Capítulo 4

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NICOLLY NARANDO :

Depois de muita melação, a loira foi embora. Pouco tempo depois, uma ruiva chegou por trás dele, beijando seu pescoço. Quando ele se virou e viu o vestido pink, colado e super curto que ela usava, não que eu estivesse reparando, mas  ele ficou todo arrepiado. Eles começaram a se beijar loucamente e eu fiquei enojada, casais melosos já me enojam, tirando nos livros,  ainda tinha o fato de eu acabar de descobrir, o quão estupido Caíque é. Depois que ela vai embora, ele faz uma cara de nojo, como se ela fosse um brinquedo que ele usou e descartou. Fiquei super irritada. Odeio essas atitudes.

- Que garoto ousado - Falei fazendo uma senhora que estava ao meu lado no banco, me olhar.

- Pra que fazer isso?

- Num é? Mas gente.

CAÍQUE NARRANDO :

Após a morte do meu pai , a três anos atrás, percebi que a vida é curta e pode te acontecer algo a qualquer momento, por isso, tento aproveitar minha vida ao máximo, do meu jeito. Minha mãe fala que é errado esse meu jeito galinha, mas nem ligo. Hoje marquei de sair com Giovanna, mas após ela ir embora, a nojenta, mimada e grudenta da irmã mais nova dela chegou. Ela é até linda e tal, já ficamos, mas ela é muito irritante. Encosto em uma mesa e fico mexendo no celular, até que eu vejo uma morena linda vindo em minha direção.

- Fiu fiu em , que estrutura.

Ela da um meio sorriso , se aproxima de meu ouvido e sussurra:

- Isso é pra você aprender, que mulher não é objeto, seu idiota.

- Que?

Claro! É a Nicolly, ontem na balada estava escuro e não dava pra ver muito bem seu rosto, mas assim que ela deu aquele sorriso, reconheci. Na velocidade da luz, ela da um soco no meu rosto e chuta bem lá embaixo.

- Pra que isso? - grito caindo de joelhos por culpa do chute.

- Pra ver se você aprende a respeitar as mulheres.

Ela manda um beijo no ar, e se vira jogando seu cabelo pra trás.

- Marrenta metida, tu me paga.

- Haha, conta outra.

E vai embora ser dizer mais nada. Levanto, vou até o estacionamento , entro no carro e vou para casa.

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