Grifinória X corvinal

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Era aula de história da magia e enquanto a professora explicava sobre a revolução dos duendes de 1789, Molly e Annie passavam recadinhos por um caderno.

"E você aceitou?????"

"É claro que sim"

"Fofos"

"?????"

"Ué, vocês são fofos"

"A gente só saiu uma vez, somos só conhecidos, no máximo amigos"

"É, todo mundo diz isso no começo"

"TCHAU"

Do outro lado da sala, Ethan e Arthur também conversavam em sussurros

— Eu sei que vai soar bobo mas to orgulhoso de você.

— Pelo o que?

— Por ter conversado com a Prewett, você tem uma quedinha por ela desde pequeno, pensei que nunca ia arrumar coragem de chamá-la para sair.

— Ah. Mas no final será que vai fazer alguma diferença? Como eu vou saber se ela tá gostando gostando de mim mesmo ou se só me vê como um amigo?

— Não pensa tanto no que vai acontecer, só deixa rolar e pronto.

Arthur não respondeu, depois do dia que ele é Molly foram a hogsmeade, ele estava todo feliz, então não podia mais considerar que seus sentimentos por ela como só um quedinha ou nada demais. Não que amasse ela, só sairam uma única vez, mas ele sabia que gostava mesmo dela; gostava do seu sorriso, da sua risada, do seu cabelo, do jeitinho como ela olha para as flores...

Era bom saber que gostava de alguém, a sensação de sorrir só de pensar nessa pessoa era boa, mas ao mesmo tempo, era assustador, porque ele não sabia o que ela achava dele. Arthur queria mesmo seguir o conselho de Ethan e "só deixar rolar" mas não era assim tão fácil na prática.

Molly felizmente, apesar de um pouco pensativa, não estava tão assustada, ela sabia que havia amado sair com o arthur, e que sorria a cada vez que pensava no jogo de sexta, mas disse para si mesma que todos esses sentimentos eram somente a euforia de estar com um amigo novo.

E afinal, para ela, Arthur não gostava dela desse jeito, ele só precisava de um pouco de ajuda em herbologia e depois saíram uma vez. Só isso. Nada demais.

Mas ele estava sorrindo quando ela olhou para trás, estava feliz, então... não, definitivamente não era nada demais.

Ao contrário da última semana, que havia sido tão lenta, essa passou tão rápido quanto um piscar, antes mesmo que se dessem conta, já era sexta feira.

O céu estava totalmente limpo, era um dia perfeito para uma partida de quadribol, os times da semana seriam grifinória e corvinal, o time ganhador jogaria a final contra a lufa lufa, que havia ganhado da sonserina semana passada (os sonserinos ficaram reclamando a semana inteirinha).

Molly estava esperando na primeira fila da arquibancada e não demorou muito até que Arthur aparecesse.

— Ei — disse ele acenando — nada começou, né?

— Ainda não, os jogadores estão se aquecendo, vão soltar o pomo daqui a uns 5 minutos.

— Eu trouxe água, você quer?

— Ah, claro, obrigada.

Enquanto bebiam a água, os jogadores já se posicionavam no campo.

Quando soltaram o pomo de ouro e apitaram, a torcida da corvinal e da grifinória já se esquelava de gritar. Depois de 5 minutos de jogo, um dos jogadores da corvinal já estava a um passo de fazer um gol quando um balaço atingiu sua perna, o que fez com que ele soltasse a bola.

Patinhos de borracha e outras maravilhas Where stories live. Discover now