𝐖𝐁. 𝑳ouise Murray trabalhou durante um bom tempo na força aérea. Além de ter se dedicado ao máximo ao emprego, ela também criou laços com muitas pessoas no local. Sam Wilson era uma delas. Um velho amigo e um quase amor que Murray...
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xiii. PRIMEIRO E ÚLTIMO AVISO
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SIDNEY SENTIA QUE ESTAVA SENDO OBSERVADA.
Parecia algo estranho de se pensar, já que a jovem estava rodeada de pessoas. A exposição de seu pai estava bastante movimentada, para todo o lugar que olhava poderia encontrar alguém bebendo champanhe, rindo ou apreciando as pinturas de Luke Murray.
Não podia negar que o trabalho dele era muito bom, fazia Sid entender o porque dele não ter seguido o caminho Militar como o resto de sua família porém, ainda assim, se sentia bastante entediada. Encostada em um canto e observando aquelas pessoas desconhecidas, enquanto tinha a estranha sensação de estar sendo observada.
Já havia mandado algumas mensagens para a tia, perguntava se estava tudo bem e se ela iria aparecer. Sem nenhuma resposta, Sidney decidiu deixar um recado na secretária eletrônica da casa de Louise, avisando a ela que não estava perdendo nada e começando a divagar sobre qualquer coisa, apenas para poder se deixar entretida com algo. Talvez assim Louise percebesse o quão desesperada Sid estava para sair daquele lugar.
Quando ia mandar sua 15° mensagem, Sidney parou e pensou na possibilidade de Louise e Sam terem ido para algum outro lugar juntos. Guardou o celular e bufou, cogitando se render ao tédio até que um garçom com uma bandeja de champanhe passou na sua frente. Ela ousou erguer a mão e conseguiu puxar uma taça para si, porém não conseguiu ser rápida o suficiente para levar aos lábios.
── Nada disso. ── disse a voz feminina ao seu lado. Voz essa que pertencia a ninguém mais que sua própria mãe. ── Você não tem idade para beber.
── Mas, mãe-
── Sidney Murray, já conversamos sobre isso. ── a mulher a repreendeu, segurando a taça cheia que havia retirado da mão da filha. ── Tem que parar de ser tão teimosa.
── Beber só um pouquinho não vai me matar. ── ela murmurou para a mãe, que apenas balançou a cabeça em negação. ── Já é tortura o suficiente estar aqui sozinha, também não posso beber nada?
── Tem água. Beba água. Vai matar a sua sede bem mais rápido que champanhe. ── disse bebendo um pouco da taça e fazendo Sid semi cerrar os olhos para ela. ── E se está tão entediada, deveria parar de ficar aqui parada, igual uma estátua, e dar uma volta. Socializar, apreciar algumas obras.
── Não vou socializar com essa gente que tem o dobro da minha idade e já olhei todas as obras daqui. ── respondeu a jovem, cruzando os braços.