Capítulo 73

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Olá fiz um capítulo bem 18tão. Espero que gostem!!


Victoriano não esperava aquele convite naquele momento, havia sim proposto que Inês viesse ceder às noites frias e de solidão que passavam, mas não que seria em sua primeira tentativa. Dessa forma não esperou que ela voltasse atrás, sua resposta foi rápida e não deu tempo para que ela mudasse de ideia prolongando a ligação. A desligou prometendo chegar o mais breve possível,  e já se arrumava para pegar o carro e ir até ela.

Com sorte pegaria a estrada sem trânsito por já ser tarde da noite. Assim então já arrumado, pegou no móvel ao lado da cama as chaves do carro que usaria, enfiou no bolso e saiu do quarto. Desceu as escadas com pressa enquanto ouvia apenas o silêncio e saiu batendo a porta.

Inês andava de um lado ao outro pelo quarto. Arrastava no chão do tapete do quarto, a barrinha de seu robe azul-marinho. Nem usava ele segundos antes, o escolheu por ser fino, elegante e transparente. Não deixou nada por baixo, queria mostrar pra Victoriano ainda por baixo dele, seu corpo nu de uma forma sensual sem se entregar a ele, totalmente despida assim que a visse.

Tocou a nuca abaixo dos cabelos. Se mostraria tão ansiosa vestida como estava? Tinha saudades de Victoriano . Apesar de tudo tinha necessidade dele, porque além de amá-lo ele era seu marido.

Ela deixou o quarto. Decidiu que esperaria Victoriano na sala. Sentou no sofá de frente à porta e suspirou. Fechou os olhos, e sua mão tocou o decote do robe, desceu ela devagar se sentindo. O robe estava amarrado, então abriu os olhos e desamarrou ele. Os laços caíram ao lado do corpo, depois, ela foi deitando no sofá enquanto sua mão descia um caminho que ia até sua barriga.

Sentiu seu ventre e percebeu que não se tocava mais, que Victoriano que tinha feito aquilo quando a deitou na cama e bebeu dela até seu desespero ao gozar em meio minuto, depois que sua boca tocou seu ponto mais sensível entre as pernas.

Ela se tocou ali, se abriu, se sentiu depois encontrou mais embaixo sua excitação evidente. Gemeu e se penetrou com um dedo. Fez apenas dois lentos movimentos até se assustar quando ouviu a campainha tocando.

Victoriano e suas filhas, tinham passe livre para subir quando quisessem até seu apartamento, assim sabia que era ele. Sua única visita esperada àquele momento.

Ela se levantou amarrando o robe novamente, foi até a porta abrindo-a com a chave e então o viu.

Victoriano tinha dirigido tão rápido que havia chegado ali em 7 minutos, com as ruas vazias facilitando seu trajeto.

Ele olhou Inês. Estava sensual. Linda. Cabelos esparramados acima dos ombros, bem negros, livres. Seus olhos desceram para o corpo dela, a transparência revelando sua total nudez por baixo pano de seu robe.

Ela o esperava para tudo,  menos para dormir como havia sido feito o convite, e evidentemente, ele não sairia daquele encontro sem tentar tê-la que seja uma só vez. A graça era que via ali que as segundas intenções eram inteiramente recíprocas.

Como ela nada falou, ele entrou rápido, bateu a porta atrás de si com a mão, e a puxou com a outra.

Inês sentiu logo a boca dele tomando-a. Fechou os olhos lhe pegando na cabeça. Estava descalça, assim ergueu-se na ponta dos pés, agarrando-lhe pela nuca. Victoriano a abraçou pela cintura. Seus braços grandes e fortes a abraçava e a apertava como quisesse fundir os corpos em um só.

As mãos dele deslizava pelo pano, querendo pele, calor, seu suor e seu cheiro. Tudo que a intimidade de dois corpos nus trazia.

O beijo se desfez por falta de ar, e quando Victoriano viu Inês se afastar, a olhando nos olhos começou desamarrar o robe dela.


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