Encontro

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Aguardo no loby do hotel, me sentando em uma das poltronas e puxando um livro da minha bolsa, sempre andava com um livro na bolsa ou mochila mesmo que talvez eu nem leia em tal lugar, mas era um costume que não conseguia evitar, principalmente quando eu esqueço de levar e acabo sem nada para fazer e me arrependo de não ter levado um livro.
Abria o mesmo, iniciando a leitura, tinha acabado de seguir para a paginar cinco quando ouvi meu nome e ergui o olhar dando de cara com o Henry Cavill.

Ele estava lindo usando uma calça jeans e uma camisa de manga longas, era um estilo de Basebol com as mangas pretas enquanto o resto da camiseta era em um cinza escuro.
Ele fica lindo com roupas coladas em seu peitoral forte e os braços enormes. Levanto guardando o livro na bolsa.

- Oi.

- O que está lendo? - Ele pergunta apontando a minha bolsa.

- O que está lendo? - Ele pergunta apontando a minha bolsa

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- Carina Rissi, uma autora brasileira.

- E era sobre o que? - Não imaginei que ele iria ficar curioso sobre uma autora nacional de um país de terceiro mundo.

Abro minha bolsa e pego o livro, entregando a ele.

- Brianna é uma mulher brasileira, ruiva que vive sonhando com uma história de amor, tipo literalmente sonhando, ela desenha sobre as pessoas que ela vê até que um dia é atropelada e o cara que bate nela com o carro é igual o cara que ela sonha. Ela acaba trabalhando com ele e aí eles vão para a Irlanda aonde ela descobre mais sobre seus misteriosos sonhos.

- Ual! Isso é incrível! - Ele parecia genuinamente interessado. - Tem tradução para o inglês?

- Acredito que sim. - Ele me devolve o meu exemplar e eu o guardo.

- Imahino quantos livros estou perdendo a chance de ler por causa da língua. - Ele comenta meio tristonho e não consigo evitar, Ponho minha mão em seu braço, tentando o confortar.

- Acontece, mas muitos livros em português estão ganhando traduções. Machado de Assis mesmo está ganhando o mundo.

- Acho que já li algo sobre esse autor, Dom Casmurro né?

- Isso! - Abria um largo sorriso o que o faz sorrir também. - Agora chega de livros, devíamos conversar sério, lembra?

- Sim, vamos. - Ele começa a andar e eu o acompanho.

Saímos do hotel e ele me guia até um carro, quando eu entro Noto o grande Kal deitado no banco traseiro.
Tento não surtar, meu Deus era o cachorro mais fotogênico que tinha na Internet. Queria tanto tocar nele, mas não o faço. Henry Cavill, a quem eu não consigo acreditar mas eu já estava ficando acostumada a sua presença. Ele dá a partida no carro e dirige por um tempo até parar em uma praça, saímos e o Kal nos acompanha.

- Posso tocar nele?

- Pode, ele é mansinho.

Me abaixo e estendo a mão ao cachorro, ele cheira minha mão e depois lambe, então faço carinho em sua cabeça e ele se anima batendo o rabo e a pata traseira.

- Ele gostou de você.

- Ele gostou de você

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- Ele é bom garoto. - Beijo entre os olhos do Kal.

Me levanto e seguimos andando, por um tempo falando da paisagem e sobre animais, mas logo ele insere a pergunta sobre o meu livro.

- Porque escrever sobre mim?

- Eu sou sua fã.

- Eu entendo, mas... Você foi tão...

- Maldosa?

- Aquele não sou, Eduarda. - Henry diz ao parar bruscamente, ele se abaixa e solta o Kal que sai correndo e se vira para mim. - Eu não sou daquela forma e me senti ofendido.

- Por isso se chama Fanfic. É uma ficção de fã para fã, nunca imaginei que leria.

- Você não pode mudar as coisas?

Bem que eu queria, mas as primeiras edições já foram lançadas.

- O estrago já está feito.

Ele suspirou e olhou seu cachorro, chamando o mesmo com um assobio

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Ele suspirou e olhou seu cachorro, chamando o mesmo com um assobio.

- Posso te levar até a minha casa?

- Saiba que meu advogado monitora meu celular e sabe que sai com você. - Digo firme. - Não pode me matar.

- Nunca mataria a garota de aço. - Ele brinca olhando minha camiseta.

Voltamos ao carro e ele dirige para o bairro em que mora.

Processada pelo meu Ídolo (+16)Where stories live. Discover now