Capítulo 06

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No dia seguinte eu estava de malas prontas em cima da cama, em busca da minha nova jornada. E pouco estava me fodendo se George iria colocar a PF n minha cola. Eu e valentia iriamos embora.

Por volta das 18 horas da tarde eu liguei para ele, não queria que ele suspeitasse de nada.

—Oi, minha queria. Como está?

Ele atendeu no primeiro toque como sempre fazia.

—Quebrada. Mas liguei pra dizer que na semana que vem já vou poder atender. Vou tirar a faixa do braço.

Menti descaradamente, eu nem sabia quando iria tirara aquela merda.

—Já está doida pra se esfregar com outro cara ne Mariazinha. Já que quer tanto, vou avisar os marcos que você está disponível.

Ele gostava de me torturar, sabia o pavor que eu tinha do cara. Mas mal sabia ele que esse encontro jamais iria ocorrer novamente.

—Não sei se vou estar boa o suficiente para ele.

A risada do outro lado da linha foi alta e eu me arrepiei.

—Quer outra visitinha minha, meu amor, eu posso te mostrar como você aguenta uma sessão com o dom Marcos, ele vai te apresentar uns amigos dele.

Eu quase fiz ânsia quando ouvi ele falar aquilo.

—Não, não precisa semana que vem eu estarei pronta.

Pronta para recomeçar em outro lugar.

Uma semana depois.

Longe dali.

Faltavam 15 minutos para as vinte e duas horas, eu observava uma nova garota dançar na minha frente sensualmente, descendo e abrindo as pernas revelando uma calcinha que mal cobria a buceta dela, eu não sentia merda nenhuma por aquela magricelinha siliconada. Meu pau no subiu quando ela se sentou no meu colo e começou a rebolar e pegar minhas mãos e colocar nos seus peitos duros de mais. A cara dela já não era mais de uma jovem pura. E era isso que eu queria no momento, eu precisava de mulheres jovens, ela eram os pedidos dos meus clientes. Falando em clientes eu me lembrei do Dom Marcos, nesse momento ele estaria com a maria. Minha Maria. Era inegável o veneno naquela boca dela, ela enfeitiçava até o cão, e comigo não foi diferente. Só de lembrar dela meu pau protestou, e a garota na minha frente se animou pensando ser para ela, quando na verdade era para outra mulher que estava fodendo com outro homem no momento. Eu tentei me entreter olhando aquela outra mulher, mas não conseguia, até que dei um fim naquilo e a dispensei. Não a queria, já não possuía, mas o ar juvenil que eu procurava.

Estava sentado na minha mesa, revendo alguns papei que eu deveria assinar. Os negócios cresciam, a folha de pagamento aumentava. Policiais, delegados, promotores, advogados, políticos. A lista crescia conforme meu negócio expandia, eu não faria como antigos colegas que se colocaram em um pedestal e se acharam inalcançáveis, e consequentemente foram alcançados.

Meu telefone tocou, na outra ponta da mesa, eu o peguei e vi o nome de dom Marcos na tela. Minha mete apitou em alerta que merda estava pela frente. Meu pensamento foi direto em Maria. Se aquele idiota fez algo com ela eu o mataria com minhas mãos, eu o avisei para pegar leve com ela, que ela ainda estava se recuperando.

—Dom Marcos! Eu espero que minha menina esteja bem. Não considero boa uma ligação vinda a essa hora, quando deveria estar ocupado.

Ouvi sua respiração pesada do outro lado da linha.

—Eu estaria ocupado se a sua menina ao menos estivesse aqui. Estou ligando pra dizer que aqui ela não pisou ainda. E eu gosto de receber pelas coisas que eu pago.

A margem da LeiOnde histórias criam vida. Descubra agora