Capítulo 12

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O celular tocou sobre a cama. O nome Marcos iluminou com a foto do app de mensagem pelo qual ele ligava. Eu passava a última camada do batom vermelho que fazia minha boca chegar primeiro que eu em qualquer lugar.

— Tô na sua rua já.

Ele falou assim que eu atendi.

— Já estou pronta. Tô te esperando já.

Sai arrumada do meu apartamento e tranquei a porta, quando me lembrei de pegar o documento do carro e voltei, era incrível o meu talento de perder as coisas dentro do apartamento, procurei em todas as gavetas pra achar em cima da estante próximo da tv, peguei tudo e novamente tranquei a porta, e ainda conferi se não estava aberta. Era quase uma mania que eu adquiri logo que fugi do George, eu não dormia com a porta destrancada nem com reza nem deixava destrancada quando eu estava lá, todas as portas fechadas na chave por fora e por dentro ainda tinha duas trancas, uma em cima e outra em baixo.

Desci pelas escadas, o prédio não tinha elevador, tinha só três andares, e era bem simples, o que eu conseguia paga no momento quando me mudei para a nova cidade, e por ser um lugar em boa localização e próximo à delegacia, me tranquilizava enormemente, cheguei e vi o menino me esperando encostado no carro dele.

— Vomos?

Ele falou já dando a volta no carro e indo em direção ao banco do motorista, mas parou quando me viu indo em direção ao meu chuchu.

— Onde você vai?

— Vou no meu carro, assim volto a hora que eu quiser.

Ele fez que não entendia o meu conceito, mas eu conhecia bem os meus.

—Ta bom então, você vai na frente.

Sai com o carro e rumei para a boate, ele tinha me proposto ir para a Nigth, mas recusei imediatamente, tudo que eu não precisava era dar de cara com o Davis tão já, depois do jantar de noivado da Valentina. Aquilo foi uma tortura.

Resolvemos então ir primeiro lanchar e depois seguir para uma boate que era muito boa ali pelas redondezas, eu não estava tão animada, mas iria começar a ficar quando o álcool entrasse no meu sangue. Eu fui na frente com meu super fusca, e acompanhava o guri pelo retrovisor.

Desde que voltei eu não transava com ninguém, e isso estava me deixando frustrada, estava me sentindo muito senhora, e precisava voltar para a piranhagem urgentemente, e começaria naquela noite. Chegamos na boate, mas como íamos jantar ainda, fomos fast food que ficava bem de frente para a casa de show. Estava lotado obviamente, mas a noite é uma criança e eu não me importava de esperar, ficamos sentados ali por um bom tempo.

Eu conheci o Marcos no site de namoro, e conversa daqui e dali, resolvemos sair, mas fui clara quando falei que era apenas sexo, ele aparentemente entendeu e gostou da ideia de apenas transar comigo, depois de quase duas semanas de conversa e nudes daqui e dali, e que nudes, o cara tem um pau que deus o livre e o abençoe, é quase uma terceira perna, e eu como boa piranha que sou, não podia deixar de ir ver pessoalmente.

Entramos na boate quase duas horas depois de chegarmos, a música alta a luz neon colorida faz quase parte da minha vida, eu amava festas, adorava mexer meu corpo de um lado para o outro e estar ali era magnifico. Comecei a dançar antes mesmo de chegar na pista. Peguei o garotão pela mão e o trouxe para perto do meu corpo, e começou a se movimentar no meu ritmo, mãos em todos os lados, eu o puxei para um beijo bem quente e provocante, passei a língua nos lábios dele, mordi de leve e puxei, acariciava o pescoço, enquanto ele passeava com as mãos pelas minhas costas e minha bunda. Estava gostoso demais ficar ali apenas se pegando com um cara que eu tinha acabado de conhecer.

A margem da LeiWhere stories live. Discover now