Capítulo 47

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Olá lindas! Voltei e não vou prometer estar sempre aqui, na verdade eu estou quase indo embora de vez. Eu estudo e ainda vou começar outro curso, aí muito em breve quem sabe como é isso, vem estágios, trabalho e etc. e assim a vida vai ficando mais corrida. Mas por enquanto estarei ainda me esforçando para escrever e não por obrigação, mas porque eu gosto mesmo e é um hobby que para me distrair quando for preciso, eu quero ainda ter esse escape. Enfim, agora fiquem com o capítulo e espero que gostem!!!


Em um momento Inês se via nos braços de Victoriano, mais uma vez naquele dia, noutro, estava em uma sala de espera de um hospital esperando notícias do rapaz que ele havia atirado.

E não era qualquer rapaz. Era ele. Era Carlos Manuel. O jovem que despertava nela tantas lembranças do amado filho que tinham tirado tão covardemente dos braços dela.

Primeiro quando o viu ferido e viu de quem se tratava, sentiu suas pernas bambas. O coração ficou mais apertado e acelerado como que se estivesse preste a sofrer uma crise de um nível que ela era ciente que teria que ser controlada como já não havia necessidade mais.

O que a fez sentir o chão outra vez foi a necessidade de buscar ajuda para aquele rapaz que gemia de dor com seu ombro sangrando e o corpo encurvado. Claro, ele não só tinha levado um tiro dado por Victoriano como também caído de um muro de quase 2 metro de altura.

Ela olhou no canto Victoriano conversar com Vicente. O amigo e compadre deles tinha que estar lá para ver o que mais uma vez o temperamento e a impulsividade de Victoriano o tinha levado a fazer, além do mais estava atento para saber se ele precisaria logo de um advogado. Que essa parte estava nas mãos de Carlos Manuel, que decidiria se o ataque que havia sofrido seria levado por ele como tentativa de homicídio ou simplesmente defesa, que era o que Victoriano estava disposto a declarar. Que defendia sua segurança e de sua família dos invasores de sua propriedade. O que Inês julgava não ser mentira, só não aprovava ele ter usado uma arma sem ao menos ter certeza do que acontecia e quem ele atirava.

Ela assim tocou a testa e depois olhou uma de suas mãos que tremia. Estava de nervos abalados e não era para menos.

Assim ela fechou as mãos ao lado do corpo e ouviu passos vindo até ela.

E depois a voz de Victoriano que disse.

-Victoriano: Isso parece que vai durar a noite toda, morenita. Não quer ir embora? Vicente pode te levar.

Inês o olhou. O mirou e decidida em se manter ali até saber do estado de Carlos Manuel, ela disse.

-Inês: Não. Vou ficar Victoriano até saber como está Carlos Manuel.

Victoriano suspirou ciente que Inês não faria o que ele queria. Pensou então no jovem e lembrou que soube da identidade do rapaz graças a Alejandro. O filho de Loreto que estava também em algum canto daquele hospital e com sua filha mais velha ao lado e ele bufou descontente com o que estava acontecendo.

Deveria estar em casa. Naquele momento já dormindo ou fazendo amor mais uma vez com Inês, o que seja, mas longe dali. Só que sua paz foi tirada quando o filho de Loreto teve a infeliz ideia junto ao amigo de invadirem suas terras e deu no que deu. Ele não pensou e atirou contra os jovens rapazes que poderiam ser o filho dele.

O que fazia sua consciência pesar, mas não o suficiente para se ver como o único culpado ali. Os tolos rapazes também eram culpados.

Ele então se afastou e passou a mão na cabeça, até que olhou para o corredor e Vicente do outro lado também fez o mesmo e assim ambos viram o passado deles em pessoa caminhar em direção deles.

Loreto vinha aparentemente com pressa e logo atrás dele, estava Alejandro e Diana.

Inês também olhou e sentiu suas pernas bambearem. Seus olhos buscaram rápido Victoriano o que ela pôde notar seu corpo todo rígido e as mãos em punhos cerrados ao lado do corpo. O que menos ela queria era ver aqueles dois homens se enfrentando no meio daquele hospital.

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