Capítulo 16

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NICOLLY NARRANDO:

- Filha? -meu pai fala.

- Oi pai. Tudo bem com o senhor? - pergunto enquanto entro dentro de casa.

- Melhor agora, meu amor. Como vão às coisas?

- Bem. E por aí?

- Ótimo .Tenho novidades. - olho para Caíque que está sentando no chão me olhando - Eu, Carmen e Bruno, iremos passar um tempinho aí.

Engasgo na hora.  Caíque levanta e bate nas minhas costas.

- Está melhor? - ele pergunta e faço sinal de positivo . Acho que meu pai escutou a voz dele.

- Felipe? - meu pai pergunta.

- Não. - respondo baixinho ,mas ele escuta.

- Dona Nicolly!  Quem está na sua casa?!

- Posso te dar uma desculpa semana que vem? Não pensei em nenhuma. -  falo.

-  Sou  o namorado dela. Meu nome é Caíque. - olho pra ele assustada.

-  VOCÊ É OQUÊ DELA?!- Caíque  está segurando o riso.

- Pai,não é ver... - tento me explicar,mas meu pai não deixa.

- Quarta-feira eu  estou aí. É melhor esse garoto fazer  um seguro de vida. - e desliga.

Olho furiosa para Caíque,que está jogado no chão,rindo descontroladamente.

- Namorado? - pergunto e me jogo em cima dele.

- Sua obesa.- fala e bato mais ainda nele.

Paro de bater nele quando minha mão já está dormente.

- Cansou? - pergunta .

Ficamos nos encarando por minutos e,só posso  estar ficando louca,mas sinto uma vontade imensa de beijá - lo.

- Eu sei que você também quer. - ele fala e não tenho tempo de responder,ele põe a mão na minha nuca e cola nossos lábios.
O beijo de calmo não têm nada. E a nossa sincronia é   perfeita. Parece que nos completamos e que estamos em  outra dimensão.
O cheiro dele invade minhas narinas, fazendo com que eu me sinta segura.
Eu poderia ficar horas pensando sobre isso, mas um grito bem  conhecido me tira do meu mundinho.

- Oquê é isso?!- escuto Natália exclamar.

- Isso se chama: beijo. - Caíque murmura em meio ao beijo e sorrio.

Paro o beijo, estava quase morrendo asfixiada.

- Oi, Natália! Quantos séculos que não te vejo! - digo me  levantando.

- Nossa, que hilária você. - ela diz ironicamente.

- Vou tomar banho que é o melhor que eu faço.- me levanto e  vou até o banheiro.

Me enrolo na toalha quando termino e saio. Vou até meu quarto, passo creme, seco meu cabelo, coloco um shorts e uma blusa de pijama, cinza.

- Estou com fome . - Caíque diz quando sento no sofá .

- Eu também . - digo e ele me olha - Oque foi? Pede marmitex, não vou fazer comida.

- Preguiçosa . - ele diz e faz o pedido .

- Quer assistir um filme? - pergunto - mas dessa vez eu escolho.

- Tá, não tenho escolha mesmo.

-  Instrumentos Mortais. - digo e levanto pra por o filme.

- Vou pegar o dinheiro e já volto .- ele vai até o quarto e pega a carteira.

Caíque senta no sofá novamente,me puxa para o  seu lado e fica fazendo carinho em meu rosto. Mas como sempre, somos interrompidos.

- Droga! - ele levanta, paga e põe o marmitex no meu colo.

Comemos e coloco o filme pra começar.

- Que frio .- digo e deito nas pernas dele que estão cruzadas sobre o sofá.

- Isso é...diferente . - ele fala quando já estou quase dormindo.

- Como assim " diferente"? - pergunto com o rosto no joelho dele.

- É que eu nunca me imaginei assim com alguém. - ele sorri fraco.

- Assim como?

- Você sabe. Desse jeito, esta... - somos interrompidos pelo som da chave.
Saio correndo e me escondo debaixo da mesa .
Fico olhando pra porta e vejo o pé de um homem.Socorro.

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Dedico  a  carolidaviS2

No que sera que vai dar isso em?

Perdão pela demora, oitavo ano, muitos trabalhos, muita lição, enfim .
Espero que tenham gostado.
Assim que der posto mais.

Leiam meu outro livro : A Gente Nem Ficou

Bjs, até :)

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