As consequências de nossos atos e uma música maravilhosa

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Oi oi :)

Me desculpem por não ter postado esses últimos dois dias, aconteceram algumas coisas e tudo mais, mas voltei agora. Espero que não tenham ficado chateados...

Enfim, espero que gostem, boa leitura!






Estávamos a pelo menos umas cinco horas presos dentro da sala da diretora no mais completo e angustiante silêncio. Tinha um policial, de mãos cruzadas atrás do corpo, nos encarando seriamente e friamente no canto do lugar, e eu ficava cada vez mais nervoso com isso.

Jennie chorava baixinho e Jungkook a abraçava, já que as nossas algemas foram tiradas assim que nos empurraram ali dentro. Ele tentava fazer ela se acalmar, mas ninguém ali estava calmo. Era a primeira vez que nossas brincadeiras iam tão longe. Nem meus pais iriam me apoiar nessa, tenho certeza.

Lisa também parecia querer chorar, mas não se permitia. Sua mão esmagava a minha atrás de algum conforto que o outro casal se dava e eu não sei se ela sentia algo bom com isso, mas eu só sentia minha circulação parando.

Demorou mais um bom tempo para a porta se abrir de novo e a diretora entrar seguida de todos os professores. Eles nos olharam por alguns segundos, negaram com a cabeça e soltaram suspiros. Era como se já soubessem que seria exatamente a gente ali.

E então eles começaram a discutir sobre qual penitência teríamos que cumprir e permanecemos quietos, apenas olhando a partida de tênis. A diretora queria nos mandar para um reformatório, como todas as vezes que aprontávamos, mas nunca conseguia porque ninguém ficava do lado dela. Dessa vez, incrivelmente, ela estava sozinha também.

Rezava para ninguém se lembrar que eu já era maior de idade. Reformatório ainda era melhor do que cadeia.

— São só adolescentes, senhora diretora. – Jin nos defendeu mais uma vez e nós fomos loucos de querer rir do jeito que ele a chamou.

— E vandalizaram a escola! – Ela rebateu e eu me escorei na cadeira, já que estávamos nessa a mais de uma hora. Já devia estar amanhecendo. — Isso é crime!

— Então os mande limpar o estrago que fizeram. – O treinado sugeriu.

— Já fizeram isso antes. Mais de uma vez! E o que ajudou? – Ela nos olhou, nos fuzilando. Abracei Lisa quando a mesma se sentiu desconfortável com isso e ela escondeu o rosto em mim. — Eles não ligam para a escola!

— Faça eles cumprirem algo aqui então, se é o caso. – Jô sugeriu, praticamente se colocando na minha frente como uma irmã mais velha protetora.

Gostava dela. E, pelo jeito, ela gostava de mim também.

— Eles. Destruíram. A. Escola! – A mais velha entre todos nós rosnou, provavelmente irritada com todo mundo contra ela.

— Derrubaram carteiras no chão, chutaram lixeiras e pintaram com tinta neons os armários. – Taemin apontou, erguendo três dedos. — Só ajeitar as carteiras, ajuntar os lixos do chão e passar álcool nos armários. Tinta neon sai fácil.

Não sabia disso, mas ele que era o professor de artes afinal.

— Se você quer castigá-los, faça-os terem que assumir um compromisso com algo aqui da escola. — Até o rabugento do professor Will estava do nosso lado, minha nossa, que sorte do caralho.

Olhei para os meus amigos discretamente e eles me olharam do mesmo modo. Ninguém ali estava crente no que acontecia. Para quem foi rebocado algemado por policiais, aquilo não estava nem perto do que imaginei que sofreria.

Olhares e Promessas - NamseokDonde viven las historias. Descúbrelo ahora