Capítulo 28

2.1K 162 82
                                    

3/3

Duas semanas depois...

Pov. Carol

Terminei de escrever no papel a minha frente e olhei para a Day que estava concentrada no que escrevia.

- Já terminou? - perguntou surpresa. Estávamos jogando stop enquanto esperávamos nosso vôo para o Chile. - Você é rápida nisso. Precisa falar stop quando termina.

- Coloquei Dayane em todos. - dei de ombros. - Eu sei que você só se encaixa em comida, mas achei daora colocar em outras categorias como nome. - ri.

- Ridícula. - negou com a cabeça enquanto fechava sua agenda.

- Ei, deita aqui. - pedi e ela deitou a cabeça no meu colo deixando que seu corpo ocupasse os acentos ao seu lado. Aquela parte do aeroporto estava praticamente vazia apesar de faltar apenas dois dias para o Natal. - Ansiosa? - perguntei fazendo um carinho no seu rosto e ela assentiu.

- Muito. Faz tempo que não me sinto tão ansiosa.

- Eu também. - bocejei. - Estou tão cansada, baby.

- Você foi dormir às seis da manhã. Acordamos lá pelas dez, então isso era bem previsível. - murmurou.

- Eu queria deixar tudo pronto para não ter que trabalhar durante a viagem.

- Pelo menos agora você está livre. - pegou minha mão que estava em seu rosto e deixou um beijo na mesma.

•◇•◇•◇•◇•◇•

Day e eu estávamos numa loja comprando um vinho para bebermos no almoço. Tínhamos alugado um apartamento em Santiago, capital do Chile. Como era final de ano, achamos que seria melhor nos virarmos com a comida do que ficar pedindo em restaurantes. Dayane não parava de conversar com uma das vendedoras e aquilo já estava me irritando.

- O que essa tatuagem significa? - a moça perguntou tocando o braço da minha mulher e semicerrei os olhos enquanto Day explicava.

- Amor, o que acha desse aqui? - perguntei pegando um vinho na estante e ela me olhou.

- Pode ser. - deu de ombros e arqueei a sobrancelha.

- Você disse que não gostava de vinho branco, Dayane.

- Ah, eu não vi que era branco. - franziu o cenho. - Eu não entendo nada de vinhos, você sabe.

- Não precisa entender de vinhos para isso, basta olhar para a garrafa. - bufei. - Quer saber? Eu não vou comprar mais porra nenhuma.

- Como assim? - me olhou confusa e saí da loja sem esperar por ela.

Comecei a caminhar em direção ao prédio no qual estávamos ficando e ignorei completamente sua existência até entrarmos no elevador.

- Me dá a chave. - estiquei minha mão e ela tirou o objeto do bolso antes de me entregar.

- O que aconteceu? - perguntou com a voz baixa e a fuzilei com o olhar. - Eu nem fiz nada. - encolheu os ombros.

- Aquela mulher estava se insinuando e você continuou ali como se não tivesse namorada. Ainda ignorou completamente minha existência.

- Eu não percebi, Carol. Não fiz por querer.

- Você nunca percebe, não é? - cruzei os braços e saí do elevador sem esperar por ela.

Certa para você - DayrolDonde viven las historias. Descúbrelo ahora