Capítulo 22 - A cidade

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Christopher

No dia seguinte ao tentar ligar para Alice percebo que seu celular chama várias vezes mas ela não atende, então fico preocupado.

—Bom dia filho!

Minha mãe diz ao entrar no quarto.

— Bom dia mãe!

— O café está na mesa, você não quer sentar lá conosco?

— Sim, pode ir que já estou indo, só trocarei de roupa.

Tento mais uma vez ligar para Alice mas cai novamente na caixa postal, então troco de roupa e caminho até a cozinha para tomar café, ao me sentar ao lado do meu pai, ele pergunta:

— Christopher sobre ontem a noite, eu não sei o porquê disso mas saiba que você entrou em uma confusão e meteu essa garota em uma confusão.

Fico em silêncio e minha mãe o reprende falando.

— Agora não, por favor.

Ao tomar o primeiro gole do meu café preto vem a imagem da Alice chorando e seu pai a ofendendo.

Não consigo evitar, largo com força a xícara na mesa e levanto, escuto minha mãe perguntar:

— Filho, o que foi? onde você vai?

Entro no quarto e pego minha carteira e chaves do carro, saio em direção ao carro, quando escuto minha mãe dizer na porta de casa.

— Não faça isso Christopher!

Ignoro e entro no carro, não vou conseguir ficar sem saber como ela está, afinal tudo isso que está acontecendo é por culpa minha.

Alice

Estou deitada na minha cama quando escuto alguém bater na porta do quarto, logo a porta se abre e é a minha mãe.

— Alice, você não quer tomar café?

— Não, obrigada mãe!

— Você não vai comer nada?

— Não estou com fome...

— Tudo bem, quando quiser é só descer.

Faço com a cabeça que sim, viro para o outro lado e abraço um dos travesseiros, logo escuto a porta do quarto se fechando.

Christopher

Dirijo quarenta e cinco minutos até parar na frente da casa da minha tia, saio do carro e toco a campainha, já imaginando o que me espera.

Quem abre a porta é Tia Betina.

— O que você faz aqui Christopher?

— Eu preciso ver a Alice, preciso saber como ela está.

— Christopher, vá embora, por favor! — ela pede preocupada.

— Me desculpa mas eu não saio daqui sem ver ela. — insisto.

— Tudo bem, mas seja rápido antes que cause mais problemas.

Eu entro e quando estou prestes a subir as escadas, sou interrompido por meu tio.

— Que diabos que você está fazendo aqui de novo?

— Eu vim ver a Alice, preciso ver como ela está.

— Você não vai ver ninguém, saia da minha casa agora! — ele diz berrando.

— Você não vai me impedir. — aviso

De repente compromissoWhere stories live. Discover now