▍CHAPTER THIRTEEN

650 112 29
                                    

xiii

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

xiii. PRIMEIRO E ÚLTIMO AVISO

──── ◉ ────

SIDNEY SENTIA QUE ESTAVA SENDO OBSERVADA.

Parecia algo estranho de se pensar, já que a jovem estava rodeada de pessoas. A exposição de seu pai estava bastante movimentada, para todo o lugar que olhava poderia encontrar alguém bebendo champanhe, rindo ou apreciando as pinturas de Luke Murray.

Não podia negar que o trabalho dele era muito bom, fazia Sid entender o porque dele não ter seguido o caminho Militar como o resto de sua família porém, ainda assim, se sentia bastante entediada. Encostada em um canto e observando aquelas pessoas desconhecidas, enquanto tinha a estranha sensação de estar sendo observada.

Já havia mandado algumas mensagens para a tia, perguntava se estava tudo bem e se ela iria aparecer. Sem nenhuma resposta, Sidney decidiu deixar um recado na secretária eletrônica da casa de Louise, avisando a ela que não estava perdendo nada e começando a divagar sobre qualquer coisa, apenas para poder se deixar entretida com algo. Talvez assim Louise percebesse o quão desesperada Sid estava para sair daquele lugar.

Quando ia mandar sua 15° mensagem, Sidney parou e pensou na possibilidade de Louise e Sam terem ido para algum outro lugar juntos. Guardou o celular e bufou, cogitando se render ao tédio até que um garçom com uma bandeja de champanhe passou na sua frente. Ela ousou erguer a mão e conseguiu puxar uma taça para si, porém não conseguiu ser rápida o suficiente para levar aos lábios.

── Nada disso. ── disse a voz feminina ao seu lado. Voz essa que pertencia a ninguém mais que sua própria mãe. ── Você não tem idade para beber.

── Mas, mãe-

── Sidney Murray, já conversamos sobre isso. ── a mulher a repreendeu, segurando a taça cheia que havia retirado da mão da filha. ── Tem que parar de ser tão teimosa.

── Beber só um pouquinho não vai me matar. ── ela murmurou para a mãe, que apenas balançou a cabeça em negação. ── Já é tortura o suficiente estar aqui sozinha, também não posso beber nada?

── Tem água. Beba água. Vai matar a sua sede bem mais rápido que champanhe. ── disse bebendo um pouco da taça e fazendo Sid semi cerrar os olhos para ela. ── E se está tão entediada, deveria parar de ficar aqui parada, igual uma estátua, e dar uma volta. Socializar, apreciar algumas obras.

── Não vou socializar com essa gente que tem o dobro da minha idade e já olhei todas as obras daqui. ── respondeu a jovem, cruzando os braços.

WHITE BIRD │ SAM WILSONOnde histórias criam vida. Descubra agora