The Quarterback

Capítulo 32

Era meu dia de fechar a o café, então Camile já tinha saído fazia um tempo. A rua estava vazia, como sempre nesse horário. Me distrai procurando a chave certa no meio do molho de chaves e assim que coloquei a certa na fechadura senti ao duro bater contra minha cabeça. Logo o mundo ficou escuro e confuso, senti meu corpo atingir o chão.

- Você acha que pode tentar arruinar minha vida e sair em pune, sua vagabunda?- uma voz familiar encheu meus ouvidos. Kimberley.

-Kimberley ?- murmurei, desorientada. Minha voz parecia distante e grogue.

A pessoa na minha frente segurava o que parecia ser um taco de baseball. Ela balançou antes de me atingir outra vez com ele. Tentei gritar por ajuda, mais a rua estava vazia. Não conseguia levantar do chão, desorientada pela pancada na cabeça.

-  achou mesmo que eu seria expulsa?- a risada cheia de ironia-  você devia ter visto a cara do reitor quando viu o cheque que meus pais assinaram. Pareciam brilhar.

Ela acertou minhas costelas quando tentei me levantar, gritei de dor. O ar em meus pulmões parecia queimar.

- posso ter pena de você se rastejar e implorar como o verme que você é- a raiva tomou conta do meu corpo- vamos implore seu projeto de emprega.

- Por que está fazendo isso, Kimberley?- a dor se acumulando em meus membros enquanto eu tentava levantar- Você começou uma guerra comigo quando na verdade nunca tinha feito nada contra você.

- Eu odeio você desde seu primeiro dia aqui, sua estúpida- o taco atingiu meu joelho- Malcom só tem olhos pra você desde aquele maldito dia. Sempre perguntando, tentando atrair sua atenção. Enquanto eu sempre estive ao lado dele, mesmo quando ele dia que não queria nada sério. Eu aceitei ele ficar com outras garotas....

Os olhos de Kimberley pareciam vazios e perdidos, a sua expressão era quase alucinada.

- Então de repente ele aparece namorando como você. Deveria ser eu, sou mais bonita que você, melhor em tudo. Agora eu vou fazer você e ele sentirem dor, assim como fizeram comigo.

Mais duas sombras surgiram de alguns lugar, me deixando apavorada. O medo deixou um gosto amargo na minha boca quando dois garotos surgiram na minha frente. Não conseguia enxergar seus rostos, que estavam protegidos pelas sombras.

- Sabe, eu descobri que os garotos da faculdade são todos covardes. Todos eles tem medo de Malcom, então não se preocupe, eles não são da faculdade. E por mizeros 200 dólares eles iram te dar uma surra que nunca vai esquecer. Até mais.

Gritei por socorro quando Kimberley virou as costas e saiu. Ela tinha ficado realmente louca dessa vez. Tentei me levantar, pra correr mais senti mãos me agarrando. Então o máximo que consegui foi proteger o rosto e gritar  enquanto os socos dolorosos que atingiam todas as partes do meu corpo.

A luz forte de um carro iluminou o lugar e os garotos correram. Me deixando jogando na calçada, com o meu último fio de consciência e perdida em dor. O gosto metálico de sangue na minha boca me manteve acordada apenas tempo o suficiente pra ver Malcom desesperado se abaixar pra me pegar.

Quando acordei no hospital Malcom estava ao lado da cama, o olhar no seu rosto era desespero puro. Me deu um abraço que me fez gemer de dor, pelas minhas costelas doloridas.

A médica disse que não quebrei nada, mas tenho várias escoriações e hematomas por todo o corpo. Um denuncia foi feita e pouco tempo depois que acordei tive que responder algumas perguntas de um policial, que tirou várias fotos dos meu machucados e prometeu procurar imagens de câmeras de segurança.

Pisquei enquanto olhava Malcom caminhar em círculos pelo quarto, praticamente cuspindo fogo, junto com Summer. Os dois xingavam junto então eu só tenho forças pra observar. Minha cabeça lateja como se tivesse um gongo dentro dela.  Summer parou de frente pra minha cama e me encarou, o olhar preocupado passando por todos os meus machucados.