Informante - Olívia Lumertz e Hank Voight (Parte 2)

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**Olívia Lumertz é uma personagem de minha autoria**


O sargento dirigia em silêncio, observando a passageira ao seu lado, que sacudia o corpo no ritmo da música que ecoava pelo sistema de som do carro.

-Você tem um bom gosto musical. Ela comentou sorrindo.

-Erin que deixa essas músicas no meu rádio. Eu prefiro algo menos jovem. Voight brincou enquanto estacionava. O sorriso da mulher diminuiu um pouco e ela desviou o olhar dele enquanto murmurou um 'entendi'.

-Que cara murcha é essa Lumertz? Hoje é dia de alegria, apenas.

-Nada, esquece. Eu... eu quero te agradecer Voight, por tudo. Você é o maior responsável pelo meu sucesso hoje, e eu nunca vou ter palavras suficientes para expressar a minha gratidão...

Ela estava emocionada, pequenas lágrimas brilhantes despontavam das lindas esmeraldas.

-Não chore, Liv, por favor... O mais estendeu a mão para enxugar as lágrimas que escorriam, aproximando-se sutilmente do rosto feminino. Olívia sentiu um choque ao mínimo toque dos dedos ásperos em sua pele, a eletricidade corria por sua pele causando arrepios e sensibilidade. Quase inconscientemente, ela fechou os olhos e pressionou os lábios tingidos de carmim nos do outro, que estavam tão próximos e entreabertos, como se a esperassem. Logo, suas línguas se enroscavam em um beijo profundo, sentimental e repleto de desejo, as mãos do sargento pressionavam a cintura fina da mulher, a puxando cada vez mais para si enquanto a enfermeira acariciava a nuca dele com as unhas.

Aos poucos, as carícias se tornaram mais brutas e quando Lumertz deu por si estava sentada no colo de Voight. Em função da posição, a fenda expôs a coxa inteira da mulher, que logo foi atacada pelos carinhos do homem.

Os corpos ardiam em chamas, buscavam cada vez mais prazer um no outro, as respirações estavam alteradas e os corações batiam descompassados. Olívia sentia uma umidade crescente entre suas pernas, e tinha plena consciência do volume que o membro do mais velho fazia. Ela ofegou quando seu pescoço foi atacado por mordidas e chupões e se remexeu sobre o sargento, friccionando suas intimidades e arrancando um gemido rouco dele. Se afastaram minimamente, para buscar oxigênio e, sem desviar os olhos dos dela, ele disse com a voz falhando e rouca:

- Liv... se continuarmos eu... eu não... não sei se consigo me controlar.

-Tudo bem... eu... eu quero.

Os olhos de Voight se arregalaram, ele não estava esperando.

-Você não precisa fazer algo que não quer princesa, sabe disso não é? Podemos ficar assim, está tudo bem... Olívia o calou com um beijo, chupando a língua dele com volúpia e novamente causando atrito entre seus corpos.

-Vamos para dentro? Ela o convidou sugestivamente, com um sussurro ao pé do ouvido, arqueando as sobrancelhas.


...no dia seguinte, pela manhã...

O bullpen estava movimentado, os agentes conversavam e faziam a primeira refeição do dia. Halstead estava atrasado, e todos estranharam, ele normalmente era o primeiro a chegar. Antônio foi o primeiro a avistá-lo, subindo a escadaria com uma expressão estranha e um buquê de rosas brancas nas mãos.

-Ihhh já sabemos o motivo do atraso, sargento. Jay foi comprar flores! O que ele aprontou Lindsay? A loira virou-se para encarar o namorado e engasgou com o próprio café.

O squad inteiro gargalhou diante o embaraço do casal.

-Não quero saber suas desculpas Halstead, apenas entregue essa coisa logo e...

-Na verdade, Sargento, Platt que me entregou o buquê e disse para trazer para o senhor. Ela disse que uma moça baixinha, com cara de fada adolescente entregou.

Mais gargalhadas, o detetive entregou o presente a Voight, que estava envergonhado e sem jeito. Sabia muito bem quem era a mulher, e nunca em toda a vida maluca dele esperava ganhar flores. Geralmente, quem as mandava era ele.

-Fada adolescente é Hank. Erin debochou do chefe.

-Calem a boca. Isso não é do interesse de vocês! 

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