Capítulo 1

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Pov. Carol

Desliguei a televisão do meu quarto depois de ouvir as primeiras notícias do dia e fui até o banheiro para tomar um banho rápido. Vesti uma calça preta e uma blusa social branca. Peguei a chave do meu Porsche, mas deixei ela de lado e decidi ir de BMW conversível. Dirigi pelas ruas de Los Angeles sem muita pressa e estacionei meu carro em frente a minha empresa, a Biazin Ads.

- Pode guardar lá dentro, no estacionamento. - entreguei a chave para o manobrista e ele apenas assentiu.

Entrei na empresa fazendo questão de ignorar o olhar de todos e subi até o último andar onde ficava a sala presidencial. Assim que coloquei os pés na minha sala, minha secretária apareceu na minha frente.

- Bom dia, senhorita Biazin. - Thaylise falou séria me fazendo revirar os olhos.

- Não estou mais irritada, pode me chamar de Carol. - murmurei e ela suspirou aliviada.

- Você consegue ser insuportável às vezes, pelo amor de Deus.

- Eu não dormi muito bem e apesar de eu não estar mais irritada, posso acabar ficando. Não faça besteira de novo.

- Até parece que eles nunca receberam um relatório errado, Carol. Já enviei o certo e consertei o erro. - Thaylise falou parecendo estar cansada daquela discussão.

- Já te pedi desculpas ontem, não vou pedir novamente. Agora me passa a agenda de hoje porque estou cheia de coisas para fazer.

- Você precisa analisar alguns contratos e se achar algum interessante, nós marcamos uma reunião com a empresa em questão. - apontou para a pilha de papéis na minha mesa. - Vou participar daquela reunião com os austríacos e volto depois do almoço, então vai ter que se virar sem mim.

- Entendi. Boa sorte e não cometa nenhum erro. - pedi e Thay assentiu antes de se retirar da minha sala.

Peguei um dos contratos e comecei a analisar as propostas que eram feitas. A Biazin Ads era a maior empresa de anúncios do país, então precisávamos analisar minunciosamente cada empresa que queria contratar nossos serviços. Eu fazia questão de cuidar desse tipo de coisa para que a imagem da minha empresa não fosse destruída caso a empresa contratante se envolvesse em algum escândalo. Ouvi alguém bater na porta da minha sala e logo ela foi aberta sem minha autorização.

- Licença, senhora Biazin. Posso entrar? - uma morena perguntou parada na porta e a olhei com o cenho franzido.

- Eu não te dei permissão para abrir a porta. É senhorita Biazin caso não saiba.

- Desculpa, senhorita Biazin. Eu sou nova aqui. - suspirou. - Posso? - apontou para a sala.

- Entra logo. - murmurei. - Qual o seu nome?

- Dayane de Lima Nunes, eu cuido da publicidade. - falou entrando na sala.

- Entendi. - fiz um sinal para ela sentar na poltrona a minha frente.

Ela parecia ser bem jovem. O olhar dela era penetrante e quase intimidante, quase. Senti uma sensação diferente com sua presença, mas tentei me recompor.

- Pode me dizer o que você quer? Não tenho o dia todo.

- Ah, eu só vim entregar essa pasta. Era para eu entregar para a sua secretária, mas ela não está. - Dayane me entregou uma pasta verde.

- O que tem aqui? - perguntei já abrindo a pasta.

- Informações sobre as salas alugadas aqui no prédio, senhorita Biazin. - a olhei e ela me deu um sorriso nervoso.

Certa para você - DayrolWhere stories live. Discover now