por alguns segundos, como se avaliasse a situação, depois deixou sua taça na pia e veio em minha direção, com passos lentos e sem quebrar o contato visual. Ele parou perto, mas sem encostar no meu corpo e retirou minha taça deixando a mesma na bancada. Nossos rostos muito próximos. Ele levantou uma das mãos e acariciou meu rosto com cuidado, descansando a mão na minha bochecha.

"Jemma." - Ele disse com sua voz grave porém suave. Seu nariz levemente tocando o meu enquanto seus olhos encaravam minha boca, seu hálito quente tocando meu rosto. Não sei se era o vinho fazendo efeito ou sua proximidade, mas me senti levemente tonta. Não consegui responder, na verdade não conseguia sequer me mover. Meu peito subia e descia enquanto minha respiração ficava cada vez mais pesada. Meu coração deu um salto quando suas mãos pousaram levemente em minha cintura, mas eu sabia que não era medo. Infelizmente. - "Gostaria de beijá-la" - Ele sussurrou e eu não sabia o que fazer. Era perigoso dizer não. Mas afinal, eu queria dizer não? Ele continuou me encarando, nossos corpos colados.

"Sim" - minha voz era quase um sussurro, mas ele deve ter ouvido porque abriu um sorriso brilhantemente assustador.

Seus lábios tocaram os meus com uma delicadeza inesperada, mas sem se mover. Ele se afastou um milímetro e esfregou seu nariz no meu antes de me beijar de novo, dessa vez com mais pressão. Eu me senti extasiada quando ele começou a lamber meus lábios. Quando sua língua pediu passagem eu cedi feliz e correspondi seu beijo timidamente. Ninguém, nunca me beijou desse jeito. Era sexy, poderoso e ao mesmo tempo calmo e delicado. Senti meu corpo esticando, tentando alcançá-lo, mas era impossível. Mesmo de salto e na ponta dos pés, eu era muito pequena perto dele, e imaginá-lo em cima do meu corpo me fez gemer. Suas mãos estavam apertando minha cintura com força, massageando a carne por cima do vestido. Senti ele descer até a minha bunda e dei um gritinho quando fui colocada sentada no balcão. Eu o olhei ofegante enquanto ele se encaixava entre minhas pernas, me beijando de novo com mais força. Meus braços subiram para seus ombros e eu o puxei para perto. Sua boca desceu para o meu pescoço, beijando, lambendo, deixando um rastro de fogo. Eu já não controlava mais minha respiração. Seus beijos desceram para o meu decote e suas mãos subiram e agarraram meus seios por cima do vestido. Tirei as mãos de seus ombros e usei para apoiar meu corpo para trás, inclinando meus seios em sua direção. Bakshi voltou a me beijar e suas mão foram para minhas costas e senti o zíper do vestido ser aberto. Ele puxou o vestido para frente, passando pelos meus braços e revelando meus seios nús. Depois se afastou um pouco para me olhar. Suas íris escuras de desejo me devoravam e eu estava tão molhada, tão excitada que parecia que ia explodir. Talvez fosse o gosto do proibido, mas nunca havia sentido nada assim. Depois do que pareceu uma eternidade, ele voltou para perto e em um movimento abrupto colocou uma mão no meu pescoço e puxou para trás junto com meu cabelo. Não consegui segurar o gemido e isso pareceu agradá-lo, porque senti seu sorriso enquanto sussurrava em meu ouvido. - "Vou fode-la aqui Jemma" - disse enquanto mordia o lóbulo da minha orelha. - "E depois no chão" - Sua mão livre subiu por minhas pernas até minha calcinha e descansou ali. - "Na pia, no sofá..." - Gemi alto dessa vez, incapaz de me controlar. Eu queria aquilo, tudo aquilo que ele estava dizendo que iria fazer comigo. Sua mão começou a me massagear por cima do tecido fino da calcinha. Ele ofegava no meu pescoço e eu abri mais as pernas para facilitar seu acesso. - "Você quer?" - Perguntou em um gemido. - "Sim, sim." - Respondi rápido pegando sua mão e pressionando mais na minha entrada. Dessa vez ele realmente riu e se afastou de mim. Abri os olhos para encará-lo sem entender. Ele sorriu de lado e começou a me analisar. - "Tire a roupa querida" - Ele ordenou. - "Devagar". - Eu obedeci, as mãos trêmulas, não sabia se era de expectativa ou de vergonha. Desci da bancada e balancei meus pés para que os sapatos saíssem, depois retirei o vestido da forma mais sensual que eu era capaz, seguido da minha calcinha. Bakshi me olhava de maneira predatória e eu pude ver o volume em suas calças.

I'm not a good personOnde histórias criam vida. Descubra agora