Aquela maldita casa e o aniversário da Dawon

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Oi oi :)

Hoje tô postando mais cedo, irruuu

Espero que gostem, boa leitura!



  — Corre mais rápido, Hobi! – Ele gargalhou da minha cara exausta.

  Minha língua estava a um palmo para fora e eu precisava muito de uma água geladinha. Meu coração estava tão acelerado que eu poderia ter um ataque cardíaco e o desgraçado ainda estava rindo de mim?

  — É muito longe, caralho. Para onde está me levando? – Respirei fundo, continuando a correr atrás dele.

  — Para de reclamar! – Ele riu e esticou a mão para que me ajudasse a subir o restinho do monte inclinado, de terra seca e com pouca grama em poucos lugares.

  Se aquilo se desfizesse, desbando, e eu despencasse junto, iria inferniza-lo para todo o sempre.

  — Ah que você me trouxe para ver a vista que nem nos filmes clichezões? – Mesmo ofegante, eu iria dar uns tapas nele se fosse essa a situação.

  Ele gargalhou espontaneamente e eu fechei os olhos, sorrindo, encantado, apreciando o som mais gostoso que já escutei. Ele me puxou para o outro lado que eu olhava e mostrou uma casinha pequena, porém muito bonita e bem cuidada, até mesmo parecia nova. Ergui uma das sobrancelhas confuso, mas ele apenas riu de novo, me puxando em direção a ela.

  Eu deixei. Eu deixaria ele me puxar para qualquer lugar do mundo se isso o fizesse continuar sorrindo daquela forma tão linda para mim. Seus olhos escuros sempre estavam brilhando naquela constante diversão, como se deixasse claro que ao lado dele, eu jamais seria triste.

  Amava isso.

  Quando entramos, a luz se acendeu e eu o olhei para vê-lo tirando a mão do interruptor de luz. Assobiei encantado pela organização que eu queria muito ter no meu quarto, mas que a preguiça nunca me deixaria ter e ele riu, sabendo exatamente o que eu pensava.

  Ele me conhecia muito bem.

  — Aonde estamos? – Pedi, entrando mais na casa e vendo as inúmeras fotos que tinha ali.

  Sorri, pegando uma nossa. Lembrava de quando a tiramos, foi logo no começo de tudo. Era um dos melhores dias da minha vida e como sempre, era ao seu lado.

  — Meus pais não sabem desse lugar. – Ele disse, fechando a porta trás dele. — Eu ganho uma boa mesada, sabe? – Eu ri.

  — Boa é pouco, seu burguesinho safado. Você conseguiu comprar uma casa? – Olhei surpreso para ele, que deu de ombros, assentindo. — Uau. – Ele sorriu, vindo para mais perto de mim, me abraçando por trás. — E qual o motivo de me trazer aqui, posso saber? – Brinquei, me virando dentro de seu abraço e ele sorriu de lado.

  — Você é a primeira pessoa que eu gosto tanto assim, Hoseok. – Ele disse sério, me olhando no fundo dos meus olhos. Fui perdendo o sorrio aos poucos, sentindo meu coração bater mais forte. — E eu.... Acho que estou apaixonado por você. Tipo, muito apaixonado. – Soltou de uma vez, como se estivesse com dificuldade em admitir e eu quase cai para trás quando minhas pernas amoleceram.

  É nessa hora que eu tenho o famoso infarto?

  — Acha que está apaixonado por mim? – Meu sorriso começou a aparecer de novo e ele corou, o que eu nunca tinha visto acontecer antes. Isso me deixou ainda mais eufórico. — Aí que fofo, você está mesmo apaixonado por mim! – Comecei a apertar as suas bochechas e ele resmungou, rindo comigo depois, tentando se desviar. — Eu também estou apaixonado por você, seu bobo. Na verdade, eu te amo. Tipo, amo muito. – Brinquei, dizendo como ele.

Olhares e Promessas - NamseokDonde viven las historias. Descúbrelo ahora